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Terça do Saber: Especialista destaca a importância da boa oratória na hora de gravar vídeos e falar em público

Não é novidade para ninguém que a comunicação é uma peça-chave para o desenvolvimento e ascensão profissional, em qualquer área. No ramo da corretagem de imóveis não é diferente: se apresentar bem, ser persuasivo e bem articulado pode ser a principal ferramenta para converter um lead, por exemplo!

É por isso que na próxima terça (05), às 14h, acontecerá em João Pessoa, mais uma edição da versão compactada do EducaCreci, realizada quinzenalmente no auditório do Creci-PB. Phellip Alves, especialista em marketing imobiliário, trará uma imersão intitulada: “Oratória moderna – Como gravar vídeos para o Instagram, YouTube, além de exercícios e técnicas de como falar em público.

Os profissionais interessados, ativos e adimplentes com o Conselho, já podem se inscrever clicando aqui e deverão, no dia do evento, realizar a entrega de 2kg de alimentos para redistribuição a instituições filantrópicas.

Sobre o palestrante

Phellip Alves é formado em marketing e publicidade, especialista em marketing imobiliário, professor, palestrante, já foi ator e apresentador, e hoje atua apresentando soluções em marketing, principalmente voltadas a construtoras e imobiliárias da Paraíba.

Paraíba ganha, durante sessão solene, novos corretores de imóveis e imobiliárias

As duas primeiras sessões solenes de entregas de carteiras e certificados do ano a novos corretores de imóveis e empresas imobiliárias em João Pessoa realizadas na manhã e tarde de segunda-feira no auditório do Senac, no bairro do centro, tiveram muito em comum, sobretudo quanto às saudações e orientações por parte da diretores, conselheiros federais e ouvidor do Creci-PB, bem como quanto ao uso da palavra por profissionais que em nome dos demais, prestam juramento e recebem simbolicamente carteiras e certificados.

Os depoimentos e testemunhos sinceros, leves e inspiradores prenderam a atenção dos presentes, que ao final da solenidade, receberam ainda no auditório, carteiras e certificados e ao saírem, fizeram fotos e degustaram lanche.

O Órgão esteve representado de forma participativa pelos diretores Ubirajara Marques (presidente), Lamarck Leitão (1º vice-presidente), Glauco Morais (1º diretor-secretário), Carla Bezerra Cavalcanti (2ª diretora-tesoureira), Artur Villarim (diretor de mediação e conciliação) Carlos Chagas (ouvidor) e pelos conselheiros federais Assis Cordeiro e Fabiano Cabral, que compuseram as Mesas de Honra.

O juramento em nome dos novos corretores de imóveis foi prestado por Bruno Pereira da Silva (manhã) Otávio Monteiro Falcão Neto e a entrega simbólica de carteiras coube a Walterley Aquino de Andrade (manhã) e Maise Ferreira de Morais (manhã) e a Eduardo Nascimento de Lima e Bianca Aguiar Santos (tarde).

As empresas imobiliárias que receberam simbolicamente certificados em nome das demais foram a Uno Prime Imobiliária Ltda, representada por Fulvio Matias e Mariana Gentil Cabral, representada por Mariana Gentil Nery Dantas Cabral. O mestre de cerimônia foi o jornalista Cândido Nóbrega.

Confira abaixo galeria de fotos:

Sessão do turno da manhã

Sessão do turno da tarde

Creci e Superintendência do Patrimônio da União na PB consolidam parceria

O acesso às informações legais, procedimentais para que nos processos de transferências imobiliárias os corretores possam fazer os seus pedidos dentro das normas de procedimento até com mais celeridade foi um dos temas tratados durante visita do Superintendente do Patrimônio da União na Paraíba, Geovane Marinho ao presidente do Creci-PB, Ubirajara Marques.

Nesse contexto, ainda é comum que no momento da transferência, da emissão da CAT e do registro em cartório, os documentos precisem voltar para a SPU, porque existe uma multa legal quando os documentos voltam a partir de 60 dias, cujo pagamento pode ser evitado por corretores de imóveis e construtores.

Orientações úteis

“Não está na política de arrecadação do governo, não temos interesse em arrecadar esse tipo de multa, queremos que a cadeia produtiva da construção civil e do mercado imobiliário, se fortaleça e produza renda, com o máximo acesso às informações”, afirmou Geovane.

Ele destacou que o mais comum de faltar é realmente o acesso digital de documentos, o cadastramento do e-mail, porque é tudo via sistema, daí o corretor cadastra o e-mail e às vezes, a devolutiva cai na caixa de Spam e a SPU fica sem o contato do corretor, do interessado como um todo.

Redução de tempo para emissão

“Quando o corretor faz o procedimento, vai até o cartório, devolve para SPU, isso precisa ser digitalizado e tem que ter um acompanhamento por e-mail para ter uma resposta do prosseguimento do processo. Sabemos que tem uma fila de transferência imobiliária e estamos focados em reduzir o período médio para 10 dias”, conclui.

Por sua vez, Ubirajara Marques, agradeceu a visita e atenção demonstradas por Geovane e elogiou seu conceito de gestão moderna, pautada no diálogo, no sentido de firmar parcerias institucionais e tornar o Órgão menos hermético. “Retribuímos desde já colocando o Conselho à disposição para o desenvolvimento de ações conjuntas em todo o estado, a primeira delas a ser anunciada em breve”, declarou Bira, como é mais conhecido e que fez questão de após o encontro, apresentar ao visitante as dependências da Sede e o funcionamento da máquina administrativa.

