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Corretores de imóveis aproveitam prorrogação de prazo e facilidades para pagar anuidade

Há vários anos atuando no setor de vendas, no bairro do Altiplano, em João Pessoa, o corretor de imóveis Marcos Antônio de Assis compareceu, esta semana ao Creci-PB, para quitar a anuidade 2021, aproveitando a prorrogação de prazo e facilidades concedidas pelo Órgão. A iniciativa tem atraído, a exemplo dele, muitos profissionais pessoas física e jurídica.

“Para mim foi muito bom, pois as opções apresentadas me permitiram, nesse período de pandemia, pagar a anuidade. Ganhamos nosso dinheiro honestamente e temos que estar em dia com o Creci-PB, que tem obrigações com funcionários, energia, água e nos representa de forma valiosa, através de uma fiscalização eficiente, capacitação e qualificação e benefícios em inúmeros convênios”, afirmou.

5 ou 6 vezes

O pagamento da anuidade 2021 que venceu no último dia 31 de março, pode ser feita de forma facilitada, parcelado em até 5 vezes no boleto bancário ou em até 6 vezes no cartão de crédito sem juros, conforme tabela vigente, graças à Resolução nº 1.451 recentemente publicada pelo Conselho Federal de Corretores de Imóveis e incorporada pelo Creci-PB.

Ele pode ser feito mediante boleto bancário, em até cinco parcelas, sendo a primeira à vista e as demais todo dia 15 dos meses subsequentes, estas com acréscimo compensatório de 1% ao mês.

Parcelado no cartão de crédito

Outra opção é por meio de cartão de crédito, em quantidade de parcelas segundo a data do acordo, conforme prevê a Resolução do Cofeci nº 1.440/2020, atualmente consentida em até 6 vezes sem juros se requerido acordo até o dia 15 de maio, calculado sob o valor atual da anuidade na data do acordo.

O boleto para pagamento à vista da anuidade 2021 em cota única no valor atual encontra-se disponível para impressão no site do Creci no Canal do Corretor (Serviços/Para o Corretor).

Clique aqui e imprima seu boleto.

Abecip aponta alta nos preços nominais dos imóveis residenciais em março

Apesar do resultado do IGMI-R/ABECIP em março (0,78%) ter sido superior ao anterior (0,53% em fevereiro), a variação do indicador acumulada em 12 meses caiu pelo quinto mês seguido. Todas as capitais tiveram aumentos nos preços nominais dos imóveis residenciais em março, porém apenas Rio de Janeiro, Recife e Brasília tiveram aceleração no resultado acumulado em 12 meses. Entre essas cabe destacar que, apesar desse desempenho em termos da variação acumulada em 12 meses, as duas primeiras encontram-se um patamar relativamente baixo em comparação com as demais sob essa mesma perspectiva.

Na tabela podemos ver as variações dos últimos três trimestres, sempre em comparação direta com o trimestre imediatamente anterior. O gráfico mostra a trajetória da série completa da variação percentual de trimestre contra trimestre anterior para o Brasil.

A recessão iniciada no segundo trimestre de 2020 com a chegada da pandemia interrompeu a tendência de aceleração iniciada em 2019, tendo na sequência uma forte desaceleração no terceiro trimestre de 2020. Os resultados do último trimestre de 2020 e do primeiro de 2021 interromperam essa desaceleração, dando lugar a uma estabilidade em torno do patamar do final de 2019. No entanto, esse patamar nominal não reproduz a variação real dos preços dos imóveis residenciais no Brasil, na medida em que os índices de preços ao consumidor, e principalmente no atacado, tiveram aceleração significativa no período.

Os resultados da Sondagem da Construção Civil do IBRE/FGV, refletem essa dinâmica dos preços nos últimos meses. Tanto o Índice de Situação Atual (ISA) como o Índice de Expectativas (IE), calculados de acordo com o sentimento dos empresários do setor de Construção de Edificações Residenciais, mostram que houve uma recuperação a partir da queda acentuada no segundo trimestre de 2020. O Índice de Confiança da Construção (ICST), que agrega percepções de situação atual e expectativas, chegou a atingir o mesmo nível anterior ao do início da recessão, porém vem declinando a partir daí desde o final de 2020.

O momento atual é marcado pelo recrudescimento da pandemia, que impõe restrições para a retomada do nível de atividade, e por limites fiscais para programas de incentivos e auxílios. O tempo necessário para a normalização desse cenário, e por consequência das condições de consumo e investimento da população, irá condicionar a evolução dos preços dos imóveis residenciais ao longo do restante do ano.

Fonte: Portal Radar Imobiliário

Atualização do Patrimônio Imobiliário | Por João Teodoro

Ganho de capital na venda de bens imobiliários, sob a ótica do nosso Imposto de Renda, é a diferença entre o valor de aquisição, sem qualquer correção, e o valor de alienação de qualquer bem, móvel ou imóvel. Trata-se de evidente confisco. Correção monetária nada mais é do que a atualização de valores corroídos pela inflação. Mas nem isso o governo considera. Seria justo se, anualmente, atualizássemos o valor dos bens pela inflação. No momento da venda, pagaríamos tributo sobre a diferença entre o valor atualizado e o da alienação. Isso, sim, seria ganho de capital.

Todavia, a fim de mitigar danos à sua imagem de estado arrecadador, o governo permite que bens imóveis adquiridos até o ano de 1969 (51 anos) fiquem isentos de tributação sobre ganho de capital. Daí para a frente, no entanto, o art. 18 da Lei 7.713, de 22 de dezembro de 1988, estabelece que, a cada ano, o “ganho de capital” seja tributado em mais 5%, até 1989. Daí para a frente, 100% do “ganho de capital” passou a ser considerado como receita tributável.

A Lei 8.981, de 20 de janeiro de 1995, definiu tributação de 15% sobre o “ganho de capital”. Mas a Lei 13.259, de 16/03/2016, convertida da Medida Provisória 692/2015, introduziu tabela elevando, mais uma vez, os percentuais de tributação sobre “ganho de capital”: 15%, se o valor for de até R$ 5 milhões; 17,5%, sobre parcela de valor entre R$ 5 e R$ 10 milhões; 20%, sobre parcela entre R$ 10 e R$ 30 milhões; e 22,5%, sobre parcela acima de R$ 30 milhões. Entretanto, a MP 692/2015, convertida na Lei 8.981, estabelecia percentuais bem maiores, entre 15% e 30%.

