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Resolução do Cofeci autoriza inscrição de egressos de Cursos Superiores na Área das Ciências Imobiliárias

Resolução do Conselho Federal de Corretores de Imóveis n. 1.423/2019, que autoriza a inscrição de egressos de Cursos Superiores na Área das Ciências Imobiliárias condicionado à apresentação de diploma foi homologada durante sessão plenária realizada na manhã desta quarta-feira (10), pelo Órgão, na cidade de Aracaju (SE).

A plenária contou com a participação do presidente do Creci-PB, Rômulo Soares e dos conselheiros federais Edson Medeiros, Ubirajara Marques e Assis Cordeiro, este último suplente e há alguns meses, interventor do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do estado do Maranhão (20ª Região).

Na ocasião, foi aprovado parecer do Conselho Fiscal pelas contas do Cofeci e do Creci-MA referentes ao primeiro trimestre de 2019.

Cofeci e MPT se unem no combate a estágios irregulares

O Conselho Federal de Corretores de Imóveis e o Ministério Público do Trabalho firmaram Acordo de Cooperação Técnica, com o objetivo de otimizar os atos de fiscalização profissional, sobretudo no que se refere a eventuais irregularidades em estágios na profissão regulamentada pela Lei n. 6.530/78.

Pela Acordo, o Cofeci deverá informar ao MPT quando encontrar – atuando como supervisor de estágio – pessoa não formada/habilitada ou não registrada no órgão de classe respectivo ou mesmo quando encontrar estagiários sem supervisão de profissional formado/habilitado e registrado no órgão de classe, dentre outras irregularidades.

Delegação a Creci’s

Incumbirá ao Cofeci as referidas providências, que poderão ser delegadas aos Conselhos Regionais, dentre elas, remeter ao MPT para conhecimento, por meio eletrônico ou impresso, o teor de suas decisões consideradas relevantes e relacionadas com o objeto da cooperação.

A parceria prevê ainda a realização de palestras, cursos, seminários ou encontros reunindo membros e servidores dos partícipes, objetivando a transmissão de conhecimentos sobre os respectivos modos de atuação e metodologia de trabalho, bem como o intercâmbio de informações, documentos e demais papéis a que os partícipes tiverem acesso e que não estejam sob sigilo e a formulação de representações ou denúncias que envolvam o objeto do referido Acordo.

Rômulo Soares participa de reunião de presidentes de Creci’s em Aracaju (SE)

O presidente do Creci-PB, participou na tarde desta terça-feira (9) na cidade de Aracaju (SE), de reunião de presidentes do Sistema Cofeci-Crecis, em torno de extensa pauta de trabalho. Ao final do encontro, restou definido que o lançamento da Frente Parlamentar Mista do Mercado Imobiliário se dará às 9h do próximo dia 15 de agosto na Câmara dos Deputados, em Brasília.

No dia seguinte, será realizada no Senado Federal sessão solene em homenagem aos corretores de imóveis, ocasião em que, no mesmo horário, serão prestadas justas e merecidas homenagens aos presidente e vice-presidente do Cofeci, João Teodoro da Silva e José Augusto Viana.

Durante a reunião, também foi decidido que a edição 2019 do Encontro Brasileiro de Corretores de Imóveis (Enbraci) acontecerá no período de 16 a 18 de setembro do corrente ano, na cidade de Foz do Iguaçu (PR).

Fiscal do Creci-PB atua junto a Grupo Especial

O fiscal do Creci-PB, Ubirajara Prímola, participou entre os últimos dias 24 a 28 de junho, de fiscalização junto ao Grupo Especial de Agentes de Fiscalização Federal do Cofeci (GEAF), de ações de fiscalização no estado do Piauí, desde a capital (Teresina) até Parnaíba, passando pela Região Norte do Estado.

Ao final, foram lavrados 546 autos de constatação, 248 autos de infração por débito, 30 autos por facilitação ao exercício ilegal da profissão, 28 autos por exercício ilegal da profissão, oito autos de infração por infrações diversas e efetuadas 30 notificações, totalizando 890 documentos lavrados.

Creci-PB tem representação em Conselho Municipal de Conde

Imagem: Reprodução/Internet

O Creci-PB teve deferido pedido pela Prefeitura de Conde de representação junto ao Conselho Gestor de Desenvolvimento Municipal (Conges). Através do Decreto nº 0171/2019, subscrito pela prefeita Márcia Lucena, foram nomeados para representar o Órgão os corretores de imóveis Márcio dos Santos Simões (titular) e Márcio Soares Correia de Oliveira (suplente).

Ambos firmaram o compromisso de contribuir o máximo possível para o desenvolvimento do município. O Conselho, que é um órgão de natureza deliberativa e consultiva, integrante da Secretaria Municipal de Planejamento, tem, dentre outras finalidades, contribuir com a implementação da Política de Desenvolvimento Municipal, Urbano e Ambiental, bem como acompanhar e avaliar sua execução.