Geovani Giuseppe da Nóbrega Marinho é formado em direito, especialista em regulação da Agência Nacional de Transportes Eco Ferroviários, mestre em administração pública e doutorando em desenvolvimento em meio ambiente.

Impactos demográficos ressoam no mercado imobiliário global e brasileiro

A explosão demográfica projetada pela ONU para as próximas décadas não será apenas um fenômeno populacional ou uma análise de números; será um fator determinante e um catalisador de transformações profundas no mercado imobiliário global e, de maneira específica, no contexto brasileiro. O presidente do Sistema Cofeci-Creci, João Teodoro da Silva, reflete sobre as previsões e os dados demográficos divulgados pelas Nações Unidas, indicando que a população mundial se encaminha para 10,43 bilhões até 2080. Essas projeções precisam ser analisadas sob luzes que lançam sombras e oportunidades sobre o cenário imobiliário.

A crescente demanda por moradias é inevitável diante desse panorama demográfico. Segundo ele, esse crescimento, por sua vez, inflaciona os preços, criando barreiras adicionais ao acesso à propriedade para vastas camadas da população. Contudo, ele lembra também que os desafios que se apresentarão não se restringem à mera questão quantitativa; a tipologia construtiva enfrentará uma metamorfose substancial para acomodar as mudanças nas necessidades e padrões de vida.

A criação de bairros planejados, nos quais serviços essenciais estejam a uma curta distância a pé, surge como uma resposta inovadora e necessária à demanda crescente, destaca: “Essa evolução deverá redefinir, paulatinamente, a paisagem urbana, desafiando, inclusive, os atuais conjuntos habitacionais a se reinventarem, para evitar a formação de guetos condominiais, exacerbando as disparidades sociais e isolando ainda mais as populações de baixa renda”.

O Brasil, com previsão de aproximadamente 270 milhões de habitantes em 2080, enfrentará um desafio complexo e multifacetado em seu mercado imobiliário. Regiões já cobiçadas, abençoadas por praias paradisíacas e outros atrativos, não escaparão dessa dinâmica. JT lembra que já se observa um interesse crescente não apenas de brasileiros abastados, mas também de investidores estrangeiros que vislumbram oportunidades nessas localidades privilegiadas.

Desafios e perspectivas globais

Depois de trazer esse recorte sobre o Brasil, o presidente do Cofeci-Creci analisou também a situação global, lembrando que as regiões de alta densidade demográfica, como Ásia e África, deverão enfrentar desafios distintos em comparação com nações com populações declinantes, como Japão e alguns países europeus: “O excesso de moradias e os dilemas associados à manutenção da infraestrutura se tornarão cruciais nesses cenários, gerando a  necessidade de adaptação e inovação em termos de construção e infraestrutura,  principalmente em áreas de alta concentração populacional.

A interseção entre a explosão demográfica e as transformações no mercado imobiliário não é apenas uma questão de números, mas uma reflexão sobre a sustentabilidade, equidade e eficiência nas configurações urbanas futuras, enfatiza João Teodoro. A inteligência e a tecnologia integradas tornam-se imperativas, enquanto fontes de energia sustentável assumem uma posição central na busca por soluções viáveis.

Ao abordar as projeções demográficas futuras, João Teodoro leva em consideração o cenário global em transformação, evidenciado pelo declínio populacional previsto para o ano de 2100. Tal mudança já é observada na China, cuja população está em declínio, em contraponto ao crescimento populacional da Índia, que projeta ultrapassar 1,53 bilhão de habitantes em 2080, superando os 771 milhões da China. Ele também lembra e coloca no contexto a preocupação revelada pelo Secretário Geral da ONU, António Guterres, com a insegurança alimentar, desemprego e crises climáticas que acentuam uma pergunta crucial: até onde o planeta Terra suportará essa expansão? Dependendo dos padrões de consumo, o atual cenário demandaria não apenas todo o planeta, mas mais 75% dele. Em termos atuais, a capacidade da Terra de sustentar a vida está limitada a 4,75 bilhões de pessoas. A disparidade entre o consumo real e a capacidade de suporte é evidenciada pelo impacto, onde, se todos consumissem como no Catar, seriam necessários 9 planetas Terra; nos EUA, 5,1 terras; e no Brasil, 1,6 planeta Terra.

Infelizmente, o consumo médio por cabeça só aumenta. Não há solução plausível no curto e médio prazo. Daí o surgimento de teorias da conspiração, como a de que o vírus da Covid-19 teria sido criado em laboratório, para diminuir a população mundial. Enfim, a população continuará crescendo, ainda que mais lentamente, até 2080. Que efeitos isso provocará no mercado imobiliário mundial e no Brasil, reflete João Teodoro.

João Teodoro finaliza suas reflexões salientando que a convergência desses fatores e cenários impõem desafios, mas por outro lado, oportunidades significativas, tanto no cenário global quanto no brasileiro. “O caminho adiante requer uma abordagem proativa, inovadora e colaborativa para moldar um futuro urbano que seja resiliente e evolutivo diante das mudanças demográficas, além de social e ambientalmente responsáveis”.