Como paliativo, antes da leonina MP 692/2015, o art. 40 da Lei 11.196, de 21 de novembro de 2005, criou os fatores FR1 e FR2, que reduzem o “ganho de capital” para imóveis adquiridos antes e depois da lei, de forma decrescente. Não deixa de ser um benefício, entre tantos malefícios. Imóveis são declarados sempre pelo valor histórico da aquisição, sem correção. Por isso, nesta quinta, 15 de abril, o Senado aprovou o PL (Projeto de Lei)nº 458, que institui REARP (Regime Especial de Atualização e Regularização Patrimonial), incluindo bens móveis e ativos financeiros.

A alíquota de tributo a ser pago pela atualização do patrimônio imobiliário será de 3%, linearmente. Menos que os 4% propostos pelo Ministério da Economia. O tributo decorrente do REARP poderá ser pago em até 36 parcelas mensais. O PL prevê prazo de 210 dias (7 meses) para adesão, mediante declaração específica, mesmo que não haja saldo de recursos declarados sobre os bens regularizados. Porém os imóveis beneficiados não poderão ser vendidos em até três anos depois da adesão, sob pena de anulação do REARP e reincidência da Lei 8.981/95.

O Projeto abrange bens de propriedade do aderente antes de 31 de dezembro de 2020. A restrição de três anos para venda pode parecer desestímulo ao mercado imobiliário. Mas não é! O retorno à aplicação da lei anterior pode ser vantajoso e aproveitará o tributo até então recolhido no REARP. O art. 3º, § 10, IV prevê que os imóveis a serem atualizados sejam avaliados por “entidade especializada”, o que, em tese, inclui Corretores de Imóveis inscritos no CNAI. Faltam agora a aprovação pela Câmara dos Deputados e a sanção presidencial.

João Teodoro da Silva

Presidente – Sistema Cofeci-Creci – 18/ABR/2021

João Pessoa ganha mais sete novos delegados de bairro do CRECIPB

Mais sete corretores de imóveis foram empossados ontem (quarta-feira) delegados de bairro do CRECIPB em João Pessoa pelo vice-presidente Lamarck Leitão, durante ato realizado na Sede do Órgão, cercado de todas as medidas preventivas ao contágio e propagação do novo coronavírus, acompanhado pelo superintendente Gustavo Beltrão.

Todos mostraram-se honrados e entusiasmados com a oportunidade de participar da exitosa gestão e contribuir para o engrandecimento da categoria.

Superação de expectativas

Raimundo Nonato da Silva Almeida, agora delegado do bairro de Mandacaru, que trabalha na área de vendas (lançamentos), disse querer, não apenas atender, mas superar as expectativas do Conselho e fazer um trabalho perfeito nesse ponto.

Por sua vez, o delegado do bairro do centro da Capital, Flávio Guilherme Pessoa Vale Cavalcante, que atua com locação e vendas em todo o estado da Paraíba, manifestou o orgulho e disposição em ajudar a categoria e andar junto com a gestão.

Fortalecimento da categoria

Já Orlando Fonseca Paiva Neto, delegado do bairro da Torre, que atua com locação e vendas, destacou a importância de participar da instituição CRECIPB para fortalecer ainda mais as ações que o Órgão vem desenvolvendo em prol dos corretores de imóveis.

Victor Mendes da Silva Filho, delegado do bairro de Oitizeiro, especialista em locação e vendas, enalteceu o significado dessa nova missão, exercida por amor ao CRECIPB. “Estarei sempre pronto a ajudar no que for possível essa profícua gestão, que tem proporcionado vários benefícios à categoria”, afirmou.

Dupla emoção

O delegado do bairro do 13 de Maio José Arnaud Marques de Souza, que atua na área de  vendas, declarou-se duplamente emocionado: pelo orgulho da profissão e pela honra de colaborar para o fortalecimento do CRECIPB e da classe, através de uma experiência que somará muito em sua vida.

Ainda nesse contexto, Bruno Ribeiro da Silva, delegado do bairro dos Novais, que atua com locação e vendas, manifestou a disposição em contribuir, por meio desse novo desafio, com a gestão do CRECIPB. Por fim, o delegado do bairro São José, Waltemir Soares do Nascimento, elogiou a iniciativa e agradeceu  a oportunidade de colaborar com a gestão, por meio da experiência acumulada ao longo de 25 anos de exercício da profissão.

Todos receberam portaria e carteira, além de um compêndio sobre legislação prática, um Manual, de ótima feição gráfica e editorial, contendo informações sobre o Sistema Cofeci-Creci, estrutura e funcionamento de Comissões, bem como as suas atribuições e competências.

“A criação, inédita, pelo CRECIPB, da figura do delegado de bairro, que amplia a representatividade do Órgão e torna ainda mais participativa a gestão, se deu a partir da cidade de João Pessoa, em setembro do ano passado”, lembra o presidente Rômulo Soares.

Sede e Delegacias do CRECIPB funcionarão normalmente nesta quarta-feira (21)

O funcionamento na Sede do CRECIPB, em João Pessoa e nas Delegacias existentes nos municípios de Campina Grande, Patos e Cajazeiras será normal nesta quarta-feira (21), em virtude de este feriado, alusivo ao Dia da Inconfidência (popularmente conhecido por Dia de Tiradentes), ter sido um dos que foi antecipado na semana compreendida entre os últimos 29 de março e 2 de abril, por meio da Medida Provisória 295, do governo do estado, com o objetivo de conter a propagação do novo coronavírus.

Nova edição do Informativo do CRECIPB já está disponível na versão digital

A 7ª edição do Informativo do CRECIPB – Retrospectiva 2020 – chegará em breve, na versão impressa, às mãos dos corretores de imóveis. Porém, a versão digital já pode ser conferida no site e redes sociais do Órgão.

