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Assessores de Comunicação do Sistema Cofeci-Creci se reunirão durante Enbraci

Além de fazer a cobertura da edição 2022 do Encontro Brasileiro do Mercado Imobiliário, que ocorrerá na próxima semana em Foz do Iguaçu (PR), os assessores de comunicação se reunirão na manhã do segundo dia do evento (terça-feira) para troca de experiências, apresentação de propostas para o Sistema e demonstração de cases de sucesso implantados nos Regionais.

Durante o encontro, que será coordenado pelas assessoras de comunicação dos Creci’s de MG (Carla Cardoso) e Tainah Quintela (SE). Os interessados em realizar a sua apresentação terão 15 min para expor a temática, o que oportunizará maior tempo para argumentações, discussões, esclarecimentos de dúvidas e sugestões.

“Tenho plena certeza que temos muito o que aprender uns com os outros e que por mais simples que seja a experiência, se deu resultado e foi positivo para o desenvolvimento do seu Regional, ela deve ser difundida entre todos para que possamos crescer juntos como Sistema”, afirmou Carla Cardoso.

Nesse contexto, Tainah Quintela disse acreditar muito na potência de uma comunicação integrada, horizontal e funcionando em rede. “A integração é algo que conquistamos diariamente por meio de gestão participativa”, resumiu.

Ao final do encontro, nosso encontro, serão formalizadas através de ofício ao Cofeci, as propostas/ideias/sugestões consensuadas.

Corretores de imóveis têm descontos em mensalidades de berçário bilíngue

Educação é sempre uma preocupação quando o assunto é filho. A procura por uma instituição de qualidade com um custo-benefício que caiba no bolso faz parte da rotina de todo pai, inclusive, dos corretores de imóveis.

Frente a esse cenário tão comum na vida das famílias, o Creci-PB firma parceria com o Escola e Berçário Bilíngue Precious. A unidade escolar localizada na Avenida Minas Gerais, 300, no bairro dos Estados, em João Pessoa, oferece os serviços para bebês com idade a partir de 3 meses até crianças de seis anos.

Corretores de imóveis, donos e funcionários de imobiliárias terão, a partir de agora, desconto de 30% no valor das mensalidades. O benefício se dá apenas a profissionais ativos e adimplentes com o Conselho. “Esse é mais um dos convênios entre os 20 já fechados ou renovados só esse ano durante a nossa gestão. Muitos corretores de imóveis têm filhos ainda pequenos e essa parceria traz mais uma opção para ficarem tranquilos enquanto trabalham e pagando menos”, destacou o presidente Ubirajara Marques.

Clube de Benefícios

As informações de como conseguir acesso ao desconto está na página Clube de Benefícios, no site do Creci-PB, mesmo local onde é hospedado os detalhes de todos os convênios que o Conselho vem firmando em prol da categoria.

Cofeci fortalecerá Sistema com a criação de mais um Creci

Amapá – Wikipédia, a enciclopédia livre

No mês em que será comemorada a data histórica de 60 anos de regulamentação da profissão de corretor de imóveis, o presidente do Conselho Federal, João Teodoro, afirmou que o Sistema será fortalecido com a criação de mais um Creci, o do Amapá (AP). “Iniciaremos contatos depois do Encontro Brasileiro do Mercado Imobiliário (Enbraci), que ocorrerá na semana que vem e achamos possível inaugurá-lo no próximo ano”, afirmou.

Ele acrescentou que há no Brasil cerca de 460 mil corretores e 60 mil imobiliárias, lembrou que no final do ano passado foi instalado o Creci de Roraima (RR) e considerou como as mais importantes bandeiras de luta daqui para a frente a inserção do curso superior na lei de regência da profissão e a construção da Sede própria do Cofeci.

João Teodoro disse ver com bons olhos o aumento da participação feminina na profissão e no Sistema. O Cofeci tem na pessoa da conselheira Márcia Maria Vieira de Sá (Creci-CE) a vice-presidente adjunta de integração feminina.

Marlene Felippe Assunção e Nilcinéia Norberto presidem, respectivamente, os Conselhos da 12ª Região/PA e 25ª Região/TO. Já Valdelene Maria Aguida de Melo (24ª Região/RO), Ione Marques Malta (22ª Região/AL), Márcia Maria Vieira de Sá (15ª Região/CE) e Mônica da Silva Andrade (16ª Região/SE) são conselheiras efetivas. “As mulheres são muito benvindas”, concluiu.

O chamado ‘home equity’ ganha popularidade no país

A modalidade de crédito com garantia do imóvel, conhecida como home equity, está em plena expansão no país. Segundo dados da Abecip, o valor das concessões teve um crescimento acumulado de mais de 80% nos últimos quatro anos — e continua com excelentes perspectivas, principalmente se comparado ao desempenho do mercado norte-americano, que movimenta cerca de US$ 4 trilhões, enquanto o volume anual brasileiro fica em torno de US$ 14 bilhões.