Rômulo Soares é destaque no programa Diálogo Empreendedor, da TV Economic News Brasil

O presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Paraíba (Creci-PB), Rômulo Soares, concedeu entrevista ao economista e apresentador do programa Diálogo Empreendedor, da TV WEB Economic News Brasil, Jackson Pereira Júnior, que pode ser conferida na página do Facebook (Economic News Brasil) no IGTV do Instagram, no Youtybe e na página da web: www.economicnewsbrasil.com.br

No decorrer da entrevista, Rômulo foi indagado e expôs suas posições sobre a conjuntura atual do mercado imobiliário, bem como sobre a economia da Paraíba. Jackson Pereira Júnior disse que conversou com dois Rômulos: o empreendedor, de sucesso na iniciativa privada e o executivo de destaque na área institucional, “que preside com maestria o Creci-PB”.

Jackson Pereira Júnior é presidente do Banco Nacional de Tecnologia da Informação (BNTI), da Rede Participar Brasil de Ouvidorias e da Startup RP Brasil, um sistema de comunicação segmentada, da qual a TV Economic News faz parte.

Sobre a TV Economic News

A TV Economic News começou, segundo ele, como um hobby. Em 2014, lembra, “logo que o Facebook comprou o Instagram, criamos uma página (Economic News) para postar conteúdos positivos de interesse dos empreendedores que precisavam de apoio, que necessitavam dar uma sacudida e levantar um pouco a cabeça naquele momento conturbado da economia”, que permanece até hoje. Segundo ele, os empreendedores precisam de autoestima.

“Eu criei a página, eu mesmo a administrava. Depois, ela foi para o Facebook e nós criamos a página do Boa Leitura Brasil, um canal que estamos estruturando, embora seja bem menor do que Economic News”, disse.

Dados estatísticos levantados por Jackson Pereira Júnior indicam que, no Instagram, o Economic News atinge 100 mil pessoas por semana; no Facebook e no Instagram, chega a 1,1 milhão de pessoas por semana. No Facebook, atinge 1 milhão de pessoas por mês. “Quando começamos a ver os números, tivemos a ideia de criar a TV Economic News. Isso ocorreu há 30 dias, bem recente”, disse, Jackson Pereira Júnior.

Grade de programação

Ele afirmou que está criando uma grade de programas na TV Economic News, que tenham a ver com as áreas de empreendedorismo, inovação e economia. “Além do meu programa, o Diálogo Empreendedor, temos o programa Mundo Jurídico, que vai ao ar todo sábado. Teremos um programa na área de educação e administração, comandado pelo professor Josué Barreto, do CRA do Ceará. Teremos um programa na área de logística e mobilidade urbana (Log News), que será apresentado pelo professor Francisco Pontes. São programas diferenciados, startups de interesses segmentados”, explicou.

Os cuidados que todo corretor de imóveis deve ter antes de fazer uma intermediação imobiliária

Durante uma transação imobiliária, o corretor de imóveis precisa solicitar documentos que comprovem a idoneidade das partes envolvidas. Cada documento tem sua finalidade – as certidões negativas pessoais visam demonstrar que o vendedor não tem impedimentos à venda (processo de interdição, falência ou indisponibilidade de bens e ações que comprometam o seu patrimônio), por exemplo.

Antes de mais nada, é fundamental que, assim que for contratado pelo cliente, o corretor confeccione um contrato de prestação de serviços, para garantir o cumprimento do que foi acordado entre as partes.

Alguns documentos que devem ser solicitados:

– Nome completo, RG e CPF ou CNPJ, endereço, título, profissão e estado civil;

– Certidão de registro do imóvel e escritura, ambas registradas em cartório de registro de imóveis;

– Certidão de propriedade com negativa de ônus com vintenária, que verifica a situação do imóvel nos últimos vinte anos;

– Certidão negativa de débitos tributários, acompanhada do carnê IPTU com as parcelas vencidas devidamente quitadas;

– Certidões negativas da Justiça Estadual, Federal e Trabalhista para verificar se não há o risco do bem ir à penhora por causa de ação judicial.

O corretor precisa ajustar entre as partes o valor total do imóvel, forma de pagamento, valor dado como sinal, período das parcelas pagas e taxas de juros envolvidas, além de multas em caso de rescisão de contrato. Ele também precisa verificar a forma mais segura de recebimento para o vendedor. Caso o comprador queira utilizar cheque administrativo, ele deve pedir o nome do banco, número da agência e do cheque. Se o pagamento for parcelado, firmar um documento de compromisso de compra e venda que vincule a escritura e o registro no Cartório de Registro de Imóveis ao pagamento da última prestação.

Também é importante informar ao comprador que deve registrar o imóvel no Cartório de Registro de Imóveis durante a transação imobiliária, pois o contrato de compra e venda não assegura juridicamente a propriedade. Apenas após o registro, o comprador torna-se proprietário.

Corretores de imóveis têm desconto em Pós-Graduação em Direito Imobiliário e Notarial

O mundo globalizado requer profissionais cada vez mais qualificados. Nesse sentido, o Creci-PB firmou convênio com a Escola Superior de Advocacia da Paraíba, que assegura desconto de 10% na mensalidade do Curso de Pós-Graduação em Direito Imobiliário e Notarial oferecido pela instituição de ensino da OAB-PB.

