Após diligências realizadas em portais com o cruzamento de dados oriundos do sistema e-fiscalização do Creci-PB, a equipe de fiscalização na Capital, composta pelos fiscais Thiago Oliveira e Marina Stuckert, realizou segunda-feira a autuação de uma consultora de vendas e da empresa que é representante de consórcios e financiamentos bancários.
A consultora de vendas foi autuada dentro das dependências da empresa, situada no bairro dos Bancários, pelo exercício ilegal profissão de corretor de imóveis, através da realização de publicações, prestação de atendimentos e apresentações de imóveis no OLX, alguns que sequer existem.
Durante a diligência, foi verificado que a mesma empresa já havia sido autuada pela idêntica prática ilegal juntamente com outro de seus consultores.
Os autos, instruídos com as respectivas provas foram entregues em Delegacia Distrital de João Pessoa, com lavratura do Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e em sucessivo, o processo será encaminhado ao Ministério Público Estadual para apuração do crime de contravenção penal.
Em Campina Grande
No último dia 23 de outubro, o agente fiscal Sergio Pereira realizou diligências em um escritório de uma empresa representante de consórcios no bairro da Liberdade, constatando e autuando a empresa e mais 7 colaboradores pela prática do exercício ilegal, pois anunciavam imóveis e além de captar clientes, ainda entravam em contato com corretores de imóveis propondo “parcerias”.
Já na semana passada, durante operação conjunta com o coordenador Hermano Batista e os agentes fiscais Thiago Oliveira (Creci-PB) e Luciano Borges (Creci-PI), este último integrante do Grupo Especial de Agentes de Fiscalização Federal do Cofeci que aqui esteve a pedido do presidente Ubirajara Marques.
Eles lograram êxito em mais uma autuação pela prática do exercício ilegal da profissão, exercida também por empresa de consórcios e financiamentos bancários.
Foram identificadas diversas publicidades nas redes sociais (OLX, Facebook, Instagram, etc), com vistas a captações de clientes e oferta de imóveis com preços bem abaixo do que se pratica no mercado, sem que de fato a empresa possuísse os bens na sua carteira. Os autos também foram entregues através de TCO junto a delegacia distrital na cidade de Campina Grande.
“Estamos atentos e monitorando diariamente essas publicações de empresas de consórcios, onde estamos constatando a prática do exercício ilegal, além de publicidades enganosas, tentando ludibriar os clientes e até mesmo aplicar golpes”, afirmou Hermano.