Um importante impulso para esse segmento foi obtido com a aprovação em junho, na Câmara dos Deputados, do projeto de lei que permite o uso do imóvel da família como garantia para obtenção de crédito financeiro. Se o texto for aprovado pelo Senado e sancionado pelo presidente, o país terá um novo marco que vai facilitar o uso das garantias de crédito, reduzir custos e juros de financiamentos e aumentar a concorrência.

“O projeto é importante do ponto de vista do aumento das garantias, pois vai tornar as regras similares às do mercado americano. Lá, o mesmo imóvel pode garantir dívidas distintas e de múltiplos credores”, avalia Daniel Caldeira, sócio-fundador da Mogno Capital. Essa modalidade de crédito conta com a garantia de um ativo imobiliário, que, na maioria das vezes, fica à disposição do credor pelo instrumento de alienação fiduciária.

Para a diretora da GEO Big Data, Rossana Costa, essa perspectiva de crescimento do home equity é importante para o desenvolvimento do mercado imobiliário, porque pode contribuir para uma injeção significativa de recursos na economia e, ao mesmo tempo, fortalecer os fundos de investimento imobiliário no mercado de capitais.

“Quando observamos os números do ano passado, fica evidente que houve a estruturação de mais de 560 novos fundos e um crescimento de 100% nas ofertas públicas registradas”, diz ela.

A executiva argumenta ainda que, em todos os países desenvolvidos com economia madura, o mercado imobiliário desempenha um papel fundamental. “No Brasil, a participação do crédito imobiliário no PIB ainda está aquém do seu potencial. No entanto, o país tem capacidade para mudar esse cenário e inclusive aponta mudanças nesse sentido à medida que home equity ganha relevância.”

No ano passado, o valor em-prestado na modalidade foi de R$ 5, 4 bilhões, de acordo com dados da Abecip, volume que não chega a 0,1% do PIB, que foi de R$ 8,7 trilhões, segundo o IBGE. Estudos realizados pelo Banco Central indicam que essa participação poderá chegar a 20% nas próximas duas décadas.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, inclusive, vem afirmando a intenção da instituição de “avançar em mudanças que permitam o desenvolvimento pleno do mercado de capitais brasileiro”. Especialistas aplaudem a proposta, lembrando que é por meio do mercado de capitais que o setor imobiliário garantirá uma fonte inesgotável de recursos, ao contrário da realidade de funding via FGTS ou empréstimos com base na caderneta de poupança.

MOMENTO DISRUPTIVO

Na opinião de especialistas do mercado, duas crenças contribuem para que o desenvolvimento do home equityno Brasil ainda esteja longe de seu potencial: “tomar crédito é ruim” e “é perigoso usar o imóvel como garantia”. “O brasileiro utiliza linhas de crédito caríssimas, como cheque especial e cartão de crédito, mas reluta muito em colocar o imóvel como garantia, o que deixaria a vida financeira dele muito mais saudável”, analisa Gabriel Zamora, executivo de Capital Markets.

Para Rossana Costa, o momento é disruptivo, e uma série de fatores vem contribuindo para a expansão do mercado de home equity, como a própria conjuntura econômica. “As transformações que vêm acontecendo na economia brasileira afetam diretamente os investimentos e a tomada de crédito. Com o mercado imobiliário aquecido, as construtoras veem a demanda crescer. E o home equity é uma fonte de funding muito interessante para elas”, pondera.

Para a executiva, o aumento da digitalização dos processos no mercado de crédito também é um importante componente na expansão do produto home equity. “Estão surgindo novos players, e eles estão redesenhando a jornada do consumidor e reduzindo a burocracia para o acesso ao crédito, além de distribuir produtos de forma totalmente digital”, afirma. Ela destaca ainda os esforços que os órgãos reguladores vêm despendendo para regular e fomentar as operações de home equity no país, com uma coordenação mais efetiva entre Banco Central, Ministério da Economia, Comissão de Valores Mobiliários e Superintendência de Seguros Privados.

Fonte: Valor Econômico

Novos tetos de renda do programa Casa Verde Amarela – Por João Teodoro

O Conselho Curador do FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço foi criado pela Lei nº 5.107, de 13 de setembro de 1966. Atualmente, é regido pela Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990. Compõe-se de representantes dos trabalhadores, dos empregadores e do Governo Federal, nos termos do Decreto nº 9.116/17. Reúne-se a cada bimestre, de forma ordinária, e a qualquer tempo, extraordinariamente. A Caixa Econômica Federal, na condição de operadora do FGTS, participa das reuniões, sempre que convocada.

O Conselho Curador do FGTS é presidido pelo Ministro do Trabalho, ou por alguém por ele indicado. Assim, pode-se dizer que suas decisões são orientadas pelo Governo Federal. Por isso, é comum as manchetes estamparem que o Governo, e não o Conselho Curador do Fundo de Garantia, decidiu por determinada medida. Há três semanas, o Governo deliberou por reajustar o teto salarial elegível para o programa Casa Verde e Amarela, e pela redução nos juros dos créditos habitacionais pró-cotistas, mutuários que têm conta vinculada ao FGTS.