O acesso ao benefício é garantido aos corretores de imóveis regularmente inscritos e adimplentes com o Conselho, estendidos aos seus dependentes diretos, aos funcionários que comprovem vínculo empregatício com as imobiliárias regularmente inscritas e igualmente adimplentes e seus dependentes diretos, bem com como aos funcionários do Órgão e seus dependentes diretos.

Para tanto, o registrado deverá apresentar certidão ou carteira de regularidade emitida pelo Creci-PB. No caso dos funcionários, a comprovação deve se dar mediante apresentação de contrato de trabalho ou de CTPS. Já o dependente terá que comprovar o vínculo, seja mediante RG ou documento de identificação oficial que comprove sua filiação, bem como a situação de regularidade do beneficiário.

Tema de extrema relevância

“O tema do Curso é de extrema relevância para todos que atuam no mercado imobiliário, especialmente para os corretores de imóveis, que têm de estar permanentemente atualizados com as inovações do setor, dentre as quais destacam-se o coworking, coliving e multipropriedade, dentre outras tantas mudanças pelas quais passa a legislação atinente à matéria”, afirmou o coordenador da ESA-PB, Rodrigo Coutinho Beltrão.

Ele lembrou que apenas aqueles profissionais que se reciclem habitualmente conseguirão permanecer em destaque no mercado. “Essa é a proposta da Escola, ao abrir a sua mais nova turma em Pós-Graduação. As aulas terão início na próxima sexta-feira (5) e as aulas serão quinzenais, para aqueles que já possuam graduação, certificado ou diploma”, arrematou.

Maiores informações podem ser obtidas através da secretaria da ESA: (83) 3222-7314, 99678-6906 (WhatsApp) ou direto com o advogado-coordenador, Rogério Coutinho Beltrão: (83) 98858-8270. A assinatura do convênio foi acompanhada pelo superintendente Gustavo Beltrão e pelo coordenador jurídico Mário Filho.

Nota de Pesar – Corretor de Imóveis Sandro Ramos Soares dos Santos

Os que fazem o Creci-PB expressam as mais profundas condolências à família enlutada do corretor de imóveis Sandro Ramos Soares dos Santos, por tão irreparável perda e rogam a Deus que a conforte nesse momento de dor.

As exéquias ocorrem na Igreja Presbiteriana de Mamanguape e o sepultamento se dará à tardinha no cemitério local.

A Diretoria

Após férias coletivas, Creci-PB reinicia atividades

As atividades na sede do Creci-PB, em João Pessoa, nem nas Delegacias existentes nos municípios de Conde, Santa Rita, Campina Grande, Cajazeiras e Patos, serão retomadas nesta segunda-feira (1), após o encerramento da primeira quinzena de férias coletivas dos servidores, definidas em reuniões de diretoria e plenária, no ano passado. A segunda ocorrerá no mês de dezembro.

A exemplo desse último período, também entre os dias 16 a 31 de dezembro, os prazos processuais também serão suspensos, seja de defesa ou de recurso, além dos prazos de defesa de autos de infração/constatação/notificação, sem qualquer prejuízo às partes interessadas.

Valorização dos servidores

A valorização dos servidores pelo Órgão se dá através de diversas formas, a exemplo do calendário anual de pagamento, que ocorre sempre no último dia útil do mês trabalhado, mediante crédito em conta no Banco do Brasil e a implantação de Plano de Cargos e Salários, que garante novos horizontes funcionais através de princípios como meritocracia.

“Também asseguramos vantagens indiretas, a exemplo de vales transporte e alimentação, além de assistências médico-hospitalar e odontológica extensivas aos seus familiares, decorrente de planos de saúde coletivos contratados pelo Creci-PB”, afirmou o presidente Rômulo Soares.

Uniforme corporativo

O ambiente profissional no Creci-PB também foi padronizado, com a adoção de uniforme corporativo para os servidores. Além de proporcionar praticidade, conforto, economia e autoestima, a iniciativa trouxe a melhor das impressões do público externo em relação à imagem do Órgão, ao inspirar credibilidade e facilitar a comunicação e identificação.

Mais do que um cartão de visitas, o uniforme representa um diferencial na forma de comunicação com o público atendido pelo Conselho, através da identificação profissional de cada um dos funcionários. A iniciativa faz parte de uma série de ações desenvolvidas pela atual gestão, voltadas ao respeito e valorização do corpo administrativo.

Imobiliárias têm novas regras a partir de hoje

As entidades que exercem atividades imobiliárias têm a partir de hoje novas obrigações de identificação, controlo e comunicação de operações de compra, arrendamento, venda ou permuta de imóveis.

Em causa está um regulamento de prevenção e combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo que abrange todas as atividades de mediação e promoção imobiliária, de arrendamento e de compra, venda ou permuta de imóveis desenvolvidas pelas entidades imobiliárias.

Entre os novos deveres inclui-se o de identificação dos clientes, independentemente de se tratarem de particulares ou empresas, bem como dos beneficiários efetivos, isto é, as pessoas singulares ou coletivas que detêm de forma direta ou indireta.