Campina Grande: Novos corretores de imóveis recebem junto a carteiras, orientações e conhecimento

Os novos corretores de imóveis e empresas imobiliárias que receberam ontem suas carteiras e certificados no auditório do Sesc em Campina Grande, tiveram oportunidade de se inteirar melhor sobre a legislação do Sistema Cofeci-Creci, suas Resoluções, Código de Ética e ainda sobre documentação imobiliária, explanadas pelo professor, conselheiro e ouvidor do Creci-PB.

O presidente Ubirajara Marques e o 2º vice-presidente Garibaldi Porto saudaram os presentes, falaram sobre ações desenvolvidas pelo Conselho em todo o estado, acompanhados das diretoras Carla Bezerra Cavalcanti (2ª tesoureira), Ângela Renata (prerrogativas da mulher), do delegado do Órgão em CG, Felipe Gomes, bem como dos conselheiros estaduais Marcos e Thommas Rodrigues.

A apresentação de Chagas foi antecedida de outra, feita pelo gerente de vendas da Andrade Marinho LMF, sobre novos produtos da empresa.

O juramento – ponto alto da sessão solene – foi prestado em nome dos demais corretores por Marcos Vinícius da Silva Leite e as entregas simbólicas de carteiras e certificados couberam a Monaliza Moura da Silva (representante feminina), Julio Cezar Benício Marques (representante masculino) e Nathalia Ingrid Dias de Albuquerque (ALB Curadoria de Lares).

O mestre de cerimônia foi o jornalista Cândido Nóbrega.

Confira abaixo a galeria de fotos:

Sucesso do segundo Educacreci do ano é provado por interatividade e participação

O sucesso de um evento é decorrente de vários fatores, a exemplo da interatividade pelo público participativo. Um exemplo recente ocorreu quarta-feira à noite no auditório do Sebrae, em João Pessoa, quando da realização pelo Creci-PB, do segundo Educacreci do ano em sua versão tradicional.

O volume de informações e conhecimentos compartilhados com segurança empatia e leveza pelos advogados Lukas e Karoline Akl fluiu e foi absorvido de forma eficaz pelos presentes, facilitado pela dinâmica de perguntas intercaladas sobre o tema do treinamento: “Imóveis de leilão e adjudicados – um mercado promissor”.

Antecedidas de welcome coffee, as duas horas de apresentação, debate e esclarecimentos sobre leilão e suas modalidades, como encontrar bons imóveis para seus clientes, vantagens de negócios dos imóveis adjudicados da Caixa, parcerias de sucessos e outros temas deixaram gostinho de quero mais.

“E vamos satisfazer esse gosto também de inscritos a partir de outras cidades, como parte do nosso conceito continuar levando ações a todo o estado, pois assim também é a nossa gestão: participativa e democrática, com todo o alcance possível”, afirmou o presidente Ubirajara (Bira) Marques.

Usucapião ganha relevância na regularização imobiliária judicial e extrajudicial

Regularizar propriedades utilizando-se do argumento jurídico de usucapião sempre gera muitas dúvidas e interpretações difusas. Para saber como proceder e levar o processo adiante é fundamental compreender aspectos e requisitos legais de algo não mais historicamente intrincado.

A primeira (e principal) fase de um processo de usucapião que, na esfera judicial, pode levar até 10 anos, agravada por perícias, testemunhas e discussões sobre o domínio, além de inúmeros recursos e custas nos tribunais superiores. Já na esfera extrajudicial através de cartórios, chega a ser concluída em apenas 4 meses.

O presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis, João Teodoro da Silva, lembra o significado da palavra derivada do latim “usucapio”, isto é, tomar pelo uso, para demonstrar de forma simples o uso desse instrumento essencial à aquisição de imóveis na sua modalidade.

O requerimento, primeiro e crucial passo da jornada, pode ser feito extrajudicialmente sem advogado ou por um indicado pelo cartório de notas diretamente ao oficial do registro de imóveis, instruído e municiado com: ata notarial que afirme o tempo de posse; planta e memorial descritivo; certidões negativas de distribuição da comarca do imóvel e do domicílio do requerente (prova de posse mansa e pacífica, aqui entendida como ocupação do imóvel de forma tranquila, sem contestações ou oposições, evidenciando a estabilidade e a regularidade na detenção do bem ao longo do tempo), e justo título ou comprovantes de pagamento de tributos ou taxas, como provas do tempo de posse e/ou uso.

Vale salientar que, em qualquer modalidade de usucapião, o requerente não pode ser proprietário de outros imóveis rurais ou urbanos.

É, portanto, fundamental para o sucesso do processo e por isso mesmo deverá ser minucioso e embasado elementos que demonstrem a posse e comprovem a elegibilidade para a usucapião. Esse mosaico jurídico que é que abre portas para a regularização efetiva de propriedades.

Usucapião Ordinária e Extraordinária: distinções significativas

A usucapião ordinária, regida pelo art. 1.242 do Código Civil, exige 10 anos de posse mansa e pacífica, com ânimo de dono, a justo título e boa-fé. Caso a aquisição do imóvel seja onerosa, com registro cancelado posteriormente, e o possuidor resida ou invista social ou economicamente no local, o prazo é reduzido para 5 anos.

Por outro lado, a usucapião extraordinária, prevista no art. 1.238 do Código Civil, demanda 15 anos contínuos de posse pacífica, independente de título ou boa-fé. Este prazo é reduzido para 10 anos se houver moradia ou obras produtivas no imóvel.