O anúncio foi feito pela Caixa Econômica, também gerida pelo Governo Federal, que informou ainda a ampliação da cota de financiamento na linha de crédito pró-cotista para 80% do valor de avaliação do imóvel. O programa Casa Verde Amarela foi criado em substituição ao projeto Minha Casa Minha Vida, mas mantém o mesmo objetivo: reduzir o déficit habitacional, tornando o sonho da casa própria acessível às famílias de mais baixa renda. O resultado tem sido bom. Mesmo com a pandemia, as vendas no segmento cresceram cerca de 30%.

Os novos tetos de renda e novas taxas para habitação popular são: nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste, renda bruta familiar até R$ 2,4 mil, 4,50%; até R$ 3,0 mil, 5,00%; até R$ 3,7 mil, 5,50%; até R$ 4,4 mil, 6,50%; até R$ 8,0 mil, 7,16%; nas Regiões Norte e Nordeste, renda bruta familiar até R$ 2,4 mil, 4,25%; até R$ 3,0 mil, 4,75%; até R$ 3,7 mil, 5,50%; até R$ 4,4 mil, 6,50%; até R$ 8,0 mil, 7,16%. As regiões Norte e Nordeste são mais beneficiadas nas duas primeiras faixas de renda. Não houve alteração na concessão de subsídios.

Medida de impulso mercadológico, a novidade contempla financiamentos a serem contratados até 31 de dezembro de 2022. Outro anúncio é o de que também haverá redução de juros para faixas mais elevadas de renda. Os novos percentuais começam com TR + 7,66% a.a. para imóveis de até R$ 350 mil. Acima deste valor, até o limite de R$ 1,5 milhão, a taxa será TR + 7,66% a.a., o que representa redução de 0,5%. As linhas de crédito, com base no SBPE – Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo, continuam inalteradas e em pleno vigor.

O aumento do teto de renda, de R$ 7 mil para R$ 8 mil, tem razão de ser. A inflação causou aumento nos preços imobiliários, o que requer maior renda familiar para comprar o mesmo imóvel. A manutenção do limite anterior inviabilizaria muitos negócios antes possíveis. A redução dos juros, ainda que restrita à linha pró-cotista, reduz o valor das prestações e aumenta o volume de negócios. A elevação do valor financiável para 80% do valor de avaliação também amplia as possibilidades de negócios. Bom para o mercado, bom para todos!

João Teodoro da Silva

Presidente – Sistema Cofeci-Creci – 31/JUL/2022

Dia 27 de agosto é comemorado duplamente por corretor de imóveis

Corretor de imóveis Valderiy Gomes de Araújo

O dia 27 de agosto é uma data duplamente especial para o corretor de imóveis Valderiy Gomes de Araújo por ser o dia do seu nascimento e também o consagrado em nível nacional à profissão que abraçou. Neste mês comemora 60 anos de idade, com disposição de trabalho renovada.

Após exercer a atividade por quase 20 anos em São Paulo, lidando com imóveis de terceiros, ele veio a se tornar o primeiro corretor de imóveis no município de Vista Serrana, na região do alto sertão, onde exerce a função de delegado do Creci-PB.

“Estou me especializando em propriedades rurais, mercado diferente do que já vivenciei em SP e no qual quero cada vez mais aperfeiçoar. Como representante do Conselho estou sempre atento, contribuindo com a gestão”, afirmou.

Creci-PB disponibiliza parcelamentos especiais para regularização financeira de seus inscritos

A adimplência junto aos Creci’s conforme a Lei 6.530/78 é condição essencial para o exercício regular da profissão de Corretor de Imóveis, pois deixar de pagar contribuição ao Conselho Regional é passível de autuação da fiscalização por infração às normas da citada Lei e Resoluções.

Nesse sentido, o Creci-PB tem oferecido condições especiais e facilidades para que os corretores de imóveis e empresas imobiliárias regularizem suas pendências financeiras de anuidades e multas.

As condições de parcelamento para as anuidades de exercícios anteriores inseridas na dívida ativa, são de até 24x no boleto e em até 12x no cartão, dependendo da quantidade de anuidades vencidas. Além disso, podem ser negociadas com valores igualados ao valor da anuidade vigente, garantindo significativos descontos nas correções.

No ato do acordo, a 1ª parcela deve ser paga à vista (sem juros) e as demais dos meses subsequentes, com acréscimo 1% de juros. O valor das parcelas não pode ser inferior a 20% do valor da anuidade do exercício em curso e vigorante no ato do ajuste.

Já a anuidade do exercício 2022, pode ser regularizada a vista ou de forma parcelada, onde é possível em até em 3x no cartão de crédito sem juros ou em 1+4 no boleto, nesse último caso sendo a primeira parcela sem juros e as demais acrescidas de 1%.

As regras e prazos são definidas através de Resolução específica do COFECI, e os valores são ajustados de acordo com a tabela vigente que é enviada mensalmente pelo Conselho Federal.