Esta identificação do cliente deve ser feita antes do estabelecimento da relação do negócio e terá de passar pela recolha do nome, morada, nacionalidade, NIF, profissão e entidade patronal ou, no caso das empresas, da morada da sede ou sucursal ou a identificação de todos titulares com participações superiores a 5%.

A par desta identificação, as entidades com atividade imobiliária estão ainda obrigadas a ter um registo escrito das informações recolhidas, que deve ser mantido por sete anos, e a definirem modelos de gestão de risco de forma a identificar operações suspeitas de branqueamento ou de financiamento do terrorismo.

No âmbito destas novas regras, a entidades imobiliárias têm de comunicar ao Instituto dos Mercados Públicos do Imobiliário e da Construção (IMPIC) os elementos relativos a cada transação imobiliária em que intervenham, bem como os elementos relativos aos contratos de arrendamento cujo valor de renda mensal seja igual ou superior a 2.500 euros.

Os novos deveres de identificação e comunicação são exigidos sempre que estiver em causa uma transação de montante superior ou igual a 15 mil euros, quando a imobiliária ou o mediador suspeite que as operações em causa possam estar relacionadas com branqueamento de capitais ou financiamento de terrorismo ou quando haja dúvidas sobre a veracidade dos dados de identificação dos clientes.

As empresas do setor com mais de cinco colaboradores passam também a estar obrigadas a ter um Responsável pelo Cumprimento Normativo (RPN).

Cadastro automático é elogiado pelo Sistema Cofeci-Creci e mercado imobiliário comemora

Presidente do Sistema Cofeci-Creci (Conselho Federal e Regional de Corretores de Imóveis), João Teodoro da Silva, destacou a importância do cadastro positivo (de bons pagadores), desde 9 de junho de 2011, oportunidade em que foi sancionada a Lei 12.414. “Mas a inclusão de qualquer cidadão ou empresa no cadastro só podia acontecer mediante prévia autorização à empresa ou instituição financeira que lhe houvesse concedido crédito”, observou.

No âmbito do mercado imobiliário, segundo João Teodoro, muito especialmente aos operadores de locações, mas também aos de compra e venda, a notícia é alvissareira. “Facilitará muito a avaliação de crédito de nossos potenciais clientes não apenas agilizando as operações e economizando tempo, mas também reduzindo custos operacionais, além de oferecer segurança negocial e evitar perdas antes inevitáveis. Uma boa notícia para todos!”, exultou João Teodoro.

Na Paraíba

Na Paraíba, a notícia também foi comemorada pelo presidente do Creci-PB. A novidade, segundo Rômulo Soares, presidente do Órgão é a inclusão do nome no cadastro positivo independentemente da autorização do cadastrando, conforme prevê a Lei Complementar nº 166, de 8 de abril deste ano. A lei, conforme João Teodoro, com a anuência de Rômulo Soares, torna automática a inclusão no cadastro, de pessoas físicas e jurídicas que se utilizem de crédito de qualquer natureza que implique risco financeiro, inclusive contas de luz, água, telefone, TV a cabo, além de crediários em geral e financiamentos bancários.

João Teodoro frisou que a partir da análise das informações, do histórico de pagamentos de cada cadastrado, o gestor do banco de dados (empresa como o Serasa, por exemplo) estabelece uma nota ou pontuação, que será maior ou menor, de acordo com o comportamento do cadastrado no pagamento de suas obrigações financeiras”. Quem sempre paga em dia, de acordo com João Teodoro, consegue uma pontuação elevada, mas a nota será rebaixada se o cliente atrasar o pagamento de seus compromissos.

Benefícios para o cadastrado

Segundo ele, especialistas em crédito afirmam que o cadastro positivo é benéfico para o cadastrado. “Uma boa pontuação lhe facilitará a obtenção de empréstimos e financiamentos, além de melhores taxas e condições de pagamento. Isso porque seu risco será muito menor do que o de um mal pagador. Mas nada impede que o cadastrado peça sua retirada do cadastro se, e quando quiser, sem qualquer custo. Os gestores de dados são obrigados a facilitar a saída informando os meios disponíveis e comunicando automaticamente aos demais gestores”, escreveu.

A lei garante o sigilo bancário proibindo informações sobre saldo em conta, fatura do cartão de crédito, entre outras. “As pessoas físicas ou jurídicas que solicitam informações em banco de dados, para qualquer que seja a finalidade, são responsáveis objetiva e solidariamente pelos danos que eventualmente causarem. As reclamações podem ser feitas aos órgãos de defesa do consumidor ou ao Judiciário”, destacou João Teodoro.

Tinder dos Imóveis: App conecta Corretores e oferece comissão garantida

Por Mercado Imobiliário

O Homer é um marketplace feito exclusivamente para corretores com Creci para facilitar a compra e venda de imóveis.