Atendimento a diversas realidades

Há ainda a usucapião especial que abarca diferentes contextos, como a rural, urbana, por abandono de lar, coletiva e indígena. Cada modalidade possui requisitos específicos e visa atender às particularidades das situações em que a propriedade está inserida. Destaca-se a usucapião especial urbana, que abrange imóveis edificados, incluindo apartamentos em condomínios verticais.

Casos práticos e jurisprudências podem ajudar na melhor compreensão e aplicação da usucapião no cotidiano, como o recente julgado do Superior Tribunal de Justiça em  Recurso Especial 1.837.425/PR, no qual a 3ª Turma definiu que, na usucapião, o termo inicial da prescrição aquisitiva é o exercício da posse ad usucapionem, não o conhecimento da violação ao direito de propriedade, ou seja, o STJ estabeleceu que, no caso de usucapião, o prazo para adquirir a propriedade começa quando a pessoa começa a usar e cuidar do imóvel, e não quando ela descobre que o direito de propriedade pode ter sido violado.  Na prática, a decisão suscita reflexões sobre a necessidade de os proprietários agirem proativamente para preservar seus interesses, independentemente do conhecimento explícito da violação.

No contexto imobiliário brasileiro, a usucapião desempenha um papel crucial na regularização de propriedades, especialmente em situações de posse prolongada e contínua, alinhadas aos requisitos legais. Além de promover a segurança jurídica, a usucapião contribui para a efetiva utilização do direito de propriedade, ajustadas às demandas sociais e econômicas.

Concluir a jornada pela usucapião significa mais que compreender o processo. João Teodoro conclui destacando, no contexto, a importância de decisões como essa: “Uma ferramenta poderosa para aqueles que buscam consolidar seus direitos de propriedade, a usucapião continua a desempenhar um papel vital na construção de bases sólidas para o cenário imobiliário nacional”.

Presidente do Cofeci projeta um ano de crescimento para o setor imobiliário brasileiro

João Teodoro da Silva vislumbra esse cenário promissor em 2024, mesmo em meio aos desafios econômicos globais e à geopolítica mundial. As recentes decisões do Comitê de Política Monetária do Banco Central, que mantiveram a redução da taxa Selic em 11,25% ao ano, são fundamentais para essa previsão otimista.

Na última reunião do Copom, em 31 de janeiro, a taxa Selic foi reduzida pela quinta vez consecutiva, evidenciando a busca por estabilidade econômica. Apesar do alerta presente na ata de que há um longo caminho a percorrer para a “ancoragem das expectativas e retorno da inflação à meta”, João Teodoro da Silva ressalta seu ponto de vista sobre a importância da serenidade e moderação na condução da política monetária.

Enquanto a economia global enfrenta incertezas decorrentes de fatores como as guerras Rússia x Ucrânia, Israel x Hamas, e a instabilidade social em países europeus devido às imigrações ilegais, ele projeta uma visão positiva para o Brasil, notadamente no mercado imobiliário. À exceção da Zona do Euro, que deverá ver crescimento em seu PIB em 2024, as demais regiões crescerão menos, mesmo com inflação e juros menores.

Fatores de impulsionamento

O Banco Mundial prevê a estabilização das commodities, comercializadas em bolsas, mas alerta para a redução nos preços da soja e do minério de ferro, cruciais para as exportações brasileiras. Apesar dessas variáveis, JT confia que o mercado imobiliário no Brasil continuará impulsionado pela evolução tecnológica, novos padrões de consumo, queda dos juros e maior acessibilidade ao crédito.

Em relação às previsões para a economia global em 2024, o relatório da ONU sobre a Situação Econômica Mundial e Perspectivas, destaca um possível declínio no curto prazo por entender que isso pode resultar em um período prolongado de condições creditícias rígidas e custos financeiros mais elevados, mas acredita que investimentos direcionados para estimular o crescimento são cruciais.

Apesar das projeções menos animadoras para a América Latina, com um PIB regional estimado para crescer apenas 1,6% em 2024, o mercado imobiliário no Brasil se destaca como um setor resiliente e em expansão, acrescenta, daí por que prevê um ano promissor para o mercado imobiliário brasileiro em 2024, onde a adaptação a novos cenários e investimentos estratégicos serão fundamentais para enfrentar os desafios econômicos globais.

Educacreci: Inscrições abertas para treinamento sobre imóveis de leilão e adjudicados em João Pessoa

O primeiro Educacreci do ano em sua versão tradicional ocorrerá às 18h da próxima quarta-feira (21) no auditório do Sebrae, no Bairro dos Estados, em João Pessoa e consistirá num treinamento sobre o tema “Imóveis de leilão e adjudicados – um mercado promissor”.

Durante a apresentação, serão debatidos tópicos como:

  • leilão e suas modalidades;
  • como encontrar bons imóveis para seus clientes;
  • vantagens de negócios dos imóveis adjudicados da Caixa;
  • parcerias de sucessos na venda dos imóveis de leilão e Caixa

entre outros assuntos.

Os ministrantes sobre esses, que são dos mais promissores nichos do mercado imobiliário, serão Karoline Monteiro Akl (Doutora em Ciências Jurídicas, investidora, advogada e sócia fundadora da Limyè Edu. e Assessoria em Leilão) e Lucas Calvi Akl (Mestre em Administração Pública, investidor e advogado mentor da Limyè Edu. e Assessoria em Leilão).

