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Flávio Passarinho é nomeado diretor de Desenvolvimento do Litoral Sul pelo CRECI-PB

O Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Paraíba (Creci-PB) oficializou, nesta terça-feira (23), a nomeação do corretor de imóveis Flávio Passarinho como novo diretor de Desenvolvimento do Litoral Sul. A cerimônia de posse ocorreu na sede do Conselho, em João Pessoa, e simboliza mais um passo na política de descentralização e interiorização das ações da entidade.

A escolha foi anunciada pelo presidente do Creci-PB, Rômulo Soares, que destacou o papel estratégico da nova diretoria no fortalecimento do setor em regiões específicas do estado. “Nosso objetivo é garantir que os profissionais do mercado imobiliário recebam atenção direcionada às suas realidades locais. O Litoral Sul tem grande potencial e merece um olhar especial, e Flávio é o nome certo para essa missão”, afirmou.

Com uma trajetória sólida dentro do Conselho, Flávio Passarinho já atuou como diretor-tesoureiro e atualmente integra o plenário como conselheiro efetivo. Além disso, traz no currículo uma vivência prática intensa na região, onde acompanha desde a juventude o trabalho do pai, Carlos Passarinho — corretor veterano com mais de quatro décadas de atuação no Litoral Sul.

Reconhecido por seu envolvimento com a categoria e pelo comprometimento com o desenvolvimento do setor, Flávio reforça a importância de aproximar ainda mais o Creci dos profissionais locais. “Assumo esse novo desafio com o compromisso de contribuir para o desenvolvimento do Litoral Sul, incentivando a regularização, o fortalecimento da profissão e a aproximação entre o Conselho e os corretores da região”, declarou.

A nova diretoria de Desenvolvimento do Litoral Sul terá como foco a promoção de ações educativas, fiscalizatórias e de valorização profissional, alinhadas à missão institucional do Creci-PB de fomentar um mercado imobiliário ético, transparente e em constante evolução.

A nomeação reforça o compromisso do Creci-PB com uma gestão participativa, descentralizada e voltada para o crescimento sustentável do mercado imobiliário em todas as regiões do estado.

Falsa corretora presa na Paraíba já havia sido autuada três vezes pelo CRECI

Thaysa Emanuelle Bruno de Almeida, presa no último dia 17 de abril em Bananeiras (PB) por aplicar golpes na locação de imóveis, já havia sido autuada três vezes pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Paraíba (CRECI-PB) por exercício ilegal da profissão. As autuações ocorreram entre 2022 e 2023, em Solânea, com registros de Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO) junto à Polícia Civil.

Mesmo sem registro profissional, Thaysa intermediava a venda e locação de imóveis, especialmente por temporada, utilizando redes sociais para atrair vítimas. Segundo o CRECI-PB, embora alegasse exercer apenas funções administrativas no escritório do então marido — corretor credenciado —, foi comprovado que ela realizava atendimentos e fechava contratos diretamente com os clientes.

Após reiteradas advertências e denúncias, a mulher foi novamente flagrada atuando ilegalmente em 2023. Na mais recente acusação, ela teria fraudado contratos e desviado valores pagos por locações, encaminhando clientes a imóveis inferiores aos prometidos.

A Justiça decretou sua prisão preventiva, e Thaysa foi encaminhada ao presídio feminino de João Pessoa. Ela responderá por estelionato e exercício ilegal da profissão.

O presidente do CRECI-PB, Rômulo Soares, alertou para os riscos causados por falsos profissionais, que geram insegurança jurídica, prejuízos financeiros e danos à imagem do setor. A entidade reforça a importância de sempre verificar o registro do corretor no site oficial antes de firmar qualquer negociação imobiliária.

A Importância do Curso de Avaliação e Perícia Mercadológica para Corretores de Imóveis

No mercado imobiliário cada vez mais competitivo e exigente, o corretor de imóveis precisa ir além da simples intermediação de compra, venda ou locação. Um diferencial que vem ganhando destaque é a capacitação em avaliação e perícia mercadológica de imóveis. Esse conhecimento técnico não só amplia o campo de atuação do profissional, como também agrega mais credibilidade e segurança às suas negociações.

Investir em um curso de avaliação e perícia mercadológica de imóveis não é apenas uma forma de se especializar, mas sim uma estratégia para crescer no mercado com mais autoridade, profissionalismo e segurança. O corretor de imóveis que busca constantemente se aprimorar sai na frente e se destaca em um setor em constante transformação.

O que é a avaliação e a perícia mercadológica de imóveis?

A avaliação mercadológica consiste na elaboração de um Parecer Técnico de Avaliação Mercadológica (PTAM), documento utilizado para estimar o valor de mercado de um imóvel com base em critérios técnicos e legais. Já a perícia mercadológica é uma atividade mais específica, geralmente solicitada judicialmente, em que o profissional atua como perito avaliador.

Ambas as atividades exigem conhecimento técnico, metodologias específicas e responsabilidade legal. Portanto, a formação adequada é fundamental.

Por que o corretor de imóveis deve investir nesse curso?

  1. Ampliação da atuação profissional

o Com a habilitação em avaliação e perícia, o corretor de imóveis pode atuar em vários segmentos, como consultoria para bancos, empresas privadas, seguradoras, escritórios de advocacia, órgãos públicos, em processos judiciais, entre outros casos.

  1. Valorização no mercado

o Um profissional capacitado é mais valorizado por clientes e parceiros. Ele demonstra domínio técnico, profissionalismo e entrega avaliações fundamentadas e confiáveis.