Aos 28 anos, Livia Rigueiral apostou em um nicho bem específico no Brasil para abrir seu negócio: um aplicativo exclusivo para corretores de imóveis. Ela trabalhou muitos anos no mercado imobiliário e com a experiência na área percebeu que muitos negócios não eram fechados porque os corretores não conseguiam encontrar o imóvel adequado para o cliente ou vice-versa.

“Eu poderia ajudar os corretores a movimentar o setor encontrando quem comprasse ou quem vendesse. Foi a partir daí que surgiu o Homer”, explica.

Na prática, o app é um marketplace feito exclusivamente para corretores. Para se inscrever, o profissional precisa ter o Creci, que é o registro de corretores do Brasil. Tudo é gratuito.

Ao preencher dados pessoais, como nome, telefone e CPF, e colocar o número do registro, o corretor deve informar se tem um imóvel para vender ou locar ou se procura um imóvel para um cliente. Depois, deve colocar o preço, tamanho e tipo de imóvel.

A partir disso, a inteligência artificial mostra todos os outros corretores cadastrados que se enquadram nas características buscadas e sugere essa parceria.

Ou seja, um corretor tem o imóvel e o outro tem o potencial morador, eles se unem e fecham o negócio. A comissão é dividida entre os dois. E o aplicativo trabalha com comissão garantida caso um dos dois não cumpra o acordo de parceria.

“O objetivo é não deixar o profissional no prejuízo e incentivá-lo a usar cada vez mais a plataforma”, explica Livia, que também é CEO.

Por exemplo, um corretor tem um cliente que busca um imóvel de dois quartos em uma determinada faixa de preço. Ao colocar as informações na plataforma, o app oferece automaticamente alguns corretores que têm imóveis que se encaixam nesse pedido.

A inteligência artificial faz um “match” entre os corretores que entram em contato entre si e ajustam os detalhes da negociação. É como um “Tinder dos imóveis”.

O aplicativo, disponível para iOS e Android, permite que os corretores acertem compra, venda e aluguel de imóveis. “A ideia é que o corretor possa negociar um imóvel com velocidade, tranquilidade e segurança”, afirma a empreendedora.

Baixe o Aplicativo em: https://www.homer.com.br

Hoje, o app conta com 26 mil corretores cadastrados ao redor do Brasil e é possível cadastrar qualquer tipo de imóvel.

A empresa funciona exclusivamente com dinheiro de investidores. Não tem lucro, e por enquanto, tudo é gratuito. Rigueiral não revelou como pretende monetizar o negócio. Hoje a empresa tem sede no Rio de Janeiro e conta com 20 funcionários.

Modelo mais comum nos EUA

No Brasil, fazer uma compra de imóvel envolvendo os dois corretores não é tão comum. Geralmente, um único profissional atua dos dois lados: tem o cliente e oferece o imóvel do seu portfólio.

Mas no mercado americano, esse formato envolvendo os corretores dos dois lados é normal. Um tem o imóvel e o outro o cliente e fecham o negócio. Eles dividem a comissão ao meio: 50% para cada.

“É como os advogados. Ambas as partes do processo têm um advogado defendendo seus próprios interesses. O que acontece nos EUA e que promovemos pelo Homer é exatamente isso. Cada parte do negócio conta com um corretor para auxiliá-la: o cliente que quer comprar e o que quer vender”, exemplifica Rigueiral.

A empresa funciona nesses moldes. “É pré-estabelecido que a comissão ao corretor seja entre 5% e 6%, e geralmente é dividido ao meio entre os dois corretores, 2,5% para cada um”, explica a CEO.

Livia defende que o usuário final não se prejudicará devido a um aumento de preço advindo de uma comissão mais alta por parte dos corretores.

“Muitos deles já entendem que não é viável sair deste esquema de valor porque isso pode significar a diminuição do volume de negócios fechados. Isso porque, fazendo este tipo de parceria pelo Homer, o fluxo de negócios vai naturalmente crescer, tendo em vista o portfólio muito maior de clientes e imóveis disponíveis na plataforma”, afirma.

Tecnologia e a carreira de corretor

De acordo com um estudo da Kuser S/A, consultoria de dados focada em desenvolvimento de negócios, de agosto de 2018, mais de 500 mil corretores de imóveis são regularizados e inúmeros outros estavam em processo de registro profissional no Brasil.

Com o avanço da tecnologia no setor imobiliário, umas das preocupações é que a profissão perca muito espaço com o tempo – o que impactaria diretamente o negócio da CEO.

Mas Rigueiral entende que a presença do corretor na hora de comprar, vender ou alugar um imóvel é crucial.

“O corretor facilita a vida do cliente. Com a ajuda do profissional, a pessoa não precisa se preocupar com o andamento do negócio. É praticidade em uma fase que cada vez mais as pessoas têm menos tempo. A tecnologia não pode suprir um atendimento humanizado no nível que o profissional pode”, diz.

A pesquisa da Kuser mostra que a nova geração de corretores apresenta uma postura inovadora e mostra preocupação com o atendimento personalizado e humanizado, a utilização de recursos tecnológicos e o constante estudo sobre a profissão.

