As obras residenciais impulsionaram o setor da construção que cresceu 2,7% em julho ante ao mês anterior. De acordo com Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), começou a operar no maior nível desde dezembro de 2017, superando o pré-pandemia.
Entre os fatores que contribuiram para esse cenário de alta foram a introdução do auxílio emergencial e as obras imobiliárias que estavam em andamento.
O recuou foi visto em março com 4,6% e abril registrou 16,4%. Mas depois, o crescimento foi de 17,4% em maio, 7,8% em junho e mais 2,7% em julho.
O comércio de material de construção foi um dos segmentos que mantiveram as atividades constantes, mesmo durante o isolamento.
Na comparação a julho do ano passado, a construção civil cresceu 3,3%. No ano, porém, ainda acumula baixa de 3,6%.
“A construção civil é um dos componentes da chamada Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), medida dos investimentos no Produto Interno Bruto (PIB). Nos cálculos do Ipea, o investimento avançou 3,4% em julho, na comparação a junho. O resultado recupera a queda dos investimentos em junho, quando o indicador recuou 2,5%”. Isso conta com o consumo de máquinas e equipamentos (Came) – produção doméstica líquida das exportações, acrescida das importações – que aumentou 10,9% em julho, frente a junho, o principal responsável pelo avanço no mês.