  1. Mais segurança nas negociações

o Saber avaliar corretamente um imóvel evita distorções de preços, reduz riscos de prejuízos e contribui para negociações mais justas e transparentes.

  1. Possibilidade de atuação como perito judicial

o O corretor de imóveis habilitado com o curso pode se cadastrar no Cadastro Nacional de Avaliadores Imobiliários (CNAI) do COFECI, além de se cadastrar nos tribunais como perito avaliador, ampliando sua renda e reconhecimento no meio jurídico.

  1. Cumprimento das exigências legais e normativas

o O curso prepara o profissional para seguir as normas da ABNT NBR 14.653, Resoluções do COFECI, entre outras pertinentes, que regulam as avaliações de bens.

Oportunidade de curso em João Pessoa

De 05 a 09 de maio de 2025, em João Pessoa, o renomado Curso de Avaliação e Perícia Mercadológica de Imóveis do professor João Diniz, será oferecido mais uma vez. Com duas turmas disponíveis – manhã (08h às 12h) e tarde (13h às 17h).

Investimento e Descontos para corretores de imóveis e estudantes da área

Com apoio institucional do Creci-PB, o curso oferece 50% de desconto no investimento, ficando:

R$ 400,00 à vista (Pix, transferência, débito ou vencimento do cartão) ou R$ 450,00 parcelado em até 3x no cartão de crédito. 

Inscrições

As inscrições podem ser realizadas presencialmente na sede do Creci-PB ou via WhatsApp.

 WhatsApp: (83) 99385-0446

Venda da Chave de Imóvel Financiado: Risco Jurídico Pode Comprometer Atuação de Corretores

Prática comum no mercado imobiliário, a venda informal de imóveis financiados pode expor corretores a processos e sanções éticas.

No mercado imobiliário brasileiro, a chamada “venda da chave” — quando um comprador adquire a posse de um imóvel financiado, sem que a transferência do financiamento seja formalizada junto à instituição financeira — se tornou uma prática recorrente, mas também repleta de riscos legais. Embora, à primeira vista, pareça uma solução prática para compradores e vendedores, a informalidade desse tipo de transação pode resultar em sérias consequências, inclusive para corretores de imóveis envolvidos.

Entenda o Risco Jurídico

A legislação é clara: segundo a Lei nº 8.004/1990, qualquer cessão de direitos e obrigações sobre imóveis financiados pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) só é válida se houver a anuência expressa da instituição financeira responsável pelo contrato.

Além disso, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) tem consolidado o entendimento de que transações realizadas sem o consentimento da instituição não têm valor jurídico, podendo ser desconsideradas em disputas judiciais. Isso significa que, em caso de inadimplência, o comprador que adquiriu a posse via “venda da chave” não será reconhecido como responsável legal pelo financiamento — e o imóvel poderá ser retomado pelo banco, deixando ambas as partes desamparadas.

Impacto Direto para Corretores de Imóveis

Para corretores de imóveis, a participação nessas transações pode resultar em problemas que vão além das questões jurídicas civis. O Código de Ética Profissional do Corretor de Imóveis determina que o profissional deve zelar pela segurança e pela legalidade das negociações intermediadas.

Caso seja comprovada a atuação em vendas desse tipo sem a devida orientação legal ou sem a formalização junto ao agente financeiro, o corretor pode ser responsabilizado, tanto judicialmente quanto administrativamente, perante o Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI). As penalidades podem incluir:

  • Multas;
  • Suspensão temporária do registro profissional;
  • Cancelamento do CRECI, em casos de reincidência ou conduta considerada dolosa.

Além disso, o envolvimento em transações irregulares pode prejudicar a reputação do corretor no mercado, afastar potenciais clientes e gerar passivos judiciais que se arrastam por anos.

O que dizem os especialistas

Advogados especializados em direito imobiliário recomendam que corretores se atentem aos aspectos formais do financiamento, orientem corretamente clientes sobre os riscos da “venda da chave” e recusem intermediar operações que não contem com a anuência do banco.

“É um erro comum achar que a posse do imóvel, mesmo com um contrato particular, é suficiente para assegurar direitos ao comprador. Sem a anuência formal do banco, o negócio é considerado irregular e isso pode trazer sérias consequências, inclusive para o profissional que intermediar a venda”, alerta o advogado Marcelo Teixeira, especialista em direito contratual.

Conclusão

A “venda da chave” pode parecer, à primeira vista, uma solução rápida e conveniente, mas a prática esconde um cenário de riscos legais que podem comprometer não apenas o patrimônio do comprador e do vendedor, mas também a carreira e a integridade profissional do corretor de imóveis.

O alerta é claro: antes de intermediar qualquer transação que envolva imóveis financiados, o corretor deve sempre exigir a formalização da cessão junto à instituição financeira e, quando possível, orientar as partes a buscar assistência jurídica.

Minha Casa, Minha Vida: Nova Faixa 4 impulsiona acesso à moradia para a classe média brasileira

O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV) passa por uma significativa expansão com a criação da Faixa 4, voltada para famílias de classe média com renda mensal entre R$ 8 mil e R$ 12 mil. Aprovada pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em 15 de abril de 2025, essa nova modalidade visa facilitar o acesso à casa própria para um público anteriormente não contemplado pelo programa.

