Analistas indicam cenário favorável para compra do imóvel antes de 2022

Analistas do setor imobiliário indicam que este é o melhor momento de comprar um imóvel, antes das altas esperadas para 2022.
Mesmo com a taxa básica de juros (Selic) em 5,25% e o aumento nos preços dos imóveis, as vendas e lançamentos estão em nível recorde, e os juros do crédito habitacional são os mais baixos da história.

Considerado um mercado cíclico e resiliente, o imobiliário caminha para uma crescente nos valores. Segundo o Índice FipeZap, a alta já é de 5,13% nos 12 meses encerrados até julho e em capitais das cinco regiões do país (de Brasília e Curitiba a Manaus, Vitória e Maceió, entre outras), o aumento anual do preço médio do metro quadrado supera 10%, acima, portanto, até da inflação ao consumidor (8,99%).

Mas com as taxas ainda baixas de financiamento imobiliário e com a perspectiva de mais lançamentos, em torno de 40% e alta de 30% nas vendas, a confiança e busca para o imóvel crescem. Aliados a isso estão o avanço da imunização, a retomada da economia e também a estabilidade da renda.

Lembrar que foi a partir da redução dos juros imobiliários que o mercado obteve números recordes mesmo com a pandemia.

Os números mais recentes de crédito imobiliário atestam a força do mercado. No primeiro semestre, o volume financiado para a compra de imóveis somou 97 bilhões de reais, com uma alta de 124% em relação a igual período do ano passado.

“Com a queda acentuada da Selic, investidores passaram a buscar ativos alternativos à renda fixa para rentabilizar o capital. E os imóveis voltaram a entrar no radar, seja por meio da compra direta, seja de olho na valorização, seja no recebimento de aluguel, seja por meio de aportes em fundos imobiliários (FIIs)”, segundo a publicação.

Outro ponto foi o desejo de mudança imposta pela pandemia, com isso as empresas investem em lançamentos que atendessem essa nova demanda.

Por fim, é importante acelerar a decisão, pois com o aumento do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que serve como indexador de muitos contratos no mercado de imóveis, ele que subiu 17,05% nos 12 meses até agosto, as empresas já iniciaram o repasse para os consumidores. Entre as elas, está a MRV, que nos últimos dois meses reajustou os preços dos imóveis em 6%.

Fonte: portalradarimobiliario.com.br