Mais informações podem ser obtidas por meio dos números:

(83) 2107-0417/0418 WhatsApp: (83) 99134-0029 (João Pessoa), 2107-0407 WhatsApp: (83) 99171-4737 Delegacia de Campina Grande, 2107-0414 WhatsApp: (83) 3421-2924 (Delegacia de Patos) e 2107-0405 WhatsApp: (83) 3431-2329 (Delegacia de Cajazeiras).

Conselheiro do Creci-PB destaca em entrevista boom do mercado imobiliário na zona sul

O conselheiro do Creci-PB e membro da Turma de Julgamento, Waldemir Lopes, concedeu na manhã de ontem (quinta-feira) entrevista ao Jornal Estadual da Rádio Tabajara. Com a experiência de 24 anos no mercado imobiliário, sobretudo na zona sul da cidade de João Pessoa, ele tratou sobre o crescente aumento na procura por imóveis em bairros como Bancários, Mangabeira, José Américo e Valentina e Valentina de Figueiredo.

Ele atribui esse crescimento e desenvolvimento a chegada de grandes empreendimentos como o Club Residence, com valores bem atrativos, que cabem no bolso do cidadão, aspecto econômico que pode ser sentido também nos valores mais em conta, cobrados, por exemplo, em padarias, supermercados

Waldemir atua no segmento de locação e venda de imóveis e é somos correspondente bancário há 15 anos.

O programa radiofônico, transmitido pela 1110 kHz AM e 105,5 MHz FM, é apresentado por Josi Simão e Beth Menezes, editado por Luiz Monteiro e tem como produtora Andreza Rodrigues.

A íntegra da entrevista pode ser ouvida abaixo

MPE-PB recebe do Creci-PB mais um Parecer Técnico de Avaliação Mercadológica

O Ministério Público Estadual da Paraíba recebeu esta semana do Creci-PB mais um Parecer Técnico de Avaliação Mercadológica , como parte do Termo Cooperação Técnica firmado entre os Órgãos.

O corretor de imóveis Carlos Chagas, que elaborou o PTAM fez a entrega do documento à funcionária do MPE-PB, Maria das Graças.

“O Ministério Público vem se utilizado dessa ferramenta para inúmeras situações, por exemplo, onde há dúvidas sobre valores de imóveis, sejam em compra, locação ou permutas e desta forma o Creci-PB, através dos corretores avaliadores vem prestando uma inestimável colaboração em procedimentos administrativos e de investigação”, afirmou Carlos Chagas.

Além de corretor avaliador, ele é também professor da área, autor da mais de duas mil avaliações ao longo de 13 anos atuando na avaliação mercadológica. Desse total de PTAM’s, mais de 15 se deram de forma não onerosa, pois entende que é uma forma de contribuir com a fiscalização do MPE-PB.

O Parecer Técnico de Avaliação Mercadológica, que é o Laudo emitido por Corretor de Imóveis, devidamente cadastro junto ao CNAI, e é utilizado amplamente para fins de informação de valores de imóveis.

Padronização das ações e organização dos Regionais é discutida pelo Cofeci

O Conselho Federal de Corretores de Imóveis conta com um novo superintendente (Gean Anderson Silva) e um novo ouvidor (Diego Henrique Gama). Ambos foram apresentados durante reunião da diretoria executiva, ocorrida na tarde desta quarta-feira(27), em Brasília.

Na ocasião foi explicado com mais profundidade o Sistema de Governança e Registro (SGR) implementado pelo Órgão e objeto de reunião virtual na última terça-feira com presidentes de Regionais, conselheiros e superintendentes, bem como tratada a publicação da nova Resolução-Cofeci 1.479/2022 que trata do “Nome Social”.

Outros assuntos abordados foram a importância da Convenção do Sistema Cofeci-Creci para a padronização das ações e organização dos Regionais e os cuidados que este devem observar nas inscrições de Startups; mudanças nas estruturas organizacionais do Cofeci e a concessão da Comenda JK aos corretores de imóveis – Carlos Magno dos Santos (Creci-PA), Raimundo Magno Lopes (Creci -PA) e Antônio Alberto Coutinho (Creci -ES).

A reunião conduzida pelo presidente João Teodoro, contou com a participação do 1° vice-presidente José Augusto Viana, do 2º vice-presidente Marcelo Silveira de Moura e dos diretores 1º secretário Rômulo Soares, 2° secretário Diego Gama e 1° e 2° tesoureiros Valdeci Monteiro e Vilmar Pinto.

 

 

 

Creci-PB fortalece Comitê pela Democracia e Contra a Desinformação

Os diretores presidente e 1º secretário do Creci-PB, Ubirajara Marques e Glauco Morais, prestigiaram na manhã desta quinta-feira (28) no auditório da OAB-PB o lançamento pela Seccional em conjunto também com a API e entidades de cunho social, do Comitê pela Democracia e Contra a Desinformação.

Para Bira, como é mais conhecido, destacou a importância da ação, no sentido de conscientizar e incorporar a sociedade como um todo no combate a práticas que atentam contra a democracia, para que as eleições sejam realizadas de forma limpa, fundamentadas na escolha de cada eleitor.