As vagas são limitadas e as inscrições gratuitas para os inscritos adimplentes com o Creci-PB já podem ser feitas abaixo:

Garanta sua vaga aqui!

No dia do evento, devem levar 2 Kg de alimentos não perecíveis a serem entregues no ato do credenciamento e que serão posteriormente doados a entidades filantrópicas previamente cadastradas.

Confira a programação:

18h – Início do Credenciamento

18h15 – Welcome Coffee

18h40 – Abertura do evento

20h30 – Encerramento

Creci-PB realiza primeira reunião de diretoria e sessão plenária de 2024

O Creci-PB realizou na tarde desta sexta-feira (9) sua primeira reunião de diretoria e  sessão plenária do ano, ocasião em foram votadas e aprovadas em primeira instância as contas pelo Conselho Fiscal e conselheiro relator relativas ao exercício do ano passado.

Agora elas serão, em última instância, submetidas ao Conselho Federal de Corretores de Imóveis, cumprindo o que conduz a Instrução Normativa do Tribunal de Contas da União (TCU).

Foram aprovadas ainda portarias e julgados, dentre outros, processos de inscrições pessoa física e jurídica, reinscrições pessoas física e jurídica, inscrições como estagiário, inscrições secundárias expedidas e recebidas e transferências recebidas.

Na ocasião, o presidente Ubirajara M\arques, representado pelo 2º vice-presidente Garibaldi Porto, informou, dentre os comunicados, que o Creci-PB esteve presente no III Encontro Nacional de Fiscalização que ocorreu na cidade de Fortaleza/CE, organizado pelo Creci-CE, representado pelo diretor regional de fiscalização, Augusto Seixas, do coordenador Hermano Batista, do superintendente Gustavo Beltrão e do assessor de marketing, Raphael Lins;

Que o setor de fiscalização do Creci tem mantido constantes operações no estado (Capital, Brejo, Campina Grande, Vale do Mamanguape, Sertão e Curimataú) com foco especial no combate ao exercício ilegal da profissão, comercialização e publicidade de empreendimentos sem RI, loteamentos sem Registro, bem como realizando intervenções nas empresas que ofertam Consórcios e Créditos bancários. Os resultados estão sendo extremamente positivos;

E mais, que o Cofeci fechou convênio nacional com a Caixa Econômica Federal, após acordo firmado entre os presidentes Carlos Vieira e João Teodoro e que contou com a intensa articulação do diretor secretário, Rômulo Soares. O recebimento de honorários pela intermediação diretamente com a Instituição são alguns dos aspectos positivos do convênio retomado pelo Conselho Federal. Uma novidade será, que a venda de imóveis adjudicados pela Caixa, passa a ser feita também pelo Sistema de Registro de Imóveis (SGR) desenvolvido pelo Cofeci, o que agilizará sobremaneira, por exemplo, os processos de financiamento e escritura.

Outro comunicado foi sobre a realização conjunta  pelo Creci e Secovi de ações em defesa do mercado imobiliário paraibano. Me reuni na delegacia de Campina Grande com o presidente do Secovi, Érico Feitosa e discutimos as primeiras ideias e linhas de ação com vistas a convênio que será firmado nos próximos dias, com vistas a, por exemplo, fiscalização junto a condomínios residenciais fechados horizontais e verticais, bem como comerciais, com foco em combater o exercício ilegal praticado por síndicos, zeladores e porteiros, entre outras ações necessárias.

Nesse contexto, já foi finalizado um modelo de oficio circular que será entregue aos síndicos de condomínios de João Pessoa, Campina Grande e vamos também expandir para outras cidades. Será uma maneira eficaz de fornecer informações claras e diretas, destacando a importância do papel do corretor de imóveis nas transações imobiliárias, suas prerrogativas e as consequências legais para quem pratica atividades ilegítimas;

A Mesa dos Trabalhos foi composta pelos diretores Garibaldi Porto (2º vicepresidente), Glauco Morais e Josemar Nóbrega (1º e 2º  diretor-secretário), Flávio Passarinho e Carla Bezerra Cavalcanti (1º e 2º tesoureiro) e pelo conselheiro estadual e federal Rômulo Soares.

Convênio entre Unimed viabilizado pelo Cofeci contempla a partir do Creci-RS, todos os Regionais

A semana que antecede o carnaval foi marcada segunda-feira para os corretores de imóveis pessoa natural e seus descendentes e imobiliárias pessoa jurídica e seus sócios, funcionários e dependentes do Creci-RS, com uma das melhores notícias do ano, viabilizada pelo Cofeci, dada pessoalmente pelo diretor-secretário Rômulo Soares, que representou o presidente João Teodoro e que ao longo do ano será estendida aos outros 26 Regionais que compõem o Sistema.

Foi na maior Delegacia do Regional gaúcho no interior do estado (Caxias), que foi firmado convênio entre a Unimed-Nordeste-RS, através do qual a partir de agora é disponibilizada uma série de vantagens e benefícios, com capilaridade e qualidade na prestação de assistência médico-hospitalar.

Para o presidente do Creci-RS, Márcio Bins Ely, este foi um marco muito relevante no que diz respeito aos benefícios e parcerias em favor dos corretores de imóveis e imobiliárias do estado.

