O mercado imobiliário continua aquecido mesmo em meio a pandemia do coronavírus. Segundo dados do Registro de Imóveis do Brasil juntamente com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), São Paulo contabilizou mais de 140 mil transações imobiliárias, entre abril de 2020 até março de 2021, alta de 12,4%. Somente em março de 2021, foram 14.636 negociações, crescimento de 9,5% comparado a fevereiro deste ano é 50% maior que o mesmo período de 2020.
O interior de São Paulo também apontou movimentação. Ribeirão Preto, teve mais de 17 mil transações. Santos registrou crescimento de 17% no acumulado dos últimos 12 meses e 60% nos registros de compra e venda de imóveis em março de 2021.
No Rio de Janeiro, apesar de números importantes, apresentou queda na comercialização. Foram 46.372 transações, nos últimos 12 meses, queda de 5%, em relação ao período entre abril de 2019 e março de 2020.
Mas já em março de 2021, o registro de compra e venda de imóveis foi 43,5% em relação a fevereiro.
Já na Região Sul, as medidas de distanciamento aumentaram a busca por imóvel. Somente Florianópolis acumulou alta de 12% nos registros em janeiro, e março, o volume foi 109,6% maior.
Em Maringá e Joinville, o crescimento foi de 20,3% e 14,1%, respectivamente. Em Curitiba, o aumento foi de 3,7% nos últimos 12 meses.
Na Região Nordeste e Centro-Oeste, os números também tiveram alta. Fortaleza, alta de 3,3%. Em março, 83,5% maiores ante ao mesmo período de 2020. Já Recife apontou queda de 11,2% no volume de transações. Mas março já apresentou melhoras, 40,6% maior que em fevereiro de 2021.
Em Campo Grande, no Centro-Oeste, os resultados de março foram de 56,3% e 35% maiores que os do mesmo período de 2020 e de fevereiro de 2021.