Detalhes da Faixa 4

  • Renda Familiar Elegível: Entre R$ 8 mil e R$ 12 mil mensais.
  • Valor Máximo do Imóvel: Até R$ 500 mil.
  • Tipos de Imóveis: Novos, usados ou na planta.
  • Financiamento: Parcelamento em até 420 meses (35 anos).
  • Taxa de Juros: 10,5% ao ano, inferior às taxas de mercado que variam entre 11,5% e 12% ao ano .
  • Condições: Destinada à aquisição do primeiro imóvel, com possibilidade de utilização do FGTS para compor a entrada ou parte do financiamento .    

A expectativa é que a Faixa 4 esteja disponível para contratação a partir da primeira quinzena de maio de 2025, com previsão de beneficiar cerca de 120 mil famílias ainda neste ano . 

Financiamento Sustentável com Recursos do Fundo Social

Para viabilizar essa expansão, o governo federal anunciou a destinação de R$ 30 bilhões ao programa, provenientes de diversas fontes:

  • Fundo Social do Pré-Sal: R$ 15 bilhões já repassados para o programa .
  • FGTS: Recursos dos lucros anuais do fundo .
  • Caderneta de Poupança e Letras de Crédito Imobiliário (LCI): Complementam o montante destinado à Faixa 4 .  

Segundo estimativas da Caixa Econômica Federal, as entradas de recursos no fundo devem ser cinco vezes maiores que a injeção anunciada pelo governo, garantindo a sustentabilidade financeira do programa até 2032.

Impacto no Mercado Imobiliário e na Economia

A inclusão da classe média no MCMV representa uma mudança significativa no mercado habitacional brasileiro. Com a possibilidade de financiar imóveis de até R$ 500 mil, espera-se um estímulo à construção civil, geração de empregos e movimentação da economia. 

Além disso, a ampliação do programa contribui para a redução do déficit habitacional no país, oferecendo condições mais acessíveis para famílias que, até então, enfrentavam dificuldades para adquirir a casa própria.

Como Participar

Famílias interessadas em aderir à Faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida devem atender aos critérios de renda e não possuir imóvel próprio. A contratação poderá ser realizada por meio de instituições financeiras habilitadas, com previsão de início das operações em maio de 2025.

Para mais informações, os interessados podem consultar um corretor de imóveis ou uma empresa imobiliária que também é correspondente bancário “Caixa Aqui”.

Corretores de imóveis que atuam como MEI de forma irregular enfrentam sérias consequências legais

“Formalização inadequada pode gerar penalidades fiscais, sanções administrativas e comprometer a carreira profissional”
No cenário imobiliário brasileiro, onde credibilidade e legalidade caminham lado a lado, um alerta tem ganhado força entre os profissionais e entidades de classe: a atuação de corretores de imóveis como Microempreendedores Individuais (MEI) — prática vedada pela legislação vigente — pode configurar crime de sonegação fiscal, entre outras graves consequências jurídicas.
Embora o enquadramento como MEI aparente ser vantajoso, principalmente pela carga tributária reduzida e pela facilidade de emissão de notas fiscais, a prática é ilegal para corretores de imóveis. A atividade é regulamentada por lei federal e, por isso, está fora das permissões do regime simplificado.
Incompatibilidade legal com o MEI
Criado pela Lei Complementar nº 128/2008, o MEI tem como objetivo a formalização de pequenos negócios com faturamento anual de até R$ 81 mil e sem complexidade regulatória. No entanto, a Resolução CGSN nº 140/2018, que disciplina o Simples Nacional, deixa claro em seu Anexo XI que profissionais liberais regulamentados — como corretores de imóveis, médicos, advogados e engenheiros — estão excluídos da possibilidade de adesão ao regime.
Adicionalmente, a profissão de corretor de imóveis é regulamentada pela Lei nº 6.530/78, que exige registro no Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI) para o exercício legal da atividade. Portanto, a formalização como MEI, mesmo que aceita por alguns contratantes, é juridicamente nula e pode ser enquadrada como simulação ou fraude.
Riscos legais e consequências graves
A adoção irregular do MEI por corretores de imóveis pode gerar uma série de implicações legais, tanto para o profissional quanto para a empresa contratante:
1.Crime de sonegação fiscal – A emissão de notas fiscais por MEI para uma atividade não permitida pode caracterizar fraude ao fisco. A conduta se enquadra no artigo 1º da Lei nº 8.137/90, com pena de 2 a 5 anos de reclusão, além de multa.
2.Contravenção penal – O exercício da profissão sem o registro no CRECI pode ser interpretado como contravenção penal, conforme o artigo 47 do Decreto-Lei nº 3.688/41, sujeitando o infrator a prisão simples de 15 dias a 3 meses, ou multa.
3.Sanções administrativas – O CRECI pode aplicar multas de até dez vezes o valor da anuidade, instaurar processos ético-disciplinares e, em caso de reincidência, suspender ou cancelar o registro profissional.
4.Responsabilidade civil – Em caso de prejuízo a clientes ou terceiros, o corretor pode ser responsabilizado civilmente e obrigado a indenizar danos financeiros.
5.Prejuízos à imagem profissional – A conduta irregular mancha a reputação do corretor e pode comprometer a confiança de clientes e parceiros, além de dificultar o acesso a novas oportunidades de trabalho.
Empresas também podem ser responsabilizadas
Construtoras e incorporadoras que exigem ou aceitam a formalização como MEI de corretores também incorrem em irregularidade. A jurisprudência trabalhista reconhece a existência de vínculo empregatício sempre que presentes os elementos da subordinação, habitualidade, onerosidade e pessoalidade, independentemente do tipo de formalização adotado.
O Tribunal Superior do Trabalho (TST), em diversas decisões recentes, tem desconsiderado contratos firmados via MEI quando comprovado o desvirtuamento da relação. A contratação de corretores como MEI pode, inclusive, configurar fraude trabalhista e gerar passivos consideráveis às empresas envolvidas.
Alternativas legais de formalização
A alternativa legal para os corretores de imóveis que desejam empreender é a constituição como Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP), ambas aptas a atuar no regime do Simples Nacional, desde que respeitadas as normas específicas da categoria. Esses modelos permitem a emissão regular de notas fiscais, a contratação de colaboradores e a manutenção do registro no CRECI.
Segundo especialistas em direito tributário e societário, essa formalização oferece mais segurança jurídica tanto ao corretor quanto aos contratantes. “O custo tributário pode ser um pouco maior do que o MEI, mas os riscos de atuar na informalidade superam qualquer vantagem aparente”, explica a advogada tributarista Camila Nóbrega.
CRECI intensifica fiscalização e ações educativas
Com o aumento da prática irregular, os Conselhos Regionais de Corretores de Imóveis vêm intensificando fiscalizações e promovendo campanhas educativas. No estado da Paraíba, o CRECI-PB lançou recentemente uma força-tarefa para coibir a atuação irregular.
“O corretor que atua sem registro ou utiliza indevidamente o MEI coloca em risco não só sua carreira, mas também o patrimônio e a confiança do cliente”, alerta Hermano Batista, coordenador de fiscalização do CRECI-PB.
Conclusão
A formalização correta da atividade é um dever legal e ético. Corretores que desejam construir uma carreira sólida e respeitada devem evitar atalhos que desrespeitem a legislação. Atuar com transparência e dentro da legalidade é não apenas uma obrigação profissional, mas um investimento em credibilidade e crescimento sustentável no mercado imobiliário.