Entre as vantagens do Homer para o usuário final, Rigueiral destaca a facilidade de ter um único corretor com acesso a milhares de produtos e muito provavelmente vai encontrar o que o cliente precisa.

Do ponto de vista do corretor, “a questão da exclusividade é uma vantagem: ele consegue fidelizar o cliente porque tem uma série de produtos para oferecer”, diz.

Ainda, o Homer traz mais liquidez para o mercado imobiliário, segundo Rigueiral. “Considerando que imóvel está com o corretor e outro imóvel com o usuário, aumentamos a oferta de produtos porque conectamos os dois lados. O app agiliza o processo e compra e venda. Muitas negociações não vão para frente porque as pessoas não se encontram, não se conectam. Muitos corretores têm grupos no WhatsApp, por exemplo. Colocam todo dia tudo o que têm e tudo o que procuram, mas é uma bagunça. Via Homer é muito mais organizado e simples”, afirma.

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‘Correção de juros pelo IPCA pode ampliar crédito imobiliário’

Imagem: Freepik

Por Mercado Imobiliário | Estadão Conteúdo

A Caixa fez uma leitura correta da situação do País e cria condições para melhora da economia ao anunciar a redução nos juros do financiamento imobiliário. Essa é a visão do presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz Antônio França, que está animado com as perspectivas para o setor – apesar de a construção civil ter recuado 2% no PIB do primeiro trimestre, as vendas de imóveis em São Paulo cresceram 17% de janeiro a março ante o mesmo período de 2018, segundo o Secovi-SP.

Ele acredita que os bancos vão acompanhar o movimento de queda de juros e que a proposta de indexar o financiamento imobiliário ao IPCA, índice que mede a inflação, pode trazer vantagens para o mercado. “O futuro é, sem dúvida, de taxas indexadas ao IPCA”, diz.

O setor imobiliário vive um aquecimento? O que se pode esperar depois das mudanças anunciadas pela Caixa?

A venda de imóveis aumenta quando há três pilares alinhados: baixo nível de desemprego; bom marco regulatório, que significa legislação segura; e taxa de juros abaixo de dois dígitos. Com a redução dos juros, a Caixa incentiva maior número de pessoas a financiar. Uma vez que se tem demanda, é preciso haver oferta e começa a girar a roda da incorporação: geração de empregos nos canteiros de obras e no fornecimento de material. É bom para pessoas físicas e para a economia brasileira, pois o mercado de construção civil é o que mais emprega.

Por que outros bancos conseguem ter taxas menores que o banco público líder no mercado?

A taxa do crédito imobiliário é dada cliente a cliente. Se ele tem altíssimo relacionamento com o banco, montantes grandes em aplicação e vários imóveis declarados, consegue ter uma taxa de juros muito baixa em outros bancos. Mas são pontos fora da curva, em média, a pessoa que está comprando um imóvel, não tem essa capacidade financeira e não tem acesso a essa menor taxa divulgada.

Em alguns casos compensa manter um financiamento em vez de quitar o valor do imóvel?

O brasileiro precisa aprender a usar o financiamento imobiliário. Às vezes ele quita o financiamento da casa rapidamente e logo financia um carro. É uma coisa absurda. É melhor reduzir o empréstimo imobiliário, deixando recursos para comprar o carro à vista, do que encerrar um financiamento a longo prazo com juros mais vantajosa. Quitar a dívida imobiliária é uma decisão emocional, mas não racional.

O que a indexação ao IPCA pode trazer para o setor?

Os salários são reajustados pelo IPCA, então, tecnicamente, é o índice correto para indexar financiamentos de longo prazo. O financiamento de mercado médio vem da caderneta de poupança, que tem volume limitado. Não podemos deixar que o mercado imobiliário dependa do dinheiro da poupança ou ele nunca vai crescer como pode. Com essa indexação, o banco consegue securitizar sua carteira com emissão de títulos, já que é um indexador conhecido pelos gestores do mercado financeiro, e cria espaço para mais operações de crédito imobiliário. Por isso, o futuro do mercado é, sem dúvida, de taxas indexadas ao IPCA.

O que se pode esperar do setor futuramente?

O volume de estoque está baixando. Como o ciclo de construção é longo (do lançamento até a conclusão da obra são cerca de 36 meses), se houver grande demanda, o preço dos imóveis pode subir. O que a gente pode esperar, com a economia do País mais estável no futuro, é a correção de preço em relação ao que se cobra no metro quadrado em outras cidades do mundo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Caixa Vai Abrir Nova Linha De Crédito Imobiliário Indexada Pelo IPCA

Por Mercado Imobiliário | Estadão Conteúdo

Imagem: Freepik

A Caixa Econômica Federal (CEF) anunciou que planeja lançar uma nova linha de crédito imobiliário tendo como base de correção o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ou seja, a inflação. Tradicionalmente, o índice adotado pelo mercado é a Taxa Referencial (TR, que remunera a caderneta de poupança). A novidade, ainda em estudo no banco, criou expectativas relacionadas à geração de novos recursos para o mercado imobiliário e também ao impacto que poderia ter no bolso do consumidor.