Com feições gráfica e editorial agradáveis à leitura, o Informativo traz, em 24 páginas, um resumo do volume de ações, que por terem sido desenvolvidas num ano atípico, marcado pela pandemia do novo coronavírus, ganham ainda maior relevância.

Corretores de imóveis e empresas imobiliárias se sentiram acolhidos nos momentos mais difíceis, pela firmeza de propósitos e determinação da diretoria do Conselho, para junto ao governo do estado e prefeituras, garantir o exercício das atividades profissionais (atendido protocolo sanitário), acesso a linhas de crédito com condições diferenciadas e auxílio emergencial e, por meio de campanhas sociais, arrecadar e distribuir cestas básicas e donativos entre colegas em maior dificuldade.

Outras ações do Conselho, que marcaram o ano de 2020, mesmo durante enfrentamento das crises econômica e sanitária e são relembradas nesta retrospectiva, foi a continuidade, de forma virtual, do programa de educação Educacreci, com dezenas de lives e webinários; ampliação da representatividade, de forma inédita através dos delegados de bairro e criação da Comissão, pioneira entre os Regionais, da Comissão da Diversidade Sexual e de Gênero.

Confira a edição digital.

Informativo do CRECIPB 007 Retrospectiva 2020

CRECIPB pede ao presidente Bolsonaro prioridade aos corretores de imóveis na vacinação contra Covid-19

O presidente do CRECIPB, Rômulo Soares, formalizou pedido ao presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, no sentido de que os corretores de imóveis sejam inseridos no grupo de prioridade para o recebimento da imunização em face do Sars-Cov-2, causador da infecção respiratória aguda (Covid-19).

Rômulo destaca que, desde o início da pandemia, vários corretores de imóveis perderam a vida devido à contaminação pelo vírus e outras centenas desses profissionais foram infectados.

Cópias do pedido também foram encaminhadas ao Ministério da Saúde, governo estadual da Paraíba e diversas prefeituras em cujos municípios há corretores de imóveis registrados.

Instabilidades financeiras e emocionais

“Estes sobrevivem e custeiam suas despesas pessoais, familiares e profissionais, em sua grande maioria exclusivamente com os rendimentos obtidos através das transações imobiliárias que realizam e nesse período atravessam um momento de angústia e instabilidade financeira e emocional”, lembra.

E acrescenta que só no Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado da Paraíba, há 7.070 corretores de imóveis ativos, além de 501 empresas imobiliárias em atividade, o que totaliza 7.571 ativos. Já em toda a Federação são aproximadamente 480 mil inscritos entre corretores de imóveis e imobiliárias. Os profissionais e empresas em atividade empregam diversos funcionários, estagiários, bem como, movimentam a economia de toda a cadeia produtiva da construção civil, dos cartórios, das prefeituras com arrecadação de impostos cabíveis, e demais corporações interligadas.

“Através de campanhas sociais, o CRECIPB arrecadou e distribuiu  mais de 1.500 (Hum mil e quinhentas) cestas básicas aos corretores de imóveis que estavam em estado de vulnerabilidade, com grandes dificuldades financeiras, além da preocupação com a saúde e a preservação da vida dos mesmos, que por uma questão de necessidade e sobrevivência, prestam atendimento aos seus clientes de forma presencial, onde ficam expostos a contaminação do Coronavírus e consequentemente correm risco de vida”, ressalta.

Urgência da imunização

Por fim, Rômulo Soares enfatiza a urgência de se proceder a imunização desses profissionais, pessoas que se dedicam grande parte do dia, sete dias da semana, exercendo a intermediação imobiliária, prestando atendimentos presenciais, e por uma questão de necessidade, correm o risco extremo de contaminação por estarem sempre expostos e em contato com seus clientes que constantemente estão visitando imóveis, plantões, fazendo locações e aquisição de imóveis, além de frequentarem cartórios, prefeituras, construtoras, bancos, entre outras necessidades para o fechamento de negócios e a garantia do seu sustento.

Delegacia do CRECIPB em Campina Grande passará por reforma e ambientação

A Delegacia do CRECIPB de Campina Grande passará por reforma e ambientação, que incluirá a divisão de ambientes, reformulação da Sala do Corretor, adaptação e expansão do auditório, sala de reunião e espaço para copa/cozinha.

O primeiro passo para sua consecução foi dado ontem (quinta-feira), através da assinatura de contrato por mim, na condição de presidente do Órgão, com a Innovare Construções e Incorporações, que tem como responsável o empresário Antônio Rodensbuch Neto.

“A iniciativa faz parte de nossa constante busca em oferecer sempre os melhores serviços à categoria, com a maior presteza, agilidade e conforto. Nesse sentido, os profissionais que recorrerem à Sala do Corretor, disporá de climatização, telefone, internet, computadores e impressora. Nela poderão fazer contratos, recibos e acessar a internet com segurança e conforto. Além disso, iremos equipar o auditório com equipamentos de áudio e vídeo para realização de cursos, treinamentos e palestras” afirmou Rômulo.

O Conselho tem Delegacias ainda, instaladas nos municípios de Patos e Cajazeiras. Em todas, são oferecidos aos corretores de imóveis diversos serviços, a exemplo de inscrição, atendimento financeiro e informações, além de espaços para reuniões e treinamentos.

Em Campina Grande, fica localizada à Av. Dr. João Moura, 442, bairro São José e contatos podem ser feitos por meio dos números (83) 3321-6969, 2107-0407, pelo Whatsapp 99171-4737 ou ainda pelo email: [email protected]

‘Estamos vivendo um miniboom no mercado imobiliário’, diz CEO de corretora de luxo

Um alinhamento favorável de fatores, como juro baixo, disponibilidade de crédito e revalorização do papel da moradia que veio com a pandemia, provocou um miniboom no mercado imobiliário, segundo Marcello Romero, CEO da Bossa Nova Sotheby’s International Realty, imobiliária especializada em imóveis de luxo. Na sua avaliação, o movimento foi mais acentuado no segmento de alto padrão. O executivo acredita que esse mini boom seja sustentável, mas alerta que um fator de risco é a forte pressão inflacionária que há no setor e os efeitos sobre lançamentos. A seguir, os principais trechos da entrevista.