Empresas com CNAE Vinculado a Conselhos de Fiscalização: Falta de Registro Pode Gerar Penalidades Administrativas, Civis e Penais

No Brasil, a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) é muito mais do que uma simples formalidade no momento da abertura de uma empresa. Trata-se de um código que padroniza e identifica as atividades econômicas exercidas por pessoas jurídicas, servindo como base para cadastros, fiscalização e tributação, além de permitir o correto enquadramento em órgãos reguladores.

O que muitos empresários desconhecem é que a escolha da CNAE pode, inclusive, obrigar a empresa a se registrar junto a Conselhos de Fiscalização Profissional — como o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), Conselho Regional de Medicina (CRM), Conselho Regional de Administração (CRA), Conselho Regional de Contabilidade (CRC), Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), entre outros.

Obrigatoriedade de Inscrição em Conselhos Profissionais

A regra é clara: se o CNAE da empresa abrange atividades fiscalizadas por algum conselho profissional, o registro junto a esse órgão é obrigatório, mesmo que a empresa não tenha profissionais habilitados exercendo as funções específicas.

A omissão ou a tentativa de operar sem a devida inscrição pode acarretar:

  • Penalidades Administrativas

O Conselho competente pode autuar a empresa, aplicando multas e notificações. Em muitos casos, além da multa, é determinada a paralisação das atividades até que a situação seja regularizada.

  • Responsabilidade Civil

A empresa que oferece serviços regulamentados sem o registro profissional ou sem um responsável técnico habilitado pode ser acionada judicialmente por clientes e terceiros prejudicados, já que o não cumprimento das exigências configura falha grave de compliance e pode causar danos materiais e morais.

  • Consequências Penais

Dependendo da situação, a ausência de registro pode ser interpretada como exercício ilegal da profissão, o que configura uma contravenção Penal (Art. 47 – LCP), além de possíveis crimes contra as relações de consumo, previstos no Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990), e até falsidade ideológica, caso informações inverídicas sejam declaradas nos cadastros oficiais.

CNAE e a Fiscalização Cruzada

Com o avanço da tecnologia e o cruzamento de dados entre a Receita Federal, os Conselhos de Fiscalização e o IBGE, as chances de uma empresa se manter irregular vêm diminuindo rapidamente. A CNAE, informada no momento da constituição do CNPJ, é um dado que acende o alerta automático nos órgãos reguladores.

Além de definir o regime tributário e os impostos que incidem sobre o negócio, a CNAE indica claramente quais atividades a empresa pretende desenvolver — e isso facilita o rastreamento de irregularidades.

Importância da Consulta Prévia

Antes de abrir ou modificar o ramo de atuação de uma empresa, é fundamental consultar a tabela CNAE disponível no site do IBGE (acesse aqui) e verificar se as atividades escolhidas exigem inscrição em algum Conselho Profissional. Também é recomendável buscar orientação de um contador e, em muitos casos, de um advogado especializado em direito empresarial ou regulatório.

Conclusão

Empresas que deixam de cumprir as exigências de registro junto aos Conselhos, mesmo que já possuam CNPJ ativo, assumem sérios riscos administrativos, civis e penais. A regularização não é apenas uma obrigação legal, mas uma garantia de que a atividade econômica será exercida com respaldo jurídico e profissional.

A recomendação é clara: toda empresa deve revisar seu CNAE periodicamente, principalmente em casos de alteração contratual, mudança de atividades ou expansão de mercado, para garantir que esteja de acordo com a legislação vigente e evitar prejuízos que podem comprometer não apenas o negócio, mas também a reputação de seus sócios e gestores.