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, não adiantou detalhes sobre a nova linha, que deve ser anunciada nos próximos dias, mas garantiu em diferentes oportunidades que ela poderá dobrar a capacidade de oferta de crédito do banco, atingindo a casa dos R$ 100 bilhões por ano. Isto ocorre porque a correção pelo IPCA permite ao banco securitizar sua carteira com emissão de títulos mais atrativos aos investidores, que por sua vez engordam o montante disponibilizado para quem deseja contratar o financiamento imobiliário.

“O financiamento médio de mercado vem da caderneta de poupança, que tem volume limitado. Não podemos deixar que o mercado imobiliário dependa do dinheiro da poupança ou ele nunca vai crescer como pode. O futuro do mercado é, sem dúvida, de taxas indexadas ao IPCA”, avalia Luiz Antônio França, presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). Além da poupança, recursos do FGTS também são utilizados no financiamento de imóveis, neste caso os vinculados ao programa Minha Casa Minha Vida.

Mercado aguarda detalhes para avaliar benefícios da proposta – A nova fonte de captação de recursos e uma possível redução da renda necessária para a contratação do financiamento, ventilada entre representantes do setor, tem feito com que agentes imobiliários recebam de forma positiva a movimentação da Caixa. Para outros especialistas, no entanto, o momento é de cautela.

“É importante saber como essa [nova linha] vai funcionar na prática. Não está muito claro se a correção será mensal ou anual, que é o normal, por exemplo. Preocupa-me [o fato de ela estar atrelada ao IPCA] porque o financiamento imobiliário é muito longo, e o Brasil não é um país realmente estável. Não se pode dizer que nada irá acontecer em 30 anos”, alerta Fábio Tadeu Araújo, sócio da Brain Bureau de Inteligência Corporativa.

Outro ponto levantado por Vinícius Costa, diretor-presidente da Associação Nacional dos Mutuários da Habitação (ABMH) é a tendência de que a medida não venha, necessariamente, a beneficiar o mutuário, uma vez que a correção da TR, atualmente nula, será substituída pela correção positiva do IPCA — prevista em 3,84% para 2019, segundo relatório do Banco Central divulgado nesta segunda-feira (17) — na nova linha de crédito imobiliário.

Assim como ocorre no modelo que tem a TR como base de indexação, a ela será somada taxa de juros, que ainda não foi divulgada pelo banco. “Segundo informações que ouvimos em conversas de bastidores, ela deverá girar entre 4% e 6%. Então, se o IPCA estiver baixo, o custo do financiamento será menor. A questão será se o IPCA aumentar”, aponta Araújo. No modelo tradicional, indexado pela TR, as taxas da Caixa variam entre 8,5% e 9,75% ao ano. “A possibilidade de o mutuário escolher a linha mais adequada ao risco que pode assumir é outro ponto positivo desta nova linha de financiamento”, conclui o sócio da Brain.

Classicred – plataforma gratuita multibancos de crédito imobiliário

A plataforma facilita a vida dos corretores de imóveis, pois faz toda a parte burocrática da análise de crédito do financiamento imobiliário e ainda comissiona os corretores pela indicação com posterior contratação do crédito.

Para facilitar as negociações, a ferramenta ClassiCred, lançada em janeiro deste ano para todo País, visa focar na maximização das vendas e dos resultados, principalmente para o corretor de imóveis. “Com ela, o profissional não terá que se preocupar com etapas burocráticas e vai priorizar o atendimento ao cliente, além de oferecer a condição mais vantajosa”, salientou o diretor-executivo Manoel Gomes.

Por trás dessa dinâmica, a plataforma de financiamento imobiliário, possui uma equipe de especialistas que irá analisar o perfil de cada cliente, através da ficha de indicação, para localizar a melhor taxa e consequentemente encaixar no orçamento.

O diferencial do ClassiCred, por ser uma plataforma multibancos, ajuda a compor o melhor custo efetivo total que inclui os seguros obrigatórios habitacionais. “É importante essa análise, pois o cliente e o corretor não vão precisar se preocupar com essas questões, pois o grupo de trabalho da ferramenta atestada e comprovada no mercado vai encontrar a melhor solução e ainda sem custo nenhum”, destacou.

Ele pontuou que a estrutura conta com mais de 40 profissionais na operação para descobrir o melhor caminho e com a consultoria totalmente gratuita para ambas as partes. “O corretor de imóveis fica disponível para localizar o melhor imóvel para o adquirente e vai gerenciar cada etapa desde as simulações até o registro do contrato através do aplicativo no celular”, disse.

Mais informações e dúvidas sobre financiamentos imobiliário e de veículos podem ser enviadas para o e-mail: [email protected], pelo número (71) 98168-6241 ou através do site. O aplicativo também está disponível para dispositivos Android. Também podem ser consultados os corretores de imóveis credenciados na plataforma ClassiCred.

Preço dos imóveis residenciais registra alta em maio

Por Evana Marmo | Portal Radar Imobiliário

Entre as 10 cidades pesquisadas pelo índice IGMI-R da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o preço nominal médio dos imóveis residenciais teve alta de 0,29% em maio. No acumulado, o crescimento foi de 1,38%.