“A Unimed Nordeste-RS possui grande relevância, são cerca de 3 mil profissionais que poderão estar neste convênio, e poder ofertar-lhes um plano de saúde com descontos especiais é algo inovador, tem um valor agregado importante para a categoria, o zelo com a saúde, a vida, pois a valorização não é quanto custa, é quanto vale”, afirmou.

Momento histórico

Márcio Bins Ely destacou o gesto de cuidado do Creci com os seus representados e agradeceu ao presidente João Teodoro e ao diretor Rômulo Soares. Esse é um momento histórico da entidade em favor da classe e benefício dos profissionais corretores de imóveis do RS, A gente fica muito feliz por esse momento, agradeço a todos os atores desse processo e esperamos que muito em breve os corretores de imóveis possam estar sendo atendidos com o desconto que a categoria merece”, concluiu.

Participaram do ato André Germano Leite – o presidente da Unimed Nordeste-RS, a coordenadora de gestão do cliente corporativo Unimed Nordeste-RS, Roberta Vaz dos Santos; o coordenador de vendas/superintendência de mercado da Unimed Nordeste-RS, Pablo Julio Mugnaini; o diretor executivo da empresa conta fácil – SGR, José Carneiro da Cunha Oliveira Neto e o diretor de expansão comercial da Adm. Life, Francisco Ferreira Neto.

 

Encontro Nacional de Comunicação tem participação efetiva do Creci-PB

O Encontro Nacional de Assessores de Comunicação promovido pelo Sistema Cofeci-Creci entre quarta-feira e sexta-feira passada na Sede do Órgão, em Brasília, contou com a participação efetiva do Creci-PB, representado pelos assessores Cândido Nóbrega (comunicação), Raphael Lins (marketing) e o supervisor de comunicação Lukas Santiago.

O evento constou de três intensos dias de palestras sobre temas atuais e relevantes também para equipes e setores como um todo, de forma com apresentação de cases de sucesso, dinâmicas e oficina de inteligência artificial, numa pauta que primou também pelo conhecimento a matérias que vêm se tornando inerentes ao cotidiano profissional, a exemplo de ODS, ESG e Lei Geral de Proteção de Dados.

Para Raphael, o ENAC é uma ótima iniciativa, onde foi possível unir ideias e compartilhar técnicas que promovem a melhoria da comunicação dos Creci’s. Ele destacou também importância de outras edições para a continuidade da atualização em conjunto.

Nessa esteira de entendimento, Cândido ressaltou que o Encontro é de grande valia para a troca e fomento de ideias através do indispensável debate e para a aquisição de novos conhecimentos, que se aplicados de forma alinhada, atenderão à essência do Sistema, que é a integração – e sempre que possível – uniformização, o que só o fortalece. Ambos e Lukas, de forma uníssona, parabenizaram a assessora de comunicação do Cofeci, Kátia Kubel, pela coordenação acadêmica.

Cofeci conclama categoria a votar em defesa de direito histórico reconhecido pelo STF

Na conturbada arena legislativa, os corretores de imóveis estão enfrentando um novo desafio representado pelo Projeto de Lei 2283/21, proposto pelo deputado federal por SP, Fausto Pinato. Sempre atento à proteção dos direitos e competências inerentes à profissão, o presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis, João Teodoro da Silva, está conclamando a categoria a enfrentar o desafio de garantir conquista legitimada por Instâncias Superiores, dentre elas, o STF.

A questão central gira em torno da avaliação de imóveis destinados a órgãos de governo, onde o laudo respectivo seria exclusivamente subscrito por “engenheiro, arquiteto ou agrônomo, dentro de suas atribuições”, ou seja, que olimpicamente ignora os corretores de imóveis e naturalmente causou grande apreensão entre estes qualificados profissionais.

Competência reconhecida e legitimada

João Teodoro lembrou que a decisão transitada em julgado (não mais passível de recurso) na mais Alta Corte de Justiça (Supremo Tribunal Federal) reconheceu a competência dos corretores de imóveis para realizar avaliações de valor de mercado, competência essa respaldada ainda pelo art. 3º, in fine, da Lei 6.530/78 e pelo art. 39, VIII da Lei 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor).

“A sociedade reconhece a nossa habilidade em definir o real valor mercadológico de um imóvel de forma clara e objetiva. Nomeações como peritos avaliadores pelo Poder Judiciário continuam ocorrendo regularmente, confirmando a legitimidade da categoria”, acrescentou.

Nova demonstração de união e força

O embate não é novo. Desde 2006, quando o Conselho Federal de Corretores de Imóveis editou a Resolução nº 957, criando o Cadastro Nacional de Avaliações Imobiliárias (CNAI) e o Parecer Técnico de Avaliação Mercadológica (PTAM), o setor enfrenta resistência, principalmente por parte do Instituto Brasileiro de Avaliação e Perícias de Engenharia (IBAPE.) O processo judicial que se seguiu culminou na vitória do Cofeci, confirmada em todas as instâncias.

Entretanto, os profissionais da engenharia não se deram por vencidos e, agora, buscam apoio do Legislativo com o referido PL, daí o chamamento pelo líder João Teodoro à categoria a votar em massa na enquete disponibilizada pela Câmara dos Deputados em seu site institucional, destacando a importância de marcar posição e mostrar a força da classe, votando: Discordo totalmente

“A mobilização dos corretores de imóveis é essencial nesse momento de desafio legislativo. E esta enquete é uma oportunidade para a categoria defender um direito histórico e arduamente conquistado. Nesse sentido, a união e a participação ativa dos profissionais são fundamentais para garantir o reconhecimento e respeito à sua competência na avaliação de imóveis”, concluiu.