CRECI-PB participa da Sessão Plenária do COFECI em Florianópolis e reforça compromisso com a categoria

O Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Paraíba (CRECI-PB) marcou presença na Primeira Sessão Plenária Ordinária do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (COFECI), realizada nesta terça-feira (16), em Florianópolis, Santa Catarina.

Representando o presidente do CRECI-PB, Rômulo Soares, a primeira vice-presidente, Ângela Renata, participou ativamente dos debates e deliberações, integrando também a reunião que reuniu os presidentes dos Conselhos Regionais de todo o país com a diretoria do COFECI.

Além dela, compuseram a comitiva paraibana os Conselheiros Federais Glauco Morais e Fabiano Cabral — este último representando o presidente Rômulo Soares na condição de conselheiro federal.

A programação da plenária incluiu discussões sobre temas estratégicos que envolvem o fortalecimento da categoria, a padronização de procedimentos administrativos e normativos dos Conselhos Regionais, bem como a análise e aprovação de atos, portarias e outras pautas de grande relevância para os corretores de imóveis em todo o Brasil.

A participação do CRECI-PB reafirma o comprometimento da autarquia em contribuir de forma ativa para o avanço da profissão, buscando sempre defender os interesses da classe e promover o aperfeiçoamento das atividades no mercado imobiliário, tanto no estado quanto em nível nacional.

CRECI-PB promove palestra sobre o potencial turístico e imobiliário da Paraíba em Lisboa

 

“Evento integrou o Salão Imobiliário de Portugal e destacou as oportunidades para investidores estrangeiros no estado brasileiro”

O Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Paraíba (CRECI-PB) marcou presença de forma destacada no último dia do Salão Imobiliário de Portugal (SIL), realizado entre os dias 10 e 12 de abril de 2025, em Lisboa. Representando o Brasil como único expositor nacional no evento, o CRECI-PB promoveu uma palestra estratégica sobre o potencial turístico e imobiliário da Paraíba, atraindo a atenção de empresários, corretores de imóveis e investidores europeus.

A apresentação foi conduzida pelo presidente do CRECI-PB, Rômulo Soares, ao lado do diretor de Relações Imobiliárias, Ancelmo Neto, e do advogado especialista em Direito Imobiliário e Internacional, Paulo Peixoto. O trio destacou as vantagens competitivas da Paraíba no cenário brasileiro, apresentando dados sobre valorização de imóveis, crescimento do turismo e qualidade de vida nas principais cidades do estado, como João Pessoa, Campina Grande e Cabedelo.

Durante a palestra, o público demonstrou grande interesse em compreender os trâmites legais para a aquisição de imóveis no Brasil por estrangeiros. Foram abordadas questões como exigências legais, segurança jurídica, impostos envolvidos na compra e venda de propriedades e formas de financiamento disponíveis para não residentes. Os participantes também levantaram dúvidas sobre aspectos práticos da vida no estado, como segurança pública, custo de vida, culinária regional e infraestrutura urbana.

“O interesse dos europeus pela Paraíba tem crescido nos últimos anos, e eventos como o SIL são uma vitrine estratégica para apresentar o nosso estado como uma excelente opção de investimento e moradia”, afirmou Rômulo Soares. “É uma forma de mostrar que, além de belas praias e clima acolhedor, oferecemos estabilidade, segurança jurídica e um mercado imobiliário promissor”, completou.

O estande da Paraíba foi um dos mais visitados do Salão, evidenciando a curiosidade e o entusiasmo do público europeu com o Brasil, especialmente com estados fora do eixo tradicional Rio-São Paulo. Para Ancelmo Neto, a participação no SIL representa um marco na internacionalização do mercado imobiliário paraibano. “Estamos ampliando horizontes e conectando a Paraíba a investidores do mundo inteiro”, destacou.

O Salão Imobiliário de Portugal é um dos mais importantes eventos do setor na Europa, reunindo anualmente milhares de profissionais e empresas ligadas ao mercado imobiliário global. A edição de 2025 consolidou-se como um espaço de networking e geração de negócios, e a atuação do CRECI-PB no evento reforça o papel ativo da Paraíba na atração de investimentos internacionais.

CRECI-PB participa de reunião institucional com a ANOREG-PB

O Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Paraíba (CRECI-PB) participou, na manhã de ontem (15), de reunião realizada na sede da Associação dos Notários e Registradores da Paraíba (ANOREG-PB). O encontro foi proposto pelo presidente do SINDUSCON-PB, Lamartine Alves, e reuniu diversas entidades ligadas ao mercado imobiliário e à cadeia produtiva da construção civil.

Os representantes foram recepcionados pelo presidente da ANOREG-PB, Carlos Ulysses de Carvalho Neto, que acolheu atentamente as observações apresentadas sobre os valores cobrados pelos cartórios em todo o estado, relativos a taxas e serviços vinculados a atos e demais demandas cartorárias.  As discussões abordaram questões que impactam diretamente o cotidiano de construtores, corretores de imóveis, imobiliárias e clientes que precisam cumprir essas exigências cartoriais.

Durante o encontro, foram apresentadas propostas para ampliar o debate, com a realização de novas reuniões ou audiências que envolvam outras instituições, com o objetivo de buscar um possível realinhamento dos valores praticados. 