Qual é a sua avaliação do mercado, de uma maneira geral?

O que estamos experimentando é um mini boom. Ele está ocorrendo porque reunimos condições muito interessantes para a retomada da compra de imóveis. Nos últimos anos, entre 2015 e 2019, passamos por um período complicado. A taxa básica de juros, a Selic, na casa de dois dígitos fazia com que as pessoas deixassem o dinheiro aplicado na renda fixa, com praticamente zero de risco. E taxa Selic baliza os juros do crédito imobiliário, que também estavam elevados. Além disso, havia bastante incerteza, impeachment, greve dos caminhoneiros. Todos esses fatores seguraram o mercado durante esse período.

E o que mudou?

A taxa básica de juros caiu para 2% ao ano, o piso histórico, e o crédito imobiliário acompanhou. Com isso, deixar o dinheiro aplicado na renda fixa passou a não ser bom negócio. Inclusive, com os juros do crédito imobiliário baixos, as pessoas começaram a repensar se vale a pena alugar uma moradia ou adquirir um imóvel. Muitas vezes a prestação do financiamento é menor do que o valor do aluguel.

Nesse cenário de juro baixo, qual foi o efeito da pandemia?

A pandemia fez com que as pessoas repensassem o seu modo de viver e a moradia, mesmo com toda a incerteza que ela provocou. Com isso, a demanda pela compra de imóvel começou a se mostrar maior do que a oferta. Além disso, há crédito imobiliário e os juros são baixos. Houve um alinhamento de fatores que permitiu a retomada do mercado mesmo num cenário de pandemia.

Esse movimento foi acentuado para os imóveis de maior valor?

Sim. A oferta não cresceu nos últimos anos para esse segmento. Por causa da crise, as incorporadoras focaram os lançamentos no segmento intermediário. Também há uma dificuldade gigantesca no segmento de alto padrão para formar áreas. Levam dois, três, quatro, até oito anos para colocar um empreendimento desse porte de pé. Há escassez de terrenos. No caso de condomínios de campo de alto padrão a 100 quilômetros de São Paulo, não há novos empreendimentos lançados. Neste caso, levam cinco, dez anos para se ter um novo empreendimento, por conta de encontrar a área adequada, comprar a terra, aprovar o projeto, obter a licença ambiental. Por causa da pouca oferta desse tipo de imóvel, os preços aumentaram assustadoramente. A alta foi de 300% no último ano.

Esse mini boom se sustenta?

Sim. Mesmo que houver uma escalada gradual dos juros básicos, a previsão é que a Selic chegue ao final do ano entre 5% e 6%. O crédito imobiliário deve acompanhar essa subida de forma gradativa. Não vamos ter de volta de juros na casa de dois dígitos. O dólar médio deve permanecer cotado entre R$ 5,20 e R$ 5,30. Nesse cenário, o mercado imobiliário continuará sendo uma oportunidade e deve se manter aquecido, especialmente o segmento de alto padrão.

Qual o fator de risco?

Um ponto de atenção é a inflação do setor. O índice que mede a inflação da construção civil, o INCC, está bastante pressionado. Por causa dessa pressão, os incorporadores estão revendo as estratégias de lançamentos, na expectativa de que, com o avanço da vacinação, a indústria de insumos volte à normalidade e a pressão inflacionária diminua.

Fonte: Márcia De Chiara, Jornal Estado de São Paulo

Senado aprova projeto que permite atualização de valor de imóvel no IR

O Senado aprovou na última quinta-feira (15) projeto que institui o Regime Especial de Atualização e Regularização Patrimonial (Rearp), o qual permite a atualização do valor de bens móveis e imóveis e a regularização de bens e direitos que tenham sido declarados incorretamente no Imposto de Renda. O PL 458/2021, do senador Roberto Rocha (PSDB-MA), teve parecer favorável do senador Marcos Rogério (DEM-RO), na forma de um substitutivo, e segue agora para análise da Câmara dos Deputados.

O Reap será instituído para atualização, por pessoa física, do valor de bens móveis e imóveis adquiridos com recursos de origem lícita e localizados no território nacional. E também para a regularização, por pessoa física ou jurídica, de bens ou direitos de origem lícita que não tenham sido declarados ou tenham sido declarados com omissão ou incorreção em relação a dados essenciais.

Bens e direitos são tudo aquilo que uma pessoa possui. Bens imóveis são casas, apartamentos, lojas e outras edificações. Entre os bens móveis, estão automóveis, aeronaves, embarcações e ativos financeiros, como é o caso das ações.

Em relação a imóveis, não há, atualmente, previsão legal de atualização do valor a preço de mercado. Esse valor somente pode ser alterado na declaração de Imposto de Renda quando forem feitas despesas com construção, ampliação ou reforma. Ainda assim, isso só será permitido se os gastos puderem ser comprovados com notas fiscais e recibos.

Com isso, afirma o autor do projeto, a declaração não reflete a situação patrimonial do contribuinte, pela defasagem existente entre os valores históricos declarados e os preços de mercado. “Essa defasagem gera problemas para os contribuintes, como a dificuldade de comprovação patrimonial junto a instituições financeiras para obter crédito”, avalia Rocha.

Alterações

O texto original do senador Roberto Rocha previa redução da alíquota sobre o ganho de capital para 1,5%. Mas, no substitutivo, o relator Marcos Rogério elevou essa alíquota para 3%, a ser cobrada sobre a diferença entre o valor do bem móvel ou imóvel atualizado e o seu custo de aquisição, considerada acréscimo patrimonial.

Atualmente, a alíquota sobre ganhos de capital é de 15% para até R$ 5 milhões, 17,5% para até R$ 10 milhões, 20% para até R$ 30 milhões e 22,5% para ganhos superiores a R$ 30 milhões.

