O reajuste de 4,25% na taxa básica de juros, Selic, não desanimou o mercado imobiliário, que vê perspectivas boas para a compra do bem, seja para moradia ou investimento.
Inclusive se comparado aos números praticados em 2015/16, que era de 14,25%, o vice-presidente de Habitação Econômica do Secovi-SP, Rodrigo Luna, destaca que “esse aumento de juros é muito pequeno perto do que a gente tem como linhas do crédito imobiliário. E mesmo que no futuro tenhamos outros aumentos, ainda há espaço para se manter as linhas atuais”.
Com as diversas linhas disponíveis, além da concorrência acirrada entre os bancos, o momento é comprar um imóvel até o final do ano é positivo.
Para se ter uma ideia, o levantamento feito pela proptech Homer, plataforma de soluções tecnológicas para corretores de imóveis, mostra que 46% dos profissionais fizeram novos negócios mesmo em meio à pandemia (entre março/2020 e março/2021). 63% deles notaram crescimento nas vendas. E as expectativas em relação às negociações até o final deste ano seguem positivas. A maior parte dos compradores, 52%, está disposta a investir de R$250 mil a R$600 mil na compra de um imóvel. 27% consideram pagar de R$600 mil a R$900 mil.
A perspectiva para até o final deste ano, é de que os residenciais formam 85% da preferência dos compradores, além disso, 60% dos corretores apostam em uma alta de até 50% na venda de imóveis.
Fonte: Portal Radar Imobiliário