Na ocasião, o CRECI-PB foi representado pela segunda vice-presidente, Roseli Cavalcanti, e pela segunda-secretária, Edkarla Severiano. Também estiveram presentes no encontro o presidente do SINDUSCON-JP, Ozaes Mangueira, o presidente do SECOVI-PB, Érico Feitosa, além de representantes da associação de construtores de Campina Grande e assessores das entidades envolvidas.

Secretaria de Planejamento de Cajazeiras discute Plano Diretor com representantes do CRECI-PB

Na tarde da última segunda-feira (14), no auditório da OAB a secretária de Planejamento e Desenvolvimento Urbano de Cajazeiras, Elis Carolino, recebeu representantes do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Paraíba (CRECI-PB) para uma reunião voltada à discussão de pontos estratégicos do Plano Diretor do município.

O CRECI-PB esteve representado pelo conselheiro e delegado titular Rui Moreira, pelo delegado adjunto Wlaster Guerra e pelo diretor de Desenvolvimento Regional do Sertão, Humberto Júnior, além de corretores de imóveis locais, que participaram ativamente do debate representando a categoria.

Entre os temas abordados, destacaram-se o ordenamento territorial, o zoneamento urbano e o planejamento de áreas de expansão — ações previstas no Plano Diretor que impactam diretamente a atividade dos profissionais do setor imobiliário.

Durante o encontro, ficou definida a realização de uma nova reunião para apresentação detalhada do plano e do projeto.

O CRECI-PB reafirma seu compromisso com a valorização da categoria e com o diálogo institucional na construção de políticas públicas que promovam o desenvolvimento urbano em sintonia com o fortalecimento do mercado imobiliário.

Paraíba marca presença no Salão Imobiliário de Lisboa e fortalece relações internacionais

A Paraíba vem se destacando no cenário internacional de negócios e investimentos. Nesta semana, a secretária de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Rosália Lucas, visitou o stand da delegação de empresários e corretores de imóveis do estado, durante o prestigiado Salão Imobiliário de Lisboa (SIL). Acompanhada do presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Paraíba (Creci-PB), Rômulo Soares, a secretária participou ativamente de todas as agendas programadas no evento.

Rosália Lucas destacou-se pelo entusiasmo diante da estrutura e organização do SIL, evento que reúne os principais players do mercado imobiliário da Europa. Ela parabenizou os empresários paraibanos pela iniciativa e pela coragem de investir com recursos próprios, ocupando um espaço de destaque em um dos maiores palcos internacionais do setor.

Além da participação na feira, a delegação paraibana também cumpriu uma extensa agenda de reuniões estratégicas com autoridades do governo português e representantes das principais entidades ligadas à construção civil e ao mercado imobiliário. A aproximação visa estreitar laços e abrir portas para novos investimentos bilaterais, além de posicionar a Paraíba como um destino competitivo e atrativo para negócios internacionais.

Outro ponto alto da visita foi o anúncio feito pelo presidente do Creci-PB, Rômulo Soares, que já garantiu a reserva de um espaço de 300 metros quadrados no próximo Salão Imobiliário, onde será criado o “Espaço Paraíba”. A iniciativa, que contará com o apoio institucional do Governo do Estado, tem como objetivo ampliar a promoção do potencial econômico paraibano, destacando incentivos fiscais, segurança pública, belezas naturais, a rica culinária e, claro, a força crescente do mercado imobiliário local.

A proposta será oficialmente apresentada ao governador João Azevêdo, consolidando o compromisso de transformar o estado em um dos principais destinos de investimento no Brasil.

O protagonismo da Paraíba no evento reforça o posicionamento do estado como um polo de oportunidades e desenvolvimento no cenário global, atraindo investidores, fortalecendo parcerias e promovendo a economia paraibana além-fronteiras.

Creci-PB e Creci-RJ fortalecem laços internacionais no Salão Imobiliário de Lisboa

Representando o fortalecimento das relações institucionais entre Brasil e Portugal no setor imobiliário, os presidentes dos Conselhos Regionais de Corretores de Imóveis da Paraíba e do Rio de Janeiro, Rômulo Soares e João Eduardo, participaram de uma importante reunião com o presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), Paulo Caiado, durante o Salão Imobiliário de Lisboa (SIL).

O encontro destacou temas fundamentais para o mercado imobiliário internacional, como a importância da existência de entidades corporativas regulamentadas, a garantia da segurança jurídica para compradores e investidores estrangeiros, e a crescente participação do Brasil — com destaque para o estado da Paraíba — no cenário imobiliário português.

Segundo Rômulo Soares, a participação paraibana no evento reforça o potencial do estado como polo de investimentos e abre portas para parcerias estratégicas. “A presença da Paraíba no SIL é um marco importante, pois evidencia o interesse internacional em nosso mercado e fortalece o intercâmbio entre os profissionais do setor”, afirmou o presidente do Creci-PB.

Já João Eduardo, presidente do Creci-RJ, ressaltou a necessidade de uma atuação conjunta para garantir transparência e segurança nas negociações entre os dois países. “A regulamentação e a articulação institucional são pilares para a credibilidade e proteção de quem compra ou investe em imóveis, seja no Brasil ou em Portugal”, destacou.

O SIL é considerado um dos maiores eventos do setor imobiliário da Europa e reúne empresas, investidores e entidades de diversos países. A participação dos Crecis reforça a busca por um ambiente de negócios cada vez mais sólido e internacionalizado.