“A alíquota de 1,5% representa apenas um décimo da menor alíquota atualmente em vigor para o ganho de capital. A alíquota é fixada em 3%, portanto, o dobro da prevista no PL original. Essa alteração manterá o interesse pelo benefício proposto e ampliará a arrecadação esperada com a aprovação do PL”, justifica Marcos Rogério no relatório. Segundo ele, o Ministério da Economia encaminhou proposta sugerindo alíquota de 4%.

No caso da regularização, o montante dos ativos regularizados será considerado acréscimo patrimonial adquirido em 31 de dezembro de 2020, ainda que nessa data não exista saldo ou título de propriedade, sujeitando-se a pessoa física ou jurídica ao pagamento do Imposto sobre a Renda, a título de ganho de capital, com alíquota de 15%.

Os senadores não chegaram a consenso sobre o valor de multa a ser aplicada no caso de regularização dos bens. O líder do governo, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), defendeu adoção de multa de 15%, além de pagamento do imposto no mesmo valor, nos moldes da lei que trata da repatriação de bens no exterior, mas concordou em voltar a debater o tema durante a tramitação do projeto na Câmara.

A adesão ao Rearp será feita no prazo de até 210 dias, contados a partir da data de entrada em vigor da lei, com a entrega da respectiva declaração e o pagamento do imposto em quota única ou em até 36 quotas iguais, mensais e sucessivas, acrescidas de juros equivalentes à taxa Selic. Inicialmente, o relator propôs 60 meses para o pagamento, mas fez a alteração em Plenário para atender reivindicação do líder do governo, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).

Estudo feito pela Consultoria de Orçamentos, Fiscalização e Controle do Senado Federal estimou, com a adesão à modalidade de atualização pelo Rearp, aumento de arrecadação de R$ 945 milhões para o ano de 2021, de R$ 271 milhões para o ano de 2022 e de R$ 400 milhões para o ano de 2023. Esses dados levam em consideração apenas a possível atualização de bens imóveis adquiridos por pessoas físicas.

Regularização de bens e direitos

O substitutivo ressalta que a regularização se aplica a bens ou direitos de origem lícita, mantidos no Brasil, que não tenham sido declarados ou tenham sido declarados com omissão ou incorreção em relação a dados essenciais.

Entre esses bens e direitos, estão: depósitos bancários, certificados de depósitos, cotas de fundos de investimento, instrumentos financeiros, apólices de seguro, certificados de investimento ou operações de capitalização, depósitos em cartões de crédito, fundos de aposentadoria ou pensão; operação de empréstimo com pessoa física ou jurídica; recursos, bens ou direitos de qualquer natureza, integralizados em empresas sob a forma de ações, integralização de capital, contribuição de capital ou qualquer outra forma de participação societária ou direito de participação no capital de pessoas jurídicas com ou sem personalidade jurídica; ativos intangíveis de qualquer natureza, como marcas, copyright, software, know-how, patentes e todo e qualquer direito submetido ao regime de royalties; bens imóveis em geral ou ativos que representem direitos sobre bens imóveis; e veículos, aeronaves, embarcações e demais bens móveis sujeitos a registro em geral, ainda que em alienação fiduciária.

A opção pelo Rearp deverá ser feita em declaração única de regularização específica. Marcos Rogério aceitou emenda do senador Fabiano Contarato (Rede-ES) para que essa declaração seja acompanhada de informações sobre a origem do bem, de forma a garantir sua licitude.

O relator também aceitou emenda do senador Alvaro Dias (Podemos-PR) que impede que apenas as informações relativas ao contribuinte, prestadas no âmbito do Reap, sejam divulgadas. O objetivo, afirma o senador, é garantir a transparência de outras informações não sigilosas, como o montante total arrecadado, penalidades pecuniárias perdoadas e a renúncia de receita ocasionada pelo regime.

A regularização dos bens e direitos e o pagamento do imposto implicarão o perdão de dívidas decorrentes do descumprimento de obrigações tributárias diretamente relacionados a esses bens e direitos em relação a fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2020.

Extinção de punibilidade

Marcos Rogério acatou parcialmente emenda do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que trata da extinção de penas por crimes tributários. A sugestão de Jereissati visava alterar a Lei 9.249, de 1995, que trata do Imposto de Renda. O relator preferiu, no entanto, incluir um capítulo sobre extinção de punibilidade no próprio substitutivo, sem alterar a lei.

Para agilizar a votação do texto em Plenário, o relator concordou em alterar o artigo 6º do projeto, alvo de crítica dos senadores, retirando os incisos que anulavam a extinção de punibilidade nos crimes contra a ordem financeira no caso da regularização do patrimônio.

Segundo o substitutivo, o pagamento integral do tributo e o cumprimento das demais condições previstas no texto antes de decisão criminal extinguirá, em relação a recursos, bens e direitos a serem atualizados ou regularizados, a punibilidade dos crimes praticados até a data de adesão ao Rearp. Entre esses crimes, estão omitir informação ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias, fraudar a fiscalização tributária, e falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata ou qualquer outro documento relativo à operação tributável.

Será excluído do regime, na modalidade regularização, o contribuinte que apresentar declarações ou documentos falsos relativos à titularidade e à condição jurídica dos bens móveis, imóveis ou direitos declarados, bem como os relativos à comprovação de que o valor dos ativos declarados corresponde ao valor de mercado apurado. Caso a exclusão ocorra, serão cobrados os valores equivalentes aos tributos, multas e juros que seriam aplicáveis, deduzindo-se o que houver sido anteriormente pago, sem prejuízo da aplicação das penalidades cíveis, penais e administrativas.

Discussão

Líder do governo, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) reconheceu a importância do projeto, mas observou que, apesar de todas as negociações, o governo tinha resistência ao texto e defendeu a alteração de cinco tópicos do projeto.

— É preciso construir um entendimento. O governo está distante de um compromisso de sanção. Quando o projeto chegar à Câmara, poderemos avançar contra cinco pontos. O governo é contra todo o capítulo da regularização, seria importante a imposição de multa a ser definida. O governo também é contra a alíquota de 3%, o governo defende 4%. Há resistência quanto à inclusão de bens móveis, pois alarga muito o programa. O prazo de 60 meses é muito excessivo — afirmou.

