O Conselho Federal de Corretores de Imóveis está buscando incorporar os Conselhos estaduais de Educação a uma série de ações conjuntas, voltadas a combater a baixa qualificação educacional decorrente dos cursos de TTI oferecidos em todo o País.
O diretor do Cofeci e presidente do Creci-GO, Oscar Hugo Monteiro Guimarães destacou que além da insegurança imobiliária, outros reflexos da precariedade desse nível de ensino são o aumento de 30% no número de processos éticos e proliferação da indústria de diplomas, em alguns casos “concedidos” com apenas três meses de realização do curso. As declarações foram dadas durante entrevista ao site de educação a distância Farol Corporativo, que pode ser assistida aqui.
Sem qualidade educacional
Oscar afirmou que de 1962 a 2016, 399 mil alunos aprovados se registraram nos Creci’s, sendo que 231 mil destes o fizeram apenas no período compreendido entre 2013 e 2016. Das 294 escolas cadastradas no Cofeci, apenas 180 utilizam o sistema Sticweb, desenvolvido pelo Órgão, para controle do número de alunos que se matricula nos cursos.
“Há turmas funcionando com até 120 alunos e a temporalidade do curso, que deve ser de 800 horas é constantemente descumprida, através de subterfúgios, como “aulões” em dias de sábado”, criticou.