Prejuízos da desinformação

Glauco Morais, que também é advogado, comungou do mesmo entendimento: “Uma iniciativa mais do que oportuna para combatermos a desinformação que prejudica o estado democrático de direito, prejudica o exercício profissional e a imagem da cidadania por meio da propagação de inverdades e fake news, assim como pela insanidade formada pelo extremismo político-partidário”.

Por sua vez, o presidente da OAB-PB, Harrison Targino, agradeceu ao Creci-PB desde o primeiro instante, quando da concepção, agora na realização e em atividades que serão desenvolvidas conjuntamente.

“A presença do Creci-PB vai exatamente no reforço desse propósito comum que temos de lutar pela democracia, independente das narrativas políticas, seja de direita, centro ou esquerda, toda pessoa tem direito de fazer suas opções, somos todos democratas por dever constitucional”, declarou.

Cofeci apresenta a Creci’s Sistema de Governança e Registros

Acompanhado de diretores, o presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis, João Teodoro, realizou reunião online na noite de ontem (terça-feira) com presidentes de Creci’s, conselheiros efetivos, suplentes e superintendentes para apresentação técnica do SGR, plataforma onde já podem ser registrados mediante valor simbólico por corretores e imobiliárias, contratos para autorização de venda ou locação e a partir do dia 10 quaisquer documentos.

O primeiro acesso ao Sistema é simples. Basta acessar o site e informar cinco dados básicos. A tecnologia utilizada (blockchain) é a mesma que garante segurança às mais fortes criptomoedas. Através dessa ferramenta, os Regionais também passam a dispor de um Diário Oficial Eletrônico para publicações, a exemplo de editais diversos, extratos de contratos e notificações, feitas atualmente no site institucional, no campo (Portal da Transparência) e no Diário Oficial da União, neste último a altos custos.

O Creci-PB esteve representado na reunião pelo presidente Ubirajara Marques e pelos conselheiros federais Fabiano Cabral Assis Cordeiro e Edson Medeiros, acompanhados do superintendente Gustavo Beltrão.

Bira, como é mais conhecido, elogiou a iniciativa e lembrou que a diretoria a qual está à frente tem como, mais do que um dever, uma missão fundamental de implantar a governança corporativa no ambiente do Órgão, considerando, sobretudo, o advento da Lei 14.133/ 2021 (Nova Lei de Licitações) que terá aplicação obrigatória no dia 2 de abril de 2023.

Creci-PB sai na frente

“Daí porque termos saído na frente, estruturando o ambiente para a adequada realização das licitações e contratações, sob pena de responsabilização”, afirmou.

Ele acrescentou que governança no ambiente das contratações públicas se constitui num conjunto de mecanismos para atingir os objetivos da lei, que envolve processos e estruturas, gestão de risco, percepção dos pontos vulneráveis, os mecanismos de controle interno e dos códigos de conduta e integridade, ou seja, alinhadas ao planejamento estratégico, às leis orçamentárias e ao interesse da Administração como um todo.

Implantação de gestão por competências 

Bira lembrou que a gestão por competências, já vem sendo implantada no Creci-PB com a estruturação da governança na medida em que organiza o contingente disponível, estabelece atribuições de cada função, os atributos exigidos para o seu desempenho e os parâmetros para avaliação do agente público.

“A segregação de funções, resultado da gestão por competências e da governança proíbe a designação do mesmo agente público para atuação simultânea em funções mais suscetíveis a riscos, de modo a reduzir a possibilidade de ocultação de erros e de ocorrência de fraudes na dita contratação”, concluiu.

 

Corretor de imóveis: uma profissão disputada

O corretor de imóveis tem uma grande importância no mercado imobiliário. Responsável por guiar e melhorar a jornada do cliente durante todo o processo, o profissional precisa estar atualizado sobre todas as inovações e as tendências do setor. Trata-se de um profissional essencial no mercado, ainda que existam opiniões contrárias a esta ideia.

Atualmente, o processo de profissionalização e especialização on-line está ainda mais amplo. Com a grande quantidade de informações disponíveis na Internet, incluindo as oportunidades proporcionadas pelas redes sociais, são ainda maiores as possibilidades de se aprimorar a carreira com cursos e especializações de negócios imobiliários.

Com o objetivo de entender quais caminhos profissionais os trabalhadores estão planejando seguir, a empresa Google fez, em seus mecanismos de busca, uma análise relacionada à frase “como se tornar” (em inglês), entre janeiro de 2021 a janeiro de 2022. De acordo com os dados, foi extraída uma lista dos 10 principais empregos que as pessoas mais desejam. Em primeiro lugar, está a profissão de corretor de imóveis.

Além da remuneração de um corretor de imóveis, outro atrativo notável é o fato de o mercado imobiliário oferecer muitas oportunidades, capaz inclusive de se manter em tempos de pandemia. Com mais informações para o próprio crescimento , o corretor tende a ser mais especialista, e a expectativa é de que esta seja uma profissão cada vez mais importante para ajudar as pessoas a realizar seus sonhos.