Marcos Rogério destacou que o substitutivo foi aperfeiçoado com o acolhimento de algumas emendas de senadores, tendo passado por “crivos de diálogos e atenção” com o Ministério da Economia e a Receita Federal.

No relatório lido em Plenário, Marcos Rogério reiterou a gravidade da situação do país, sob a perspectiva sanitária e econômica, e disse que o combate à pandemia da covid-19 exige vultosas somas de recursos públicos para investimentos em saúde e ampliação da rede hospitalar, com destaque para o aumento necessário do número de unidades de terapia intensiva. O relator disse ainda que, além de ser imprescindível manter investimentos públicos para alavancar a atividade econômica, a ampliação da carga tributária não pode ser a primeira medida adotada pelo governo federal para custear as despesas de saúde pública, o que exige a adoção de outras soluções para a elevação imediata da arrecadação.

— Esse parece ser o caminho trilhado pelo PL 458/2021, pois permite condição especial para que titulares de bens móveis ou imóveis optem por atualizar os valores históricos de seus bens mediante o pagamento de Imposto sobre a renda em patamar reduzido, bem como autoriza a regularização de bens e direitos de origem lícita que não tenham sido declarados ou tenham sido declarados com omissão em relação a dados essenciais. O acolhimento do projeto é necessário, a fim de que sirva de importante alternativa para o aumento da arrecadação tributária — disse Marcos Rogério.

Carga tributária

Autor do projeto, o senador Roberto Rocha (PSDB-MA) disse que o texto surgiu durante as discussões das reformas tributária e administrativa. Ele esclareceu que o projeto não aumenta a carga tributária, não cria novos impostos e vai permitir arrecadação bilionária do governo federal e dos governos estaduais e municipais.

— Esse projeto é socialmente justo porque tira do andar de cima para dar para o andar de baixo. O objetivo do projeto e dar possibilidade de regularizar o patrimônio e aumentar a capacidade de endividamento para ter acesso ao crédito — afirmou.

O senador Eduardo Braga (MDB-AM) votou favoravelmente ao projeto, mas ressaltou que o momento atual, em pleno regime de pandemia, é inconveniente para deliberar remotamente sobre matérias tributárias, sem a participação das comissões permanentes do Senado.

Em resposta aos senadores, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, esclareceu que o texto não altera normas penais em vigor, mas trata das consequências penais em relação a um programa tributário adequado e pertinente.

Pacheco explicou ainda que a jurisprudência atual é absolutamente pacífica em relação a extinção da punibilidade quando do pagamento do tributo, tendo em vista a vigência de diversos dispositivos legais introduzidos na legislação em vigor.

— O projeto interessa ao governo e ao contribuinte interessado em atualizar seu patrimônio — afirmou o presidente do Senado.

Aumento da arrecadação

O senador Esperidião Amim (PP-SC) endossou a fala de Eduardo Braga, e disse que tratar de imputabilidade, que é uma questão penal, e de valoração com recomposição de valores patrimoniais, sem atuação das comissões permanentes, é um risco conjunturalmente inconveniente”.

O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) afirmou que o projeto favorece o aumento da arrecadação.

— O governo precisa fazer caixa para atender programas sociais. Temos programas de orçamento. Esse Orçamento que aprovamos vai ter que ser corrigido e acho que isso vai aumentar a arrecadação do governo pela inclusão das empresas. Tenho certeza que haverá adesão muito grande. Espero que a Câmara aprove rapidamente o projeto — afirmou.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) apontou a desvalorização atual de muitos imóveis, e disse que o projeto abre uma brecha para que todos aqueles que queiram atualizar o valor do patrimônio, sobretudo propriedades rurais e sítios, antigamente avaliados em R$ 5 mil, e que hoje, em valores de mercado, passam de R$ 1milhão, afirmou.

O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) também questionou dispositivos do projeto.

— O projeto não tem previsão do que vai ser recolhido e o que vai ser regularizado, o quanto se vai renunciar. A alíquota de 3% é menor que a de ganho de capital, que é de 15%. Isso vai incentivar a irresponsabilidade fiscal, risco de abuso e falta de progressividade. A possibilidade de extinção da punibilidade pode favorecer lavagem de dinheiro,

A senadora Kátia Abreu (PP-TO) defendeu o texto votado em Plenário.

— Se não aprovar, não teremos multa, nem 1,5% e nem parcelamento de 60 meses. Não sei como o líder do governo pode prever prejuízo que não existe. Isso aqui vai aumentar a capacidade de endividamento das empresas para tomarem crédito. É um instrumento de regularizar para tornar possível a declaração do patrimônio. O projeto veda declarações falsas, o projeto é simples, o governo não pode confundir um projeto de atualização patrimonial com projeto arrecadatório — afirmou.

Os senadores Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) e Rogério Carvalho (PT-SE) defenderam a retirada de pauta do projeto para aprofundamento da discussão do projeto.

Renúncia fiscal

Em resposta aos senadores, Marcos Rogério disse que, ao contrário da atualização patrimonial, a regularização prevista no projeto não apresenta estimativa porque o Estado não tem conhecimento do patrimônio existente.

— Não há renúncia de forma objetiva direta, porque esse patrimônio não é conhecido pelo Fisco. O projeto trata de um regime temporário e especial. O Estado não pode se valer de uma prova que a própria parte está produzindo para puni-lo, não pode a administração lançar mão de um programa que estimula o contribuinte a fazer a regularização e, daqui a pouco, fazer uso das mesmas informações para punir o contribuinte na esfera penal ou criminal — afirmou.

O relator disse ainda que o projeto obriga a explicitar a origem lícita do patrimônio, ao permitir que o contribuinte de boa fé promova a regularização, mas sujeito a todas as imputações legais no caso de informações falsas.

— Não estou inovando na matéria, isso se deu no caso da repatriação de bens. Esse projeto coloca uma regra que tem período de validade, um regime especial, na esteira do que já é reconhecido ou praticado no campo jurisdicional. O pagamento do tributo, ainda fora do tempo, é causa de extinção da punibilidade, está de acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) — concluiu Marcos Rogério.

