Com o aumento da Selic, que passou de 2,75% para 3,5%, a expectativa do mercado imobiliário é que a taxa de crédito imobiliário deve crescer no 2º semestre, segundo Bruno Gama, presidente da Credihome, plataforma de crédito imobiliário multibancos.
Ele avalia que com a forte demanda pela compra de imóveis e a intensa concorrência entre as instituições financeiras devem frear repasses até o fim do primeiro semestre, atualmente o custo para aquisição é de 50% inferior do que era há cinco anos.
Já as linhas de financiamento atreladas à poupança ou à inflação medida pelo IPCA podem passar a sentir o impacto mais cedo com a alta da Selic.
Mas as contratações ainda devem ficar aquecidas, pois a pandemia refletiu em uma valorização do imóvel.
Fonte: Valor Investe