Fonte: Blueprint

Cartilha do Creci-PB ajuda a entender infrações no mercado imobiliário e orienta denúncias

O exercício ilegal da profissão de corretor de imóveis gera prejuízos de toda ordem ao mercado imobiliário, vitimando compradores/vendedores e locadores/locatários, à categoria e a toda a sociedade, pois somente o profissional registrado no Creci possui formação e é qualificado para intermediar com segurança a transação imobiliária, inclusive respondendo civil e penalmente por eventuais danos causados ao cliente.

Como parte de um conjunto de ações voltadas a coibir essa e outras práticas ilegais, o Creci-PB elaborou, Cartilha que esclarece de forma didática, quais infrações configuram o exercício ilegal, o auxílio para tal, as condições para que corretor de outro estado possa atuar na Paraíba, como funciona o setor de fiscalização do Órgão, quais as infrações mais recorrentes e como denunciá-las.

Dúvidas e valiosas dicas

Também são dirimidas dúvidas comuns, a exemplo da possibilidade de atuar na profissão ao término do curso de TTI antes de se inscrever no Creci, continuar estagiando após o prazo na carteira até concluir o curso e receber a carteira profissional, bem como se necessário ao abrir empresa que possui CNAE atividades imobiliárias registrar no Conselho e proprietário de imóvel em condomínio deixar chaves com porteiro/zelador/vizinho para divulgar e/ou mostrar imóvel.

A Cartilha traz ainda valiosas dicas para proprietários, clientes e inscritos no Creci-PB no sentido de que, a seu tem e modo, cada qual contribua para o fortalecimento do combate ao exercício ilegal da profissão.

“É mais uma ideia para fomentar o combate ao exercício ilegal da profissão, como também orientar os profissionais e a sociedade, inclusive vamos utilizar essa cartilha em outra ação que está sendo planejada para ser distribuída entre os síndicos de prédios residenciais e comerciais do estado da Paraíba,” afirmou o presidente Ubirajara Marques.

Fiscalização em números

Em 2021, apesar das restrições decorrentes da Covid-19, o setor de fiscalização coordenado por Hermano Azevedo obteve excelente desempenho, tendo registrados 5.868 autos de constatação, 2.348 notificações, 1.392 autos de infrações diversos, 215 autos por exercício ilegal da profissão (pessoa jurídica) e 56 autos por anúncios sem Registro de Incorporação.

Confira a cartilha abaixo:

 

Baixe a cartilha em PDF

Confira outras cartilhas disponíveis

Casa Verde e Amarela atualiza faixas de renda e reduz juros para imóveis

Duas novas condições para as contratações de financiamento imobiliário por meio do Programa Casa Verde e Amarela já estão em vigor. As faixas de renda familiar foram atualizadas e os subsídios — a depender da renda, localização e características do imóvel — foram ampliados. As medidas, que aumentam o acesso ao crédito no financiamento de moradias, foram promovidas pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).

“Estamos promovendo diversas medidas de melhorias no Programa com o objetivo de facilitar o acesso das famílias à aquisição da casa própria. Com juros mais baixos, a atualização das rendas e a ampliação dos subsídios federais, muitas pessoas que não se enquadrariam nas regras e não teriam condições de contratar um financiamento passarão a ter”, explica o ministro Daniel Ferreira. “Morar bem traz mais qualidade de vida, mais segurança, saúde e, até mesmo, pode contribuir com a segurança alimentar dessas famílias”, complementa.

Com a aprovação do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (CCFGTS), o limite de renda familiar para o Grupo 2 passou de R$ 4 mil para R$ 4,4 mil e, para o Grupo 3, de R$ 7 mil para R$ 8 mil. Em março deste ano, o Grupo 1 já havia sido reajustado de R$ 2 mil para 2,4 mil.

Além disso, um novo aumento de subsídio atende aos Grupos 1 e 2, ou seja, famílias com renda até R$ 4,4 mil. Até setembro de 2021, uma família que vive no Distrito Federal, com renda de até R$ 1,8 mil, contava com R$ 29 mil de subsídio para financiar a casa própria. Com as mudanças, essa mesma família agora contará com subsídio de R$ 47,5 mil.

Já outra família, também do DF, com renda de até R$ 2,4 mil, e que estava apta a receber R$ 11,8 mil de subsídio anteriormente, vai receber R$ 24,9 mil. Com isso, no caso, por exemplo, de um imóvel com valor de R$ 159 mil, será possível financiar até R$ 119 mil — antes era R$ 89,4 mil. Desse modo, será reduzido o valor de entrada que a família deve pagar. Se antes esse montante era de R$ 57 mil, a entrada passa a ser de R$ 15 mil, uma redução de 73% para acesso ao crédito habitacional.

Ampliação do prazo de financiamento para 35 anos

As medidas que entraram em vigor não são as únicas mudanças previstas para o programa. O prazo máximo para financiamento das moradias deve passar de 30 para 35 anos. A Medida Provisória que amplia o período foi aprovada pelo Senado Federal e aguarda sanção da Presidência da República. A MP também vai autorizar que os depósitos do FGTS possam ser usados como caução nas parcelas do financiamento.