Fonte: Agência Senado

Reunião e visitas marcam agenda de trabalho do presidente do CRECIPB em Campina Grande

O presidente do CRECIPB, Rômulo Soares, iniciou ontem (quinta-feira), movimentada agenda de trabalho na cidade de Campina Grande, realizando reunião na Delegacia local, com o 2º vice-presidente Marcos Rodrigues, os conselheiros estaduais Garibaldi Porto, Thiago Guerra, Thommas Rodrigues e a diretora das prerrogativas das mulheres corretoras de imóveis, Ângela Renata.

A extensa pauta versou sobre ações do Órgão para a cidade, estratégias de fiscalização, planejamentos de cursos, bem como de evento comemorativo ao Dia das Mães.

Em seguida, Rômulo visitou várias imobiliárias, a exemplo da Remax Viva Imóveis, onde foi recebido pelos corretores Joca Crispim (diretor), Ana Maria e Amanda Cardoso, e realizou ainda visita a empresa Wanderley Construções, sendo recebido pelo diretor Eduardo Wanderley. Em todas as ocasiões, acompanhado do superintendente Gustavo Beltrão, ele deu orientações, dirimiu dúvidas e colheu sugestões para o desenvolvimento do mercado imobiliário da região.

Como sempre, o feedback foi muito positivo, pela oportunidade de atualização de conhecimentos e interatividade.

CRECIPB empossa delegados de município de Gado Bravo e de bairro em Campina Grande

Os corretores de imóveis Jussie Gomes da Silva e Cristiane Virginio Alves, foram empossados, respectivamente, delegados do CRECIPB do município de Gado Bravo e do bairro Santo Antônio de Campina Grande.

Ambos receberam ontem (quinta-feira) das mãos do presidente do Órgão, Rômulo Soares, na Delegacia de Campina Grande, certificados, carteira, manual do delegado e legislação.

Na ocasião, ele falou sobre a atuação que terão, auxiliando a fiscalização, acompanhando o mercado imobiliário, inclusive os construtores e orientando colegas, além das ações e competências do Conselho. O ato foi acompanhado pelo superintendente Gustavo Beltrão.

A iniciativa, inédita, do Conselho, visa tornar a atual gestão ainda mais participativa, como também ampliar a capilaridade de representação já existente por meio das Delegacias municipais de Campina Grande, Patos e Cajazeiras.

Financiamento imobiliário deve bater novo recorde este ano

A redução da taxa de juros e a adesão a modalidades como consórcio de imóveis e home equity vão aumentar a performance do setor imobiliário no que diz respeito a financiamento. A previsão de crescimento é de 27% em relação ao ano passado, que teve recorde histórico comparado a 2019.

Segundo dados da Associação Brasileira de Entidades de Créditos Imobiliário e Poupança (Abecip), em 2020, o financiamento imobiliário movimentou R$ 123,97 bilhões em todo o país, 57,5% a mais que em 2019. A grande redução das taxas de juros – o menor patamar já atingido na história do crédito imobiliário – e a chegada da pandemia foram catalisadores desse crescimento.

A previsão da Abecip para este ano de 2021 é que cerca de R$ 157 bilhões sejam movimentados em transações imobiliárias. O crescimento de 27% em relação a 2020 é esperado pela associação, apesar do cenário de incerteza, por conta da pandemia, e do temor do mercado de uma possível alta da taxa Selic.

A ACT – Assessoria para Crédito Imobiliário, empresa de Salvador-BA que atua em todo o País, que tem entre seus ramos de atuação facilitar o acesso ao crédito para compra de imóveis, registrou crescimento de 70% em financiamento imobiliário, comparado a 2019. A estimativa da ACT para este ano de 2021 também é bem positiva: geração de 50% de financiamentos imobiliários a mais em relação ao ano passado.

“As pessoas sabem que comprar um imóvel é um dos melhores tipos de investimento. Entretanto, por conta dos juros altos, muitos deixaram o dinheiro ‘dormir’ em aplicações financeiras, enquanto estavam à espera de oportunidades. Com a queda das taxas e o cenário de pandemia, a ideia de adquirir um imóvel voltou com força”, explica o diretor operacional da ACT Assessoria, Tom Oliveira.

Por conta da pandemia do novo coronavírus, muitas pessoas tiveram que passar mais tempo dentro de suas residências, inclusive, tendo que trabalhar em casa. Com isso, houve aumento na procura por casas ou apartamentos mais espaçosos ou com mais cômodos, aquecendo o mercado de primeira residência e também o de segunda residência.

Para quem está aguardando a melhor oportunidade

Antes de finalizar uma compra por meio do uso de crédito imobiliário, é fundamental o cliente fazer uma avaliação técnica das opções disponíveis no mercado, tanto no comparativo aos bancos, quanto em relação às opções de um mesmo banco. “Não se trata apenas de comparar a taxa efetiva de juros. Nesse processo, é preciso verificar aspectos como linhas com indexador TR, IPCA ou poupança, até o sistema de amortização”, explica Tom Oliveira, diretor operacional da ACT Assessoria.

Para essa avaliação técnica de qual é o melhor negócio, a consulta a um especialista é uma importante ajuda. “A assessoria pode buscar alternativas como o consórcio de imóveis, caso haja a possibilidade de compra planejada, ressalta Hélio Oliveira, diretor comercial da ACT Assessoria. Existem soluções menos conhecidas do grande público, como o home equity que podem ser usadas em determinadas situações para viabilizar compras agressivas não passíveis de financiamento direto naquele momento. O home equity tem destinação livre e serve também para investimentos e equalização de dívidas, afirma Hélio Oliveira diretor comercial da ACT Assessoria.

Fonte: Portal Radar Imobiliário

Temas e palestrantes de cursos para corretores do Sertão são discutidos em reunião

Temas, palestrantes e outros aspectos sobre cursos para os corretores de imóveis da região polarizada pelos municípios de Patos, Sousa e Cajazeiras, foi um dos assuntos discutidos durante reunião ocorrida ontem (quarta-feira), entre o presidente do Creci-PB, Rômulo Soares e o conselheiro estadual e membro da Turma de Julgamento, Rui Moreira, na Delegacia do Órgão, em Patos. do Órgão.