Os dados se referem a imóveis comercializados através do financiamento bancário.

As cidades que registraram resultados positivos, inclusive com aceleração nos últimos meses estão Salvador, 0,48%, São Paulo, 0,61%, Belo Horizonte, 0,23%, Curitiba, 0,36% e Porto Alegre, 0,12%. Rio de Janeiro ainda apresenta variação negativa de 0,14%.

Ainda segundo Abecip, os resultados “ainda não resultam em recomposição dos valores dos imóveis em termos reais, configurando mais o final do processo de quedas nos valores nominais, com exceção do Rio de Janeiro”.

Além disso, o aumento nos preços ainda deve ser pequeno devido as revisões sobre o crescimento da economia.

Fonte: http://portalradarimobiliario.com.br/noticia/26237,preo-dos-imveis-residenciais-registra-alta-em-maio.html

 

Presidente do Sistema Cofeci-Creci apoia a reforma previdenciária

O presidente do Sistema Cofeci-Creci (Conselho Federal de Corretores de Imóveis e Conselhos Regionais), João Teodoro da Silva, avaliou os motivos que justificam o Brasil a implantar uma nova Previdência. Segundo ele, a nova Previdência será o marco inicial das reformas de que o País precisa. “E também da recuperação de sua credibilidade no cenário internacional”, destacou.

Para crescer e contribuir com o presente e o futuro do País, o mercado imobiliário, conforme João Teodoro, depende de liberdade econômica, garantia da propriedade e economia pujante e crescente. “Os dois primeiros, em tese, já temos. Mas falta o último, que virá com as reformas. Nosso papel é apoiá-las com todo o nosso potencial”, observou, para quem, a nova Previdência não resolverá todos os problemas do País, “mas será o pontapé inicial”. “Outras reformas virão na sequência: tributária, política, administrativa”, acredita ele.

Ele criticou o atual sistema previdenciário, que, na sua opinião, é injusto com milhões de trabalhadores e muito benevolente com uma parcela menor que está no serviço público, principalmente nos poderes Legislativo e Judiciário. Segundo o presidente do Cofeci, a Constituição Federal estabelece, no artigo 5º, que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza…”. “Mas, em seu artigo 40, determina que funcionários públicos são “mais iguais”, garantindo-lhes estabilidade no emprego e proventos integrais na aposentadoria por tempo de serviço”, frisou.

Igualdade protegida pela Constituição

“Hoje, segundo o Ministério da Economia”, a aposentadoria média do Poder Executivo é de R$ 8.852,00; a do Judiciário chega a R$ 19.019,00 e a do Legislativo, R$ 29.195,00”, mas os pobres mortais vinculados ao INSS recebem míseros R$ 1.371,00, sem contar que há ex-servidores recebendo mais de R$ 59.400,00”, complementou o presidente do Sistema Cofeci-Creci, deixando uma pergunta no ar : “Onde está a igualdade protegida pela Constituição?”.

Indignado com as injustiças, ele cita dados do IBGE, segundo os quais o Brasil possuía 91,8 milhões de trabalhadores na iniciativa privada em 2018 (11,2 milhões de desempregados). “Destes, 71,3 milhões contribuem para a Previdência. Já o número de servidores públicos, segundo o IPEA (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas, é de cerca de 11,5 milhões). São 12,1% federais, 30,9% estaduais e 57,0% municipais. Só 1,4 milhão (federais) são contribuintes, mas seus aposentados consomem 3,5 vezes o valor que arrecadam”, revelou João Teodoro da Silva.

Mas o rombo da Previdência no Brasil, segundo ele, “cresce também em função da inversão da pirâmide etária, fenômeno mundial que decorre do avanço da medicina, que prolonga a vida das pessoas, a redução da natalidade por casal e a aposentadoria por tempo de serviço”.

Mais dependentes que contribuintes

 “A longevidade do brasileiro em 1960 era de 54 anos, hoje é de 76 (IBGE). No entanto a aposentadoria por tempo de serviço continua, em média, em 54 anos. Em 2050, haverá muito mais dependentes do que contribuintes da Previdência. Se houver Previdência”, acrescentou o presidente do Cofeci.

Em 2019, segundo ele, a Previdência custará 53,4% dos gastos totais da União. “Se somada aos salários dos servidores ativos, o percentual salta para 77,5%. Em 2018, o déficit previdenciário foi de R$ 288,8 bilhões. Mas os gastos com saúde, educação e segurança foram de apenas R$ 220 bilhões. Eis a síntese do nosso caos. A continuar como está, em 2019, o déficit será de R$ 309,4 bilhões. Nos próximos dez anos, será de R$ 3,9 trilhões. A falência do sistema será inexorável. E com ela a do Brasil e de todos nós”, avalia João Teodoro.

De acordo com o presidente do Sistema Cofeci-Creci, o problema é tão atávico (hereditário) e antigo que, depois de José Sarney, os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma Roussef realizaram suas próprias reformas, “ainda que sob a forma de remendos inexpressivos”.

LGPD