Redução dos juros aos cotistas do fundo

As famílias mutuárias de financiamentos habitacionais com recursos do fundo no programa Pró-Cotista terão uma redução temporária da taxa de juros até 31 de dezembro. A medida diminui em um ponto percentual a taxa para imóveis com valor de até R$ 350 mil, que passa de 8,66% para 7,66% ao ano, e em meio ponto percentual para imóveis com valor superior a R$ 350 mil, que passa de 8,66% para 8,16% ao ano.

Como comprar um imóvel pelo programa

Para poder financiar um imóvel pelo Programa Casa Verde Amarela, é preciso que o beneficiário não seja dono ou tenha financiamento de imóvel residencial, não tenha recebido benefícios de natureza habitacional de recursos federais, não esteja cadastrado no Sistema Integrado de Administração de Carteiras Imobiliárias (SIACI) e/ou Cadastro Nacional de Mutuários (CADMUT) e não esteja inadimplente com o Governo Federal.

As famílias interessadas no financiamento imobiliário devem procurar as construtoras dos imóveis que pretendem comprar, além da Caixa Econômica Federal, maior agente financeiro que opera o programa. Neste link, é possível fazer uma simulação para mais detalhes sobre as condições do financiamento.

Fonte: www.radarimobiliario.com.br

Cartilha Sobre Exercício Ilegal da Profissão de Corretor de Imóveis

O Futuro das Populações Urbanas | Artigo por João Teodoro

Em 1950, a população mundial de humanos era de 2,5 bilhões. Apenas 50 anos depois, já éramos seis bilhões de pessoas na terra. Segundo o World PopulationProspects 2022, publicado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia mundial da população (11 de julho), precisamente no dia 15 de novembro de 2022, a população mundial atingirá o fantástico número de 8 bilhões de habitantes. Se crescemos 3,5 bilhões em 50 anos (1950 a 2000), e outros 2 bilhões em mais 22 anos, nestes, o crescimento acelerou cerca de 30%.

Segundo o Relatório, a população mundial continuará crescendo, porém em ritmo mais lento do que o atual. Em 2080, prevê-se que atingiremos a marca de 10,4 bilhões de pessoas e aí estabilizaremos até 2100. Daí em diante, a população começará a diminuir. Superpopulação exige mais dos sistemas de saúde e educação e dificulta o combate à pobreza, fome, desnutrição. Reduzir o nível de fertilidade pode ser solução. Mas o avanço da medicina aumenta a expectativa de vida e envelhece a população. Mais gente para comer do que para produzir.

O volume de pessoas no mundo tem tudo a ver com o planejamento das cidades. O Relatório Mundial das Cidades (ONU-Habitat), bianual, publicado em 30 de junho de 2022, aponta que 68% da população mundial será urbana até 2050. Em 1950, era de apenas 29,6%. Em 2020, os urbanos já representavam 56,2% da humanidade. Percebe-se, portanto, que o ritmo continuará crescente, apesar da desaceleração dessa tendência durante a pandemia do coronavírus. O home office forçado fez com que muita gente trocasse a cidade pelo campo.

O levantamento indica que, até o ano de 2070, nos países de baixa renda, haverá forte crescimento do número de municípios, na ordem de 76%. Nos demais países, embora em ritmo menor, o número de municípios também crescerá em torno de 20%. Essa possibilidade pode ser até benéfica, se considerarmos que o aumento do número de cidades poderá aliviar a pressão sobre a infraestrutura, que tende a ficar sobrecarregada nos grandes centros urbanos. A preocupação passa a ser como planejar as novas cidades de modo a oferecer conforto e segurança.

Felipe Cavalcante, ex-presidente da ADIT Brasil, avalia que a densidade populacional é outro dos grandes problemas citadinos. Adensamento é sinônimo de multidão, barulho, poluição, congestionamento, feiura, ausência de verde e falta de privacidade para muita gente. Mas nem sempre! Modernamente, há grandes centros urbanos com alto grau de sustentabilidade. A densidade não se restringe a pessoas. Há também a de unidades habitacionais construídas em determinada zona urbana. Qualquer delas sempre demanda mais infraestrutura.

O relatório da ONU cita exemplos de diferentes configurações de adensamento. A Cidade do México, por exemplo, tem maior densidade na região central, enquanto Joanesburgo, na África do Sul, a tem distribuída em diferentes áreas. Tudo depende de fatores geográficos, culturais, históricos, econômicos, políticos e circunstanciais, como no caso da pandemia. Finalmente, temos de considerar a evolução tecnológica. A revisão de conceitos por ela proporcionada, como as smartcities, poderá propiciar redução ou aumento das populações urbanas.