Creci-PB e Secovi farão ações conjuntas em prol dos corretores de imóveis e da sociedade

Os presidentes Ubirajara Marques (Creci-PB) e Erico Feitosa assinaram na manhã da última quinta-feira um termo de parceria que visa a realização de um conjunto de ações junto aos condomínios e síndicos para combater o exercício ilegal da profissão de corretor de imóveis praticados por porteiros, zeladores, administradores de condomínios, entre outros.

Foi definido e assinado por ambos um oficio circular que será encaminhado aos síndicos, no qual constam as leis e resoluções que conduzem a profissão de corretor de imóveis e a atuação de competência exclusiva desses profissionais, bem como dado conhecimento da missão institucional de fiscalização do Conselho no combate ao referido exercício ilegal e das consequências para quem a pratica.

Durante o encontro na Delegacia do Órgão no município também foi discutida a elaboração imediata de uma campanha educativa no sentido de realizar um encontro com síndicos e administradores de condomínio, no qual será realizada uma apresentação demonstrando a necessidade de as transações imobiliárias serem realizadas através da atuação dos corretores de imóveis e requerer que os mesmos orientem os funcionários para que evitem situações que possam direcionar ao exercício ilegal.

Também foram tratados outros temas, como visitas às imobiliárias e campanhas de valorização profissional, sobretudo voltadas à orientação da valorização do profissional, no que se refere ao recebimento dos seus honorários.

O encontro contou ainda com a participação de Garibaldi Porto (20 vice-presidente do Creci-PB) e Fábio Amâncio (tesoureiro do Secovi).

Participantes de workshop dimensionaram importância da saúde mental

A participação efetiva dos corretores de imóveis que participaram esta semana em Campina Grande e João Pessoa, do workshop “Caminhos da Mente” promovido pelo Creci-PB, proporcionou mais uma vez ao presidente Ubirajara Marques e sua diretoria, a sensação de dever cumprido, desta vez quanto a percepção das necessidades dos inscritos em manter a saúde mental, fundamental ao bem-estar pessoal e profissional.

“Falo com conhecimento de causa, pois há quase quatro décadas com orgulho exerço a profissão e sei como superar desafios que envolvem pressões, prazos e negociações demandado cada vez mais esforço, sobretudo diante dos constantes avanços tecnológicos, das redes sociais e, claro, da competitividade decorrente da valorização da profissão”, testemunhou Bira, como é mais conhecido.

Segundo a psicóloga e neurocientista Talyta Leão, que ministrou os workshops, priorizar a saúde mental não apenas fortalece a resiliência individual, mas também impacta positivamente o desempenho profissional, a tomada de decisões e a qualidade do atendimento ao cliente.

“O equilíbrio emocional contribui para um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo, beneficiando não apenas os corretores, mas também a satisfação geral dos clientes”, destacou.

Workshop Caminhos da Mente, Janeiro Branco em Campina Grande

Workshop Caminhos da Mente, Janeiro Branco em João Pessoa

Creci-PB prestigia posse da nova diretoria do Sinduscon-PB

O presidente do Creci-PB, Ubirajara Marques, prestigiou na noite do dia (31) no auditório da Fiep, em Campina Grande, a posse da nova diretoria do Sindicato da Indústria da Construção e do Mobiliário do Estado da Paraíba, que tem à frente o empresário Lamartine Alves Pereira.

Bira, como é mais conhecido, esteve acompanhado dos diretores Garibaldi Porto (2º vice-presidente) e Diógenes Paulino (Ações da Frente Parlamentar da ALPB). “A cadeia produtiva da construção civil e do mercado imobiliário paraibano tem essa entidade representativa como um dos seus elos com os quais o Órgão que representamos mantém respeitosa relação e parcerias”, afirmou.

O evento contou com a presença dos presidentes do Secovi (Érico Feitosa), do Sinduscon-JP (Wagner Breckenfeld) e de autoridades de várias esferas de Poder.

A nova diretoria é composta por Helder Campo (1º vice-presidente) e por João de Deus de Souza Filho, Renato Dias dos Santos Rocha, Lamir Motta Filho, Sandro Luís Araújo Alves e João Batista Sales Porto (vice-presidentes).

Ricardo César Nóbrega Chaves (1º secretário), Fabrício Freire da Silva será o (2º secretário), Adriano Porto Andrade (1º tesoureiro); Eduardo Rosas Wanderley (1º tesoureiro).

Integram o Conselho Fiscal: Marcelo Gomes de Azevedo Júnior, Henrique Santos Cirne e Shigeak Maracajá Ramos como efetivos e Hélber Souto Maior Porto, Luciano Rocha Mendes e Rodrigo Azevedo Guedes como suplentes.

Como delegados representantes junto ao Conselho da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep), foram escolhidos Lamartine Alves e Hélder Campos na condição de efetivos e Lamir Motta Filho e João Batista Sales Porto como suplentes.