A agenda de Rômulo na cidade de Patos – acompanhado do superintendente Gustavo Beltrão – constou ainda de visitas a escritórios e empresas imobiliárias, ocasiões em que ouviu sugestões e teceu considerações acerca da importância do regular funcionamento do mercado.

Corretores de imóveis estão mais próximos de poderem ser MEI

O Projeto de Lei Complementar (PLP 30/2021) pode ser ampliado, se forem aprovados três destaques nesse sentido, o que permitirá a inclusão da categoria profissional de corretor de imóveis nas regras do Microempreendedor Individual (MEI). O texto-base, com relatório do senador Carlos Viana (PSD-MG), foi aprovado ontem (quarta-feira) e retorna ao Plenário na próxima semana.

Estamos confiantes em mais esta conquista para a categoria, que virá reconhecer o empenho desenvolvido pelo Sistema Cofeci-Creci, que através do presidente João Teodoro, não tem medido esforços para que esse objetivo seja alcançado. Na condição de presidente do Creci-PB, muito me orgulha vir incorporado a essa luta.

Parlamentares também pediram a inclusão de outras categorias, como jornalistas, esteticistas, professores particulares e publicitários. O texto volta ao Plenário na próxima semana.

Como é hoje

Atualmente, o MEI é voltado aos profissionais que não possuem uma regulamentação legal (Lei n. 6.530/78), o que não é o caso dos corretores de imóveis, que precisam ser registrados no Creci e possuem um Código de Ética estabelecido, além de serem regidos em mais de um artigo na Constituição Federal e no Código Civil Brasileiro.

É, portanto, um profissional reconhecido e não pode ser beneficiado com o referido cadastro. A confusão se deu quando da publicação da Lei Complementar n. 128/2008, que criou a figura do microempreendedor que trabalha de maneira individual

À época, os corretores de de imóveis foram autorizados apenas e tão somente a efetuar cadastro no Simples Nacional e passaram a ter uma carga tributária reduzida pelo governo federal, de 17% para 6%..

Para ser um MEI é necessário antes ter cadastro no Simples Nacional, mas só o fato de efetuar esse cadastro não torna esse corretor um microempreendedor individual

Vantagens de ser MEI

São várias, dentre elas, o direito à previdência social, modelo simplificado de tributação, inscrição no CNPJ sem custo e sem burocracia; direito a benefícios previdenciários: aposentadoria por idade ou por invalidez, auxílio-doença, salário-maternidade e pensão por morte (para a família);

E mais: acesso a produtos e serviços bancários, como crédito, com condições especiais para Microempreendedor Individual;

modelo simplificado de tributação, com um valor mensal relativamente baixo e fixo referente aos tributos (INSS, ISS ou ICMS); inscrição no CNPJ sem custo e sem burocracia; possibilidade de emitir nota fiscal; oportunidade de vender para o governo e acesso a apoio técnico do Sebrae.

Curso capacita corretores de imóveis a se tornarem especialistas imobiliários internacionais

Os corretores que se destacam no mercado imobiliário têm como diferenciais o conhecimento e as constantes atualizações, que são imprescindíveis para o alcance de resultados positivos no desenvolvimento do trabalho, sobretudo num mundo cada vez mais globalizado, com várias chances de negócios no exterior.

Uma valiosa oportunidade nesse sentido, de se conectar globalmente, estudando com corretores de imóveis de todo o Brasil e de Portugal, ocorrerá entre os próximos dias 26 a 30 de abril, quando da segunda edição Luso–Brasileira do CIPS On Line.

Serão cinco dias para mudar e ampliar o network, e tornar-se um especialista em negócios imobiliários internacionais. O CIPS (Certified International Property Specialist) é a certificação da NAR (National Association of Realtors®️), maior Associação de Corretores de Imóveis do mundo.

Negociações globais

“O CIPS me mostrou uma gama de possibilidades de atuação internacional. Me deu confiança e motivação para agir e me desenvolver mais. Hoje minhas negociações são globais. Para quem procura tesouros, o curso te leva ao mapa, mas também ensina que quem caminha até ele é você”, afirma, com propriedade, a diretora de Relações Internacionais do Creci-PB, Thamara Bastos Silva.

Inscrições e informações

Para se inscrever é simples basta clicar bit.ly/CIPS_2021_ON_LINE

Maiores informações podem ser obtidas através do [email protected] ou do número (41) 9967-62197. O evento conta com apoio do Sistema Cofeci-Creci, Premier Turismo, National Association Realtors e CIPS.

Sistema Cofeci-Creci potencializa divulgação da nova edição do Saber Imobiliário

Assessores de imprensa e de marketing de Creci’s de todo o país participaram na tarde desta quarta-feira (14), de reunião virtual com o presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), João Teodoro e a representante do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no estado do Paraná, Janei Queiroz.

A pauta central do encontro constou da convergência de esforços, através da comunicação, em fazer chegar aos corretores de imóveis de todo o país a oportunidade daquele que já é considerado o maior evento do ano para a categoria: o Saber Imobiliário, edição 2021. O Creci-PB esteve representado pelos assessores Cândido Nóbrega e Raphael Lins.

O evento, que ocorrerá on-line e com tradução em libras, entre os próximos dias 3 a 6 de maio, sempre das 19h30 às 21h30, tem por objetivo promover a inovação e transformação no trabalho dos profissionais do mercado imobiliário, capacitando-os por meio da indução e gestão do conhecimento ofertados por profissionais renomados do setor.

A realização é do Sistema Cofeci-Creci, com apoio do Sebrae e patrocínios da Homer e iGlobal. A certificação conjunta aos participantes se dará pelo Cofeci e Creci’s.

Inscrições e informações

As inscrições podem ser feitas de forma rápida e simples através do site http://projetosaberimobiliario.com.br/, onde podem ser obtidas maiores informações, a exemplo da programação, temas das palestras gratuitas e (vasto) currículo dos conceituados palestrantes. Para acompanhar as novidades e informações pelo Instagram, o perfil é o @saberimobiliario2021.

LGPD