João Teodoro da Silva

Presidente – Sistema Cofeci-Creci – 24/JUL/2022

Especialista alerta as pessoas para que não caiam em golpes na locação de imóveis

Anúncios em plataformas para ofertar imóveis para locação bem abaixo do valor de mercado. Utilização de perfis no WhatsApp de corretores de imóveis por falsários. “Proprietários” que exigem pagamento de meses adiantado via PIX. Esses são alguns dos métodos que vêm sendo utilizados no mercado de locação residencial/comercial e causando um número cada vez maior de vítimas.

O advogado especialista em Direito Imobiliário e corretor de imóveis Marcos Benjamim elenca uma série de cautelas que devem ser adotadas para evitar transtornos, principalmente financeiros. A primeira delas é pedir à pessoa que se identifica como corretor de imóveis o número da sua inscrição no Creci e após isso verificar se a situação do profissional é regular no Órgão, se existe algum processo administrativo, denúncia, etc. E quando se tratar de um anúncio particular, exigir a comprovação de propriedade do imóvel.

Verificar corretor, cliente e proprietário

“É uma avaliação mais profunda, que vale o esforço, pois quando falamos de imóveis estamos tratando de valores consideráveis”, afirma. Quanto ao cliente, o ideal é realizar de imediato um cadastro prévio, com dados básicos, nome completo, número de telefone, endereço, CPF, quem indicou, etc., para saber ou tentar saber com quem estamos lidando.

E se o proprietário é o verdadeiro? Ele explica que através da certidão de registro do imóvel é possível identificar se a pessoa com a qual se está negociando realmente é a proprietária do imóvel. “Muitas pessoas se apresentam, por exemplo, como donas e na verdade são interlocutores, detentores de posse precária, herdeiros, mas não são proprietários, pelo menos no momento. É bom tomar muito cuidado, pois celebrar qualquer tipo de contrato com essas pessoas é passível de nulidade” adverte.

Já o corretor ou empresa imobiliária é fundamental que ao captar o imóvel, solicite do proprietário documentos comprobatórios da propriedade, como também firme um contrato de autorização de intermediação ou de administração da locação. E quando for locar, faça uma ficha de cadastro completa do propenso locatário, consulte se a renda é compatível, verifique a situação cadastral e solicite todas as documentações necessárias para firmar o contrato.

Transferência ou sinal

Marcos Benjamim recomenda que em nenhuma hipótese deve-se fazer transferência, sinal ou qualquer tipo de coisa parecida, sem antes visitar o imóvel, constatar se essa pessoa é realmente o proprietário ou profissional registrado e autorizado, além de assinar um contrato. “Toda transferência via PIX é remetida a um CPF, o que a vítima deve fazer é entrar em contato com essa pessoa e solicitar a devolução do valor, mas caso não consiga deve ingressar com uma ação pertinente, tipificada como apropriação de coisa achada prevista no Art. 169 do Código Penal”, orienta.

No tocante a anúncios em plataformas como OLX deve sempre se certificar da veracidade do anúncio se o bem realmente existe e se a pessoa anunciante é um profissional registrado no Conselho e autorizado ou se é realmente o proprietário. Solicitar número da inscrição e regularidade do profissional, autorização de intermediação, certidões do imóvel, matrícula do IPTU são maneiras de se resguardar. Já as eventuais vítimas devem fazer uma ocorrência na delegacia de crimes virtuais e procurar de imediato um advogado especialista na área.

Garantias locatícias

A garantia mais utilizada é caução locatícia em dinheiro, que não poderá exceder 3(três) meses de aluguel. A segunda mais é a fiança na figura do fiador. A Lei do inquilinato em seu artigo 37 permite que sejam praticadas quatro tipos de garantias para os contratos de locação.

“A caução de 3x aluguéis, apesar de ser a mais praticada no mercado, é de longe a melhor garantia para o locador. Pois toda dívida, inadimplemento dos aluguéis, como também os danos ao imóvel, todos esses prejuízos gerados pelo locatário, devem ser suportados em sua totalidade por esse valor de 3 alugueis, e caso não seja suficiente, terá o locador que ingressar com uma ação própria para cobrar esse saldo remanescente, se houver, o que consistirá num grande prejuízo”, esclarece.

O especialista lembra ainda ser estritamente proibido exigir do locatário mais de uma garantia locatícia no mesmo contrato de locação, como previsto no § único do art. 37 da referida Lei: é vedado, sob pena de nulidade e demais penalidades.

Por fim, Marcos Benjamim explica que essas regras e cuidados devem ser utilizadas para todo tipo de locação, seja residencial ou comercial.

Sobre Marcos Benjamin Filho

É administrador, empresário, advogado especialista em Direito Imobiliário e Corretor de Imóveis. Possui graduação em Administração de Empresas pelo Instituto Ensino Superior da Paraíba (IESP), Possui Graduação em Direito pela Universidade Estácio de Sá RJ. É pós-graduado em Direito Imobiliário pela Universidade Cândido Mendes RJ. Possui especialização em Direito Civil e Imobiliário pela Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro EMERJ. Atualmente é membro da Comissão de Ética e Fiscalização Profissional Cefisp/Creci-PB, além de professor das matérias Direito e Legislação e Operações Imobiliárias no curso de TTI da UNEPI.

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