 

Corretores de imóveis são legitimados e capacitados para realizarem avaliação de imóveis

O mercado de trabalho seleciona os melhores profissionais pela excelência na qualidade dos serviços prestados e na cadeia produtiva da construção civil e do mercado imobiliário não é diferente, sobretudo quanto à avaliação e perícia mercadológica de imóveis realizadas por corretores de imóveis, naturalmente habilitados a ela, pela natureza da atividade do dia-a-dia, legitimada ainda pela formação e registro no Cadastro Nacional de Avaliadores Imobiliários (CNAI).

A credibilidade e segurança jurídica são legitimadas pela Resolução n. 1006/2007 do Conselho Federal de Corretores de Imóveis, pela Lei n. 6.530/78, também pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Superior Tribunal de Justiça (STJ) através de decisão transitada em julgado (definitiva, que não pode mais ser objeto de recurso), além de várias outras decisões judiciais favoráveis aos profissionais corretores de imóveis.

Esse respaldo legal só vem fortalecer uma série de motivos que, além de autenticar, comprova a qualificação do corretor de imóveis para realizar a avaliação mercadológica de um imóvel.

Profissional especialista e qualificado

O corretor de imóveis é o único profissional no Brasil especialista em mercado imobiliário que possui formação na área. São profissionais peritos em avaliação de imóveis, que prestam esse serviço com critérios técnicos, e com base nos seus conhecimentos de mercado, experiência profissional, sobretudo, no conhecimento da comercialização de imóveis por tipologia e/ou região. E mais, possuem competência para identificar determinadas peculiaridades que não podem ser expressas através de programas avaliatórios de inferências estatísticas e regressões múltiplas. Em resumo, o corretor de imóveis tem por atividade profissional uma experiência diária com negociação imobiliária, por isso está sempre atualizado sobre o valor de mercado dos imóveis. Essa conjuntura se confirma pelo grande número de perícias, avaliações judiciais e particulares que são realizadas por esse profissional.

Fonte valiosa de informações

“É com base nessas informações e troca de experiências que muitos outros profissionais, norteiam suas avaliações, pois essas pesquisas de mercado são também essenciais para os critérios de uma avaliação”, lembra o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Paraíba, Ubirajara Marques.

“O Creci-PB possui convênios com o Tribunal de Justiça, do Trabalho, Justiça Federal e Ministério Público Estadual e é frequentemente demandado para indicar profissionais especialistas para atender a demanda de interesse desses Órgãos no que se refere às perícias e avaliações mercadológicas”, afirmou ainda o presidente.

Especialista alerta sobre qualidade de informações na declaração de inocorrência ao COAF

O relógio está acelerando e corretores de imóveis e empresas imobiliárias só têm até a próxima quarta-feira (31) para apresentar a declaração de inocorrência em 2023, de propostas, transações e operações suspeitas, passíveis de comunicação ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras, sob pena de multas irrecorríveis, cassação de autorização para o exercício da atividade profissional e pagamento de multa de até 20 milhões de reais, vedação de negócios com instituições financeiras, encerramento de contas bancárias e perda do negócio

Durante o II Seminário Internacional de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e Financiamento ao Terrorismo no Mercado Imobiliário e de Imersão do Escritório Nacional de Integridade, promovido pelo Creci-SP com apoio do Cofeci, o diretor executivo e especialista em PLD/FTP e Compliance da AML Risco Reputacional, Joaquim da Cunha Neto, destacou a importância de uma estrutura dedicada a essa tarefa, desde a avaliação de riscos até o monitoramento contínuo.

Identificação detalhada de operações

Com base no aumento de casos suspeitos a partir de 2020, ele alertou para uma abordagem proativa. “A identificação detalhada de operações, incluindo descrição dos serviços, valor e meio de pagamento, é essencial para o cumprimento eficaz dessa obrigação. A qualidade das informações é prioritária sobre a quantidade”, lembrou.

Passo a passo

Nesse sentido, Joaquim mostrou um passo a passo para que o procedimento, simples, de poucos minutos, seja feito corretamente desde antes do início até o fim, a começar pela compreensão das normas e cadastro, com aprofundamento do conhecimento das normas relevantes e cadastramento no site do Cofeci, sem em nenhum momento transferência da responsabilidade da comunicação ao COAF para terceiros.

Criação de uma estrutura mínima dedicada à tarefa, incluindo pessoas designadas, equipamentos e soluções tecnológicas para acesso a dados, priorizando o conhecimento do cliente, realização de diligência devida, simplificada para clientes de baixo risco e intensificada para os de alto risco, com avaliação do quadro de funcionários e estabelecimento de procedimentos para parceiros e fornecedores.

Quando do registro de operações, identificação de clientes e contrapartes, descrição dos serviços, indicação do valor, data e forma de pagamento e utilização de ferramentas de gerenciamento de risco para avaliação interna de riscos relacionados a clientes, produtos, serviços, operações e regiões geográficas sensíveis.

Para monitoramento de transações, a implementação de um sistema para detectar operações atípicas, sinalizando alertas e dependendo da análise da equipe. E, por fim, após a análise, proceder à comunicação obrigatória em caso de operações suspeitas, detalhando dados da operação e envolvidos.

A declaração de inocorrência, prevista na Lei n° 12.683-2012 (Prevenção à lavagem de dinheiro) e em Resolução do Cofeci deve ser feita até depois de manhã (quarta-feira/31) ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) através do site do http://www.cofeci.gov.br.

LGPD