CRECI-PB marca presença em Sessão Especial de Lançamento da Frente Parlamentar em Cabedelo

Atendendo ao convite da Câmara Municipal de Cabedelo, o Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Paraíba (CRECI-PB) participou, na manhã desta quinta-feira, da Sessão Especial que marcou o lançamento da Frente Parlamentar de Empreendedorismo, Turismo e Desenvolvimento Econômico do município.

A iniciativa, proposta pelo vereador Saulo Dantas — que também preside a Frente — foi realizada no plenário da Casa Legislativa e reuniu representantes de diversas instituições e setores da sociedade civil.

Representando o CRECI-PB, estiveram presentes a segunda vice-presidente, Roseli Cavalcanti, e o conselheiro estadual e diretor regional de Desenvolvimento do Litoral Norte, Isaias Batista.

Durante o evento, foram debatidos temas cruciais para o crescimento sustentável de Cabedelo, como o fomento ao turismo, a valorização do comércio local, o planejamento urbano e estratégias para impulsionar o desenvolvimento econômico da cidade.

Roseli Cavalcanti destacou a importância da presença do Conselho nesse tipo de iniciativa:

“É uma honra representar o presidente do CRECI-PB, Rômulo Soares, nesta sessão tão significativa. O mercado imobiliário é um dos pilares do desenvolvimento urbano e econômico. Onde há crescimento urbano planejado, há geração de empregos e fortalecimento do setor imobiliário. O corretor de imóveis é, nesse cenário, um verdadeiro agente de transformação social, promovendo o uso consciente do solo, a valorização das cidades e a realização de sonhos.”

Ao final, ela parabenizou o vereador Saulo Dantas pela criação da Frente e reiterou o compromisso do Conselho:

“O CRECI-PB estará sempre à disposição para colaborar com dados, propostas e parcerias que fortaleçam o empreendedorismo e o desenvolvimento sustentável em Cabedelo e em toda a Paraíba.”

Delegação paraibana se reúne em Lisboa para planejar participação no Salão Imobiliário de Portugal (SIL)

Uma delegação de empresários paraibanos, liderada pelo presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Paraíba (CRECIPB), Rômulo Soares, esteve reunida em Lisboa para alinhar o planejamento estratégico do stand que representará o Brasil no Salão Imobiliário de Portugal (SIL), um dos principais eventos do setor na Europa.

O encontro contou com a recepção da empresária Eliane Ribeiro, Diretora da The RE/MAX Collection Siimgroup Portugal, acompanhada dos executivos Juleandro Barbosa, Diretor Comercial e de Estratégia da Advanced Brasil, e Carlos Antero, Team Leader da RE/MAX. A comitiva foi calorosamente acolhida em um ambiente propício à troca de experiências e à consolidação de parcerias internacionais.

Também participou da reunião o presidente do CRECI-RJ, João Eduardo Corrêa, reforçando a integração entre as regiões brasileiras na promoção de oportunidades no mercado imobiliário internacional.

O momento foi considerado estratégico para o intercâmbio de informações e para o desenvolvimento de ações voltadas a investidores e clientes interessados na aquisição de imóveis tanto no Brasil quanto em Portugal. A presença conjunta de representantes de entidades e empresas dos dois países reforça o compromisso com a internacionalização do setor e com a construção de pontes comerciais sólidas.

“Juntos somos muito mais fortes”, destacou Rômulo Soares, ao final do encontro, sinalizando o espírito colaborativo que norteia a iniciativa.

Delegação da Paraíba desembarca em Lisboa para representar João Pessoa no Salão Imobiliário de Portugal

Uma delegação formada por empresários do setor imobiliário, construtores e o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Paraíba (CRECI-PB), Rômulo Soares, desembarcou em Lisboa para representar João Pessoa e o estado da Paraíba no Salão Imobiliário de Portugal (SIL 2025). O evento, um dos mais importantes do setor na Europa, acontece entre os dias 10 e 12 de abril e reúne representantes de diversos países em busca de oportunidades de negócios e parcerias estratégicas no mercado imobiliário.

A presença paraibana no SIL 2025 simboliza um passo importante na internacionalização do mercado imobiliário de João Pessoa, que vem se destacando nacionalmente pelo crescimento ordenado, qualidade de vida, valorização dos imóveis e pela crescente atração de investidores de outras regiões do Brasil e do exterior.

Com o objetivo de apresentar o potencial econômico e imobiliário da capital paraibana, a comitiva tem a missão de divulgar oportunidades de investimentos em empreendimentos residenciais, comerciais e turísticos, além de fortalecer as relações com o mercado europeu e abrir espaço para novas parcerias estratégicas entre empresas paraibanas e investidores estrangeiros.

Para o presidente do CRECI-PB, Rômulo Soares, a participação no evento é um marco para o setor imobiliário do estado.

“Estar presente em um evento desta magnitude é uma grande conquista para o nosso estado. Representar a Paraíba em um palco internacional demonstra a força e o crescimento do nosso mercado imobiliário. Vamos mostrar que João Pessoa e a Paraíba estão preparados para novos negócios e prontas para receber investimentos que contribuam com o desenvolvimento econômico e social da nossa região”, afirmou.

A delegação conta com a presença de empresas e construtoras de destaque no mercado paraibano, que trazem na bagagem o compromisso de divulgar o que a Paraíba tem de melhor: qualidade de vida, inovação, hospitalidade e um ambiente favorável ao investimento e ao crescimento sustentável.

A participação da Paraíba no Salão Imobiliário de Portugal reforça o posicionamento de João Pessoa como um destino atrativo para viver, investir e empreender, e abre portas para que o estado consolide sua presença no cenário global do setor imobiliário.

Presidente do CRECI-PB ministra palestra para alunos do curso de Transações Imobiliárias do IFPB em João Pessoa

O presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Paraíba (CRECI-PB), Rômulo Soares, ministrou na noite de ontem (07) uma palestra para os alunos do curso superior de Tecnologia em Transações Imobiliárias do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), campus João Pessoa.

O encontro aconteceu no auditório da instituição e reuniu estudantes, professores e coordenadores do curso, em um momento de aprendizado e aproximação dos futuros corretores de imóveis com o Conselho que regulamenta a profissão.

Durante a palestra, o presidente Rômulo Soares abordou os 63 anos de regulamentação da profissão de corretor de imóveis no Brasil, destacando a evolução da categoria, os desafios enfrentados ao longo dos anos e a importância do Sistema COFECI-CRECI na garantia da reserva de mercado e na defesa dos profissionais habilitados.

Além disso, o presidente apresentou a estrutura de funcionamento do CRECI-PB, explicou procedimentos administrativos da instituição e ressaltou a necessidade do correto exercício da profissão, dentro das Leis e normas estabelecidas, para a valorização do mercado imobiliário e a segurança da sociedade.

Em sua fala, Rômulo Soares destacou a importância de aproximar o Conselho dos estudantes que em breve estarão no mercado de trabalho.

“Trazer o CRECI-PB para dentro do ambiente acadêmico é uma oportunidade valiosa. Queremos que esses futuros profissionais entendam, desde já, a importância do Conselho para a regulamentação e valorização da atividade do corretor de imóveis. Fiquei muito satisfeito com a participação dos alunos, com a interação e perguntas realizadas após a palestra. Isso mostra que está sendo formada uma nova geração de corretores bem preparados e conscientes do seu papel”, afirmou.

O presidente também agradeceu, em nome do CRECI-PB, a receptividade dos coordenadores do curso, professor Robson Oliveira Lima, coordenador geral, e a professora Mônica Holanda, coordenadora substituta, assim como os professores presentes: Rosana Sá, Vera Wanderley e Felipe Flávio Bezerra, que contribuíram para a realização do evento.

“Agradecemos imensamente ao IFPB, aos coordenadores e professores pela oportunidade de dialogar com os alunos e apresentar um pouco mais do papel do Conselho. Essa parceria com as instituições de ensino é fundamental para construirmos um mercado imobiliário cada vez mais ético, profissional e comprometido com a sociedade paraibana”, concluiu.

Acompanharam o presidente Rômulo Soares, o superintendente do CRECI-PB, Gustavo Beltrão, o coordenador de fiscalização, Hermano Azevedo e o assessor de marketing, Raphael Lins.

O CRECI-PB segue firme em sua missão de orientar, fiscalizar e valorizar o exercício da profissão de corretor de imóveis em todo o estado, promovendo ações de aproximação com a categoria e com os futuros profissionais do setor.

Governo amplia “Minha Casa, Minha Vida” para atender famílias com renda de até R$ 12 mil

O programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida” passará a beneficiar também famílias com renda mensal entre R$8 mil e R$12 mil. O anúncio foi feito pelo ministro das Cidades, Jader Filho, em entrevista ao programa A Voz do Brasil da última segunda-feira (7). A nova faixa, voltada à classe média, permitirá o financiamento de imóveis novos ou usados com valor de até R$500 mil.

De acordo com o ministro, o financiamento poderá ser realizado em até 420 parcelas, com taxa de juros anual de 10,5%. Para viabilizar os recursos, o governo federal utilizará recursos do Fundo Social, provenientes da exploração do pré-sal, em combinação com verbas da poupança e de Letras de Crédito Imobiliário (LCI). A expectativa é que R$30 bilhões sejam destinados à nova modalidade.

“A gente tem visto muito dinheiro sair da poupança para outros tipos de aplicação. Com isso, tá faltando dinheiro para financiar a habitação no Brasil por parte da poupança. Então, o governo federal colocou esse recurso que vem do Fundo Social […], e a gente está conseguindo R$30 bilhões para financiar as famílias de R$8 mil até R$12 mil”, afirmou Jader Filho.

Com essa medida, o governo pretende financiar até 120 mil famílias dessa faixa de renda ao longo de 2025, ampliando o alcance do programa para novos perfis socioeconômicos.

O ministro destacou ainda que a maior parte dos contratos do “Minha Casa, Minha Vida” continua concentrada na Faixa 1, destinada a famílias com renda de até R$2,8 mil. “A gente aumentou o subsídio, ele passou para R$55 mil. A gente reduziu a taxa de juros, é a menor da história de todos os programas habitacionais do Brasil. Com isso, a gente tá conseguindo fazer a justiça social”, ressaltou.

O programa está estruturado em quatro faixas de renda:

  • Faixa 1: até R$2,8 mil;
  • Faixa 2: de R$2,8 mil a R$ 4,7 mil;
  • Faixa 3: de R$4,8 mil a R$ 8 mil;
  • Faixa 4: de R$8 mil a R$12 mil (nova inclusão).

A meta do governo federal é contratar três milhões de novas unidades habitacionais pelo programa até o fim de 2026. Com a ampliação, o “Minha Casa, Minha Vida” reforça seu papel como instrumento de inclusão social e econômica, abrangendo agora também a classe média